A igreja Mars Hill, sediada em Seattle, que possui de mais de 10 mil membros em nove locais de reunião diferentes, é uma usuário constante do Facebook, Twitter e YouTube, afirma Nick Bogardus, porta-voz da igreja. Mark Driscoll, seu pastor e fundador (foto), tem cerca de 160 mil seguidores no Facebook e no Twitter, e a igreja possui cerca de 60 mil amigos e seguidores nesses novos meios de comunicação, assegura Bogardus.
O use de mídias sociais pelos religiosos está crescendo muito, tanto nas igrejas menores e conservadoras, quanto nas megaigrejas, diz Sarah Bailey Pulliam, editora da revista Christianity Today.
“A preocupação de que as mídias sociais possa prejudicar a reunião das pessoas para adorarem juntas está desaparecendo”, diz ela. “Você tem que usar com cautela, como qualquer outra coisa”, diz Baker. “Não é Facebook que provoca essa desconfiança, são as pessoas.”
Com certeza, as mídia sociais “abrem uma oportunidade para criar relacionamentos de verdade”, acrescenta o porta-voz. Como exemplo, ele menciona uma mãe solteira que visitou a igreja pela primeira vez e postou um agradecimento pelo sermão no Facebook na segunda-feira seguinte.
“Pastor Mark respondeu a ela, dizendo: ‘Por favor, procure a mim ou outro de nossos pastores da próxima vez que vier, assim poderemos nos conhecer melhor’”, lembra Bogardus.
Para o rabino Jeremy Barras, do Templo Beth-El, de Fort Myers, Flórida, o Facebook é uma ótima maneira de manter contato com membros mais jovens da sinagoga. “É incrível, pois você pode telefonar ou mandar um e-mail para eles e nunca receber uma resposta”, diz Barras. “Mas basta mandar uma mensagem no Facebook e você recebe uma resposta em poucos minutos.”
“Ao longo da história, os líderes religiosos sempre foram resistentes às novas tecnologias de seu tempo, seja a imprensa, o rádio ou a TV”, diz Dell deChant, professor e presidente adjunto de estudos religiosos na Universidade do Sul da Flórida, em Tampa. “Mas a era digital parece ter um impacto singular. As redes sociais tendem a ser uma influência democratizante. Todo mundo pode dar sua opinião e geralmente não é assim que a religião funciona”, acredita DeChant.
Howard Coachman, 59 anos, é membro da Primeira Assembléia de West. Ele diz que ter o seu pastor como amigo no Facebook lembra-lhe de editar suas postagens. “Isso me impede de falar o que não devo, porque penso, ‘o pastor Corey pode ler isso’”, afirma Coachman.
Fonte: PavaBlog
Tradução e edição: Jarbas Aragão.
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