Ao iG, cantor reivindica direitos autorais pela execução da música, fala de trabalho gospel e comenta revelações de Xuxa
Difícil achar um único brasileiro que nunca tenha escutado "Ilariê", composta em 1987 - há 25 anos - por Cid Guerreiro para "Xou da Xuxa 3". Com 10,5 milhões de cópias, o álbum entrou para o Guiness Book como o disco nacional com o maior número de vendas, e “Ilariê” ficou 20 semanas em primeiro lugar nas paradas em 1988.
Além do sucesso nacional, a música foi traduzida para 80 línguas, afirma o cantor ao iG, por telefone, de Fortaleza, onde mora atualmente.
Músico gospel há oito anos, desde que foi levado a um louvor na casa de Carla Perez e Xanddy, Cid afirma que ganhou "rios de dinheiro" com direitos autorais na época do lançamento de "Ilariê", mas que hoje essa renda "não é como deveria".
Afirmando sempre que "não quer mais ganhar almas, e sim cuidar de almas", o baiano conta que está se preparando para entrar com uma ação contra o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad), órgão responsável pela arrecadação e distribuição dos direitos autorais de execução musical no país.
Cid afirma que pretende cobrar o Ecad porque não estaria recebendo os direitos referentes à execução da música em buffets infantis e em carnavais fora de época. Procurado pela reportagem doiG, o Ecad diz que não tem conhecimento de qualquer irregularidade: “Nunca soubemos que essa música ainda era tocada em carnavais ou buffets”.
Leia abaixo a entrevista com Cid Guerreiro.