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"Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever - inclusive a sua própria história." Bill Gates

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segunda-feira, 30 de maio de 2011

Liberdade de crença: um passo atrás?

Por Claudio Moreira
Teólogo, pastor e jornalista

Como qualquer nação do mundo, o Brasil também gosta de, vez por outra, ressaltar perante a comunidade internacional alguns dos traços culturais que o tornam diferente do restante das nações. Mais do que simples país do futebol, o Brasil sempre prezou ser reconhecido como uma pátria multiétnica e de absoluta liberdade religiosa. O país que na visita do papa João Paulo II em 1981 era considerado o maior país católico do mundo, é hoje também o segundo maior país protestante, o maior país pentecostal e também o maior país do espiritismo, tudo isso sem ter perdido a liderança no rebanho católico romano. É também a terra onde judeus e muçulmanos são vizinhos em zonas comerciais, construindo um ambiente de tolerância e absoluta liberdade religiosa. Várias vezes, os presidentes da nação referiram-se, quando em solo estrangeiro, à liberdade de credo como uma das marcas mais distintivas da identidade nacional.

Mas nem sempre a liberdade religiosa foi absoluta no Brasil. A religião oficial do Império era exclusivamente a católica romana, e o brasileiro não católico era um cidadão de segunda classe, que não poderia ocupar cargos públicos, por exemplo. A existência de outros credos era oficialmente tolerada, desde que praticassem sua fé exclusivamente dentro de seus locais de culto, que não poderiam ter nem mesmo a aparência exterior de templo. É por esta razão que a maioria das igrejas evangélicas brasileiras, até o dia de hoje, não possui torres, sinos ou outros traços arquitetônicos semelhantes. O cristão evangélico tinha a manifestação de sua fé restrita exclusivamente ao templo, porque para a Coroa a fé evangélica era um credo estrangeiro que atentava contra a identidade nacional. Mais tarde, no período republicano, mesmo com a separação oficial entre Igreja e Estado, a ameaça hegemonista sempre rondou de perto os evangélicos, roçando as franjas do autoritarismo. Foram inúmeras as igrejas protestantes destruídas por ordem de sacerdotes e freis no Nordeste, do que dá testemunho a literatura de cordel.

Homofobia, um esclarecimento necessário

"Esse projeto de lei cria uma classe privilegiada distinta das demais"

A palavra homofobia está na moda. No mundo inteiro discute-se a questão do homossexualismo. Em alguns países já se aprovou a lei do casamento gay. Aqui no Brasil, tramita no congresso um projeto de lei (PL 122/2006), que visa a criminalização daqueles que se posicionarem contra a prática homossexual. O assunto que estava adormecido, em virtude de firme posição evangélica contra o referido projeto de lei, mormente na efervescência da campanha política de 2010, ganhou novo fôlego com a nova proposta da senadora Marta Suplicy (PT-SP), que pleiteia a reclusão de cinco anos, em regime fechado, para quem se posicionar publicamente contra o homossexualismo. Diante desse fato, quero propor algumas reflexões:

Em primeiro lugar, esse projeto de lei fere o mais sagrado dos direitos, que é a liberdade de consciência. Que os homossexuais têm direito garantido por lei de adotarem para si o estilo de vida que quiserem e fazer suas escolhas sexuais, ninguém questiona. O que não é cabível é nos obrigar, por força de lei, concordar com essa prática. Se os homossexuais têm liberdade de fazer suas escolhas, os heterossexuais têm o sagrado direito de pensar diferente, de serem diferentes e de expressarem livremente o seu posicionamento.

Em segundo lugar, esse projeto de lei cria uma classe privilegiada distinta das demais. O respeito ao foro íntimo e à liberdade de consciência é a base de uma sociedade justa enquanto a liberdade de expressão é a base da democracia. Não podemos amordaçar um povo sem produzir um regime totalitário, truculento e opressor. Não podemos impor um comportamento goela abaixo de uma nação nem ameaçar com os rigores da lei aqueles que pensam diferente. Nesse país se fala mal dos políticos, dos empresários, dos trabalhadores, dos religiosos, dos homens e das mulheres e só se criminaliza aqueles que discordam da prática homossexual? Onde está a igualdade de direitos? Onde está o sagrado direito da liberdade de consciência? Onde o preceito da justiça?

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Não importa se jogador tem namorado ou namorada, diz Bernardinho

Por Mariana Bastos

Acostumado a usar a palavra meritocracia quando se refere à sua seleção, Bernardinho afirma já ter trabalhado com muitos jogadores e jogadoras homossexuais ao longo de sua carreira como técnico. Um dos seus comandados foi Michael, meio de rede do Vôlei Futuro. Na semifinal da Superliga, o atleta foi alvo de ofensas homofóbicas por parte da torcida do Cruzeiro.
    Michael (centro) é jogador do Vôlei Futuro
    Michael (centro), em jogo do Vôlei Futuro
    "O Michael, que se declarou homossexual, trabalhou comigo na seleção B. Ele é um cara do bem, bacanérrimo. Adorei trabalhar com ele. O resto não interessa. Ponto. Se o jogador quer pintar o cabelo ou se tem um namorado ou namorada, tanto faz", afirma o treinador. "Aqui pouco importa se o cara é homossexual, bissexual, transexual, se é branco, preto, amarelo ou roxo. Se ele jogou bem, é um cara correto, vai ter espaço aqui."
    Bernardinho conta que já escutou xingamentos vindos das arquibancadas brasileiras até mesmo contra atletas que defendiam o Brasil. 

    "O Michael, quando estava na seleção brasileira juvenil, foi xingado pela torcida jogando no Brasil", relata "Tenho jogadoras de seleção brasileira que já saíram de quadra chateadas porque tinha gente gritando sapatão e eu sabia que eram homossexuais." 

    O técnico só se queixa de um certo oportunismo após o episódio em que Michael foi xingado de "viado" pela torcida mineira. Três dias depois da partida, o jogador assumiu publicamente sua orientação sexual e, seu clube, pediu punições severas ao rival Cruzeiro pela atitude dos torcedores. O Vôlei Futuro ainda promoveu ações de combate à homofobia, com seus jogadores usando uniformes de treino rosa e o líbero com uma camisa arco-íris. 

    "O que me preocupa naquela história toda é usar isso de uma forma excessiva e não discutir seriamente a questão do preconceito, transformar aquilo numa parada de apoio aos homossexuais. Vamos combater homofobia de verdade. Eu apoio totalmente. Ninguém pode sofrer preconceito de qualquer tipo. Isso tem a ver com falta de educação, de clareza de ideias. Mas confesso que, ao longo do processo, aquilo pareceu se transformar numa coisa de oportunidade. Usar uma pessoa tão bacana. Não é bem por aí. Será que ele realmente queria expor sua sexualidade naquele momento?", questiona. 

    O técnico, que comanda o Brasil na estreia da Liga hoje contra Porto Rico (21h30, de Brasília), ainda relata sua história para servir de exemplo contra o preconceito. Segundo ele, seu primeiro treinador era negro e ainda havia suspeitas sobre sua orientação sexual. 

    "A maior noção de igualdade que eu tive quando era garoto foi com meu primeiro treinador, um professor excepcional. Ele era negro e dizem também que era homossexual. E pouco importa. Ele queria me educar e mostrar caminhos. É o Bené. Foi o cara que formou Bernard, Fernandão, Badá. Vários da geração prata passaram por ele. Foi um cara que transformou vidas. O cara é um craque. Era preto, tinha fama homossexual. E aí? Vem falar comigo de preconceito?" 

    Publicado originalmente na Folha OnLine

    Sexta de Pensamentos (27/05/2011)

    "Lamentar pelo ontem e temer pelo amanhã são ladrões gêmeos que nos roubam o presente." - H.J.Brown

    "É no coração do homem que reside o princípio e o fim de todas as coisas." - Tolstoi

    "Em cada dia de nossas vidas, depositamos algo no banco de memórias de nossos filhos."

    "Mais que as idéias, são os interesses que separam as pessoas." - Alexis de Tocqueville

    quinta-feira, 26 de maio de 2011

    Ultimato, Diálogo, Inquisição etc. e tal

    Por Robinson Cavalcanti

    Aí Deus apresentou uma proposta de decálogo a Moisés e pediu para ele descer do monte e ouvir as bases em assembleia liderada por Arão, e buscar um entendimento com o pessoal que havia optado pelo bezerro de ouro.

    Aí Deus enviou o profeta para um diálogo com os sacerdotes de Baal visando um entendimento, como o pacto federativo que havia estabelecido com os filisteus, e todos os postes-ídolos deveriam ser tombados pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

    E quando os profetas falavam, a fórmula do preâmbulo dos seus discursos era sempre: “Assim me parece que o Senhor acha, salvo melhor juízo”.

    É claro que a pretensão de ser um único Deus a revelar uma única verdade seria algo extremamente arrogante, etnocêntrico, colonialista, patriarcal e misógino.

    E temos que (depois da edição da “Bíblia dos Gordos”, da “Bíblia dos Magros”, da “Bíblia dos Torcedores do Corinthians”) devemos lançar a “Bíblia Politicamente Correta”, do(a) nosso(a) deus(a) pai/mãe ou pai/pai ou mãe/mãe, em que Jesus diz: “Eu sou um dos caminhos, uma das verdades, uma das vidas, e todos irão a Ele/Ela não necessariamente por mim”. “Ninguém precisa nascer de novo”, e “vai e continues na mesma, porque a sua orientação sexual deve ser respeitada”. Ao chegar a Jerusalém, Jesus entrou em um acordo com o Sindicato dos Vendilhões do Templo, e com a base aliada do Sinédrio.

    Passada aquela alucinação (uma espécie de “porre espiritual”) que os fez imaginar que um cadáver voltara a andar, e o transe da festa do Pentecostes, Pedro foi peremptório: “Não se arrependam, pois essa conversa de ‘pecado original’ é uma balela e uma perda de energia para o nosso ministério de instaurar o reino de Deus por nossa conta e convidar o(a) próprio(a) para o coquetel de inauguração”.

    quarta-feira, 25 de maio de 2011

    A fotossíntese da fé e o estranho evangelho hidropônico gospel

    Texto publicado originalmente no Blog "pequenos dramas de um escritor dilatante"
    Por @tomfernandes



    Todos nós que um dia passamos pelas séries iniciais da escola temos o ciclo da fotossíntese gravado como tatuagem em nossas lembranças de infância. Pois, mesmo assim, permita-me recordá-lo: fotossíntese é isto.

    Resumindo [já que você não acessou o link da Wikipédia mesmo]: Seria a fotossíntese algo além de uma planta usar da luz solar e da água para transformar um gás poluente e perigoso como o gás carbônico em oxigênio essencial para a vida alheia e ainda alimentar a planta com sais minerais presentes no chão, na terra, no húmus? [Sim, o processo está muito simplificado, mas farei uma simples analogia, não um tratado ponto-a-ponto da coisa. Sigamos]

    Ora, o que é a caminhada na vida cristã além de uma metáfora metafísica desse surpreendente processo vegetal?

    Vejo na jornada da fé cristã [aquela uma proposta pelo Jesus Nazareno] um processo semelhante. Se não é a fé cristã usar de dúvidas, questionamentos, incertezas, terríveis vagos nas páginas do nosso manual da vida para, junto com a luz vinda do Filho do Homem, junto com a água que mata toda a sede, se não é a fé cristã usar tais dúvidas para gerar vida, e vida em abundância, o que mais seria?

    Nisso, vejo um grave problema com a atual cultura, ou agricultura, evangélica. Se Jesus foi ao mundo, pisou em terra viva, tomou as dores nossas para si; ou seja, se Jesus nos faz a fotossíntese necessária para vivermos, como rejeitar esse processo? Ou pior, como propor um simulacro substitutivo?

    Voltemos às analogias. Já ouviu falar em agricultura hidropônica, ou hidroponia? É um simulacro científico da agricultura em terra, é um experimento científico, controlado e metódico que pretende gerar vida em ambiente esterilizado, livre de germes, bactérias e outros micro-organismos da mesma monta. Pior, é agricultura sem chão, sem terra, sem minhocas e cheiro de mato. É uma coisa estéril, fria, repetitiva, com alfaces de folhas iguais, com tomates todos redondinhos, meigos e de coloração, com moranguinhos docinhos e limpinhos.

    Já comeu um tomate hidropônico? Vá à papelaria mais próxima e morda uma farta placa de isopor. O gosto será o mesmo, acredite. A tal agricultura hidropônica cria vegetais de granja, numa metáfora fácil. É um simulacro, é uma reprodução fajuta de algo vivo, bom e agradável.

    O que nos leva ao final da metáfora: estão fazendo o mesmo com a fé cristã nas igrejas evangélicas brasileiras. Em vez de uma fotossíntese completa, propõem um evangelho igualmente estéril, sem chão, sem terra, sem húmus; um evangelho limpinho e bonitinho, boas novas de reality show, com um monte de regras e um ser que tudo vê destemperado e louco para, ao menor deslize, nos eliminar da casa e nos mandar ao inferno dos desviados e rebeldes.

    Os evangélicos morrem de medo de se contaminar de mundo, de chão, de terra. Querem ser sal diet, que não aumenta a pressão, mas também não salga, não conserva, não afasta a podridão; querem ser luz halogênica, que não de desgasta, não consome energia, mas, em compensação, não arde, não queima, não aquece, não incomoda.

    Vivem os evangélicos hoje de máscaras [com todos os trocadilhos possíveis], vivem de luvas cirúrgicas e germicidas, álcool gel e antibióticos enquanto, de agricultores da vida, se tornam cientistas do cultivo suspenso, da cultura esterilizada, da agricultura hidropônica.

    Ah, mas é o fim dos vermes, das larvas, das doenças e pragas na lavoura. É o fim do joio misturado ao trigo. Não, não é. Ou melhor, é. Mas, tirando as intempéries, os percalços, os ataques, tiram a força, a resistência, o crescimento vigoroso. Hoje, as igrejas evangélicas geram tomates bobões, babões e bundões. Geram abobrinhas, alfaces sem gosto, frutos sem sabor. Geram um simulacro e, pior, geram em pouca monta simulacros a custa de tempo, esforços e recursos suficientes para grandes lavouras naturais, para verdadeiros alimentos serem produzidos, vivos, sadios e saborosos.

    Por fim, sinto pena de ver tanta gente cultivando feijões em algodão e crendo que são ceifeiros, mais pena sinto dos frágeis brotos estéreis, sem vida, sem chão, sem história, sem caminhada. São frutos em estufas, em bolhas de contenção, em redomas de vidro sem contato com nada e sem chance de crescer e se multiplicar. Esqueceram-se das palavras do Rabi: O reino dos céus é semelhante ao homem que semeia a boa semente no seu campo (Mateus 13.24).

    [texto dedicado a Ricardo Gondim, cujos livros e textos com cheiro de terra e chuva me encheram de dúvidas, tiraram todas as minhas certezas e me levaram a uma fé cristã cristalina]

    Loja de brinquedos se recusa a vender produtos de Harry Potter por considerar 'incentivo à bruxaria'

    Ah se Voldemort soubesse que não vendem seus produtos na loja, provavelmente faria com o gerente o mesmo que está fazendo com Harry Potter na imagem Uma rede de lojas de brinquedos do Reino Unido se recusa a vender produtos do Harry Potter, por medo (!) de que eles encorajem crianças a praticar bruxaria.

    Gary Grant, um cristão convicto, é dono das lojas Entertainer e disse que nunca vendeu qualquer produto dos filmes em seus estabelecimentos, temendo se tornar responsável por "atrair crianças ao ocultismo".

    A cliente Jennifer Gledhill ficou chocada quando chegou à loja com seu filho de oito anos e ficou sabendo que eles não vendiam o Lego do bruxinho mais famoso do mundo, em razão de "não acreditam em ensinar maldades às crianças".

    "Pedi ajuda ao gerente para encontrar o Lego do Harry Potter e ele disse: 'olha, somos uma loja cristã e não acreditamos em ensinar o mal para as crianças'. Me senti insultada, como se eu estivesse querendo ensinar maldades ao meu filho", contou ao "Daily Mail". "Respondi que não queria ensinar mal coisa nenhuma, só queria comprar um Lego."

    Grant diz que não está tentando empurrar seus valores para os clientes, mas espera que Jennifer retorne à loja em breve. Mesmo assim, ainda ressalta que nenhuma mercadoria relacionada ao Harry Potter será vendida em qualquer de suas lojas.

    "Eu sou o responsável por tudo o que se passa dentro da empresa, tenho que fiscalizar os produtos e certificar que me sinto feliz com os itens que comercializamos", alegou. "Também não vendo Trolls - personagens com poderes místicos e mágicos - nem produtos de Halloween."

    Sério, sem Trolls, sem produtos de Halloween e sem Lego do Harry Potter? O Editor do UOL Tabloide nunca entraria nesta loja...

    Fonte: UOL Tabloide

     // Quem foi o Troll ai???

    terça-feira, 24 de maio de 2011

    Brad Pitt declara que a educação religiosa que recebeu de seus pais era sufocante

    Noticias Gospel Brasil - Brad Pitt declara que a educação religiosa que recebeu de seus pais era sufocante Em uma entrevista durante sua participação na 64º edição do Festival de Cannes, o ator Brad Pitt admitiu que teve problemas com a educação cristã que recebeu na infância.

    Filhos de conservadores Batistas do Sul, Pitt diz que achou sufocante ser educado nos caminhos de Deus. "As coisas eram caminho de Deus, e quando não dava certo era chamado de Plano de Deus", disse.

    Pai de seis filhos com a atriz Angelina Jolie, o ator americano esteve em Cannes para promover o filme "Árvore da Vida" onde interpreta um pai autoritário.

    Questionado se era um bom pai ele disse que tem esperança que suas crianças tenham lembranças dele como um bom pai e também como um bom autor. "Tudo que eu faço agora meus filhos vão ver quando eles crescerem, então eu penso em como eles vão se sentir," disse ele.

    Pitt não é a única celebridade que questiona sua educação religiosa. A cantora Katy Perry também deu declarações negativas sobre a religião de seus pais que são pastores.

    Ela disse recentemente que o único livro que sua mãe já leu para ela foi a Bíblia e que não podia comprar músicas não cristãs.

    Katy Perry chegou a dizer que não teve infância por causa da religião que lhe era imposta.
    O irmão de Brad Pitt, Doug, continua congregando na igreja.


    /// Quando as gias da teo sufocam o amor.

    O valor de um pastor


  • O valor de um pastor não é medido pela aprovação de homens, mas pela aprovação de Deus. O pastor é segundo o coração de Deus e não segundo o coração dos homens (Jr 3.15);

  • O valor de um pastor não é medido pelo tamanho de sua igreja, mas por suas qualidades éticas, morais e espirituais;

  • O valor de um pastor não é medido pelo volume das entradas financeiras de sua igreja, mas por sua capacidade de suprir seu rebanho com a Palavra de Deus. Há pastores que se preocupam com a lã. Há pastores que se preocupam com as ovelhas.

  • O valor de um pastor não é medido pelo salário que ganha, mas pelo serviço que presta;

  • O valor de um pastor não é medido por sua capacidade política e de articulação, pois muitas vezes ele deixa de ser “politicamente correto” para permanecer justo e reto diante de Deus;

  • O valor de um pastor não é medido pelos cargos que ele ocupa na denominação, mas pelo serviço que presta à Obra de Deus;

  • O valor de um pastor não é medido pela satisfação de seus ouvintes, mas por sua pregação coerente aos valores do evangelho bíblico capaz de transformar vidas. A sua mensagem, ao invés de massagear o ego humano, às vezes desagrada por confrontar o ouvinte com a verdade;

  • O valor de um pastor não é medido pelo seu poder ou status, mas por sua submissão e obediência a Deus;

  • O valor de um pastor não é medido por sua autossuficiência. O poder de Deus se aperfeiçoa na fraqueza de homens que às vezes julgamos fracos e incapacitados (2ª Co 12.9);

  • O valor de um pastor não é medido por sua condição física, mas por sua condição espiritual;

  • O valor de um pastor não é medido pela quantidade de amigos ou pessoas que o rodeiam, mas sim por seu amor às pessoas;

  • O valor de um pastor não é medido pelos seus discursos, mas pela autoridade de seu viver (Mt 7.9);

  • O valor de um pastor não é medido pelo crescimento quantitativo ou não da membresia de sua igreja, mas pelas transformações que suas mensagens geram em seus ouvintes. Há por aí templos cheios de pessoas perdidas, e igrejas pequenas onde pessoas experimentam a salvação em Cristo;

  • O valor de um pastor não é medido pelo seu poder de empolgar sua igreja ou plateia, pois seu chamado é para pastorear e não para “animar” auditório;

  • O valor de um pastor não é medido pelas crises que passa ou deixa de passar, mas pela maneira como se comporta em momentos difíceis;

  • O valor de um pastor é medido por critérios divinos e não humanos.

  • O pastor é dependente de Deus, e não de homens;

  • O pastor é homem frágil e pequeno, por meio do qual Deus realiza coisas grandes e extraordinárias;

  • O pastor sabe que seu chamado é para pastorear e não para gerir empresas; ele não se preocupa com números mas com a saúde de suas ovelhas;

  • O verdadeiro pastor não se “contextualiza” ao mundo, mas se esforça para tirar vidas do mundo;

  • O pastor de valor forma valores;

  • Se você tem um pastor, agradeça a Deus, ore por ele e ame-o!


  • Pr Joaquim de Paula Rosa

    vi no Davar Elhoim - A Supremacia das Escrituras

    ‘Ensino gay’ nas escolas causa reação e professor teme aumento da ‘homofobia’

    Por Luciana Martins - Jornal Primeira Edição

    O Ministério da Educação (MEC) preparou um material com o ‘tema gay’ – três filmes e um guia de orientação aos professores – para ser distribuído nas escolas de todo o Brasil. O projeto-piloto está sendo analisado pelo MEC e o plano inicial é distribuir 6 mil kits nas escolas públicas do país ainda este ano. O objetivo é levar para o ambiente escolar o tema como forma de reconhecimento da diversidade sexual e enfrentamento do preconceito. Mas a idéia de instituir o ‘ensino gay’ nas escolas está provocando reação em todo o País, começando pela Igreja Católica.

    A polêmica proposta já provocou caloradas discussões no Congresso Nacional. O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) acusou o Ministério da Educação e grupos LGBT de "incentivar o homossexualismo" e de tornar "nossos filhos presas fáceis para pedófilos".

    Aqui em Maceió o tema começa a repercutir com fortes reações contrárias ao que alguns chamam de “homossexualização da comunidade estudantil”. Nossa reportagem ouviu dois professores da Escola Estadual Irene Garrido, no Tabuleiro, para saber o que acham da ideia de fragmentar o tema para mostrar, nas escolas, apenas um lado da controversa questão sexual.

    Foto: Miguel Góes
    Professor critica "kit gay" e teme aumento da homofobia

    O professor de geografia Marcos Damasceno é a favor do combate à homofobia, mas não apóia, nem de longe, a proposta de ensinar o homossexualismo nas escolas. “Eu estou trabalhando com crianças, que ainda estão em formação sexual e a homossexualidade envolve muito mais do que apenas a questão moral”. 
    Na opinião do professor, o importante é discutir na escola a sexualidade de forma ampla e abrangente porque existe a homossexualidade e também a heterossexualidade. “O ideal é falar sobre sexo amplamente, desde as doenças sexualmente transmissíveis, gravidez na adolescência até os gêneros. Se o tema é fragmentado, a discussão é empobrecida”.

    segunda-feira, 23 de maio de 2011

    Como nos tempos da Inquisição


    Crédito da foto: Olga Vlahou.
    Após defender o Estado laico e o reconhecimento jurídico da união homoafetiva em entrevista a CartaCapital no fim de abril (clique aqui para ler), o pastor Ricardo Gondim, líder da Igreja Betesda e mestre em teologia pela Universidade Metodista, virou alvo de ferrenhos ataques de grupos evangélicos na internet. Um fiel chegou a dizer, pelo Twitter, que se pudesse “arrancaria a cabeça” do pastor herege. “É como se vivêssemos nos tempos da Inquisição”, comenta Gondim, que já previa uma forte reação de setores do chamado mainstream
    evangélico, os movimentos neopentecostais com forte apelo midiático. Surpreendeu-se, no entanto, ao ser informado que, graças às declarações feitas à revista, não poderia mais escrever para uma publicação evangélica na qual assina colunas de opinião há 20 anos.

    “Fui devidamente alertado pelo reverendo Elben Lenz Cesar de que meus posicionamentos expostos para a CartaCapital trariam ainda maior tensão para a revista Ultimato”, escreveu Gondim em seu site pessoal, na sexta-feira 20. “Respeito o corpo editorial da Ultimato por não se sentir confortável com a minha posição sobre os direitos civis dos homossexuais. Todavia, reafirmo minhas palavras: em um Estado laico, a lei não pode marginalizar, excluir ou distinguir como devassos, promíscuos ou pecadores, homens e mulheres que se declaram homoafetivos e buscam constituir relacionamentos estáveis. Minhas convicções teológicas ou pessoais não podem intervir no ordenamento das leis.”

    Por telefone, o pastor explicou as razões expostas pela revista evangélica para “descontinuar” a sua coluna, falou sobre as ofensas que sofreu na internet e não demonstrou arrependimento ter falado à CartaCapital em abril. “A entrevista foi excelente para distinguir algumas coisas. Nem todos os evangélicos pensam como esses grupos midiáticos que confundem preceitos religiosos com ordenamento jurídico e querem impor sua vontade a todos.”

    CartaCapital: Qual foi a justificativa dada pela revista Ultimato para descontinuar a sua coluna na publicação?
    Ricardo Gondim: Eu escrevi para a Ultimato por 20 anos. Trata-se de uma publicação evangélica bimensal, na qual eu tinha total liberdade para escrever sobre o que quisesse. Não falava apenas da doutrina, mas de muitos assuntos relacionados ao cotidiano evangélico. E nunca sofri qualquer tipo de censura. Mas, agora, eles entenderam que as minhas declarações a CartaCapital eram incompatíveis com o que a Ultimato defende e expuseram três argumentos para justificar a decisão. Eu não concordo com essas teses e, para dar uma satisfação aos leitores, publiquei uma carta de despedida no meu site (www.ricardogondim.com.br).
    CC: A defesa dos direitos civis de homossexuais foi um dos aspectos criticados pelo corpo editorial da revista?
    RG: Sim. Eles entendem que o apoio à união civil de homossexuais abriria um precedente dentro das igrejas evangélicas para a legitimação do ato em si, a homossexualidade. Tentei explicar que uma coisa é teologia, outra é o ordenamento das leis. Num Estado é laico, não podemos impor preceitos religiosos à toda a sociedade. Uma coisa não transborda para a outra. Dei como exemplo o fato de a Igreja católica viver muito bem em países que reconhecem juridicamente o divórcio, embora ela condene a prática e se recuse a casar pessoas divorciadas. Eu não fiz uma defesa da homossexualidade, e sim dos direitos dos homossexuais. O direito deve premiar a todos. Num Estado democrático, até mesmo os assassinos têm direitos. Não é porque eles cometeram um crime que possam ser torturados ou agredidos, por exemplo. As igrejas podem ter uma posição contrária à homossexualidade, mas não podem confundir seus preceitos com o ordenamento jurídico do país ou tentar impor sua vontade. Muitos disseram que o Supremo Tribunal Federal tripudiou sobre as igrejas evangélicas ao reconhecer a união estável homoafetiva. Nada disso, o STF estava apenas garantindo os direitos de um segmento da sociedade. Essa é sua função.
    CC: Quais foram os outros aspectos criticados?
    RG:
    Eles também criticaram uma passagem da entrevista na qual eu contesto a visão de um Deus títere, controlador da história e da liberdade humana, como se tudo que acontecesse de bom ou ruim fosse por vontade divina e ou tivesse algum significado maior. E apresentaram um argumento risível: o de que a minha tese coloca em xeque a ideia de um Deus soberano. Claro que sim! Deus soberano é uma visão construída na Idade Média, e serviu muito aos interesses de nobres e pessoas do clero que, para justificar seu poder, se colocavam como representantes da vontade divina na terra. Só que essa visão é incompatível com o mundo de hoje. O Estado é laico. As pessoas guiam os seus destinos. Deus não pode ser culpado por uma guerra, por exemplo. Não vejo nisso nenhuma expressão da vontade divina, nem como punição.

    CC: O fato de o senhor ter criticado a expansão do movimento evangélico no País também foi destacada?
    RG: Sim. Eu fiz um contraponto à tese de que o Brasil ficará melhor com o crescimento da comunidade evangélica. Não acho que é bem assim. Critica-se muito a Europa pelo fato de as igrejas de lá estarem vazias, mas eu não vejo isso como um sinal de decadência. Ao contrário, igreja vazia pode ser sinal do cumprimento de preceitos do protestantismo se os cidadãos estão mais engajados com suas comunidades, dedicados às suas famílias, preocupados com os direitos humanos, vivendo os preceitos do cristianismo no cotidiano. Eu critico essa visão infantilizadora da vida, na qual um evangélico precisa da igreja para tudo e Deus é responsável por tudo o que acontece.

    CC: O senhor se arrepende de ter concedido aquela entrevista à CartaCapital?
    RG:
    De maneira alguma. O repórter Gerson Freitas Jr. até conversou comigo, preocupado com a reação que as minhas declarações poderia causar na comunidade evangélica. A entrevista foi excelente para distinguir algumas coisas. Nem todos os evangélicos pensam como esses grupos midiáticos que confundem preceitos religiosos com ordenamento jurídico e querem impor sua vontade a todos. Eu já esperava alguma reação, só não sabia que viria com tanta virulência. Um evangélico chegou a dizer, pelo Twitter, que se pudesse arrancaria a minha cabeça. É como se vivêssemos nos tempos da Inquisição. Recebi inúmeros e-mails com ofensas e mensagens de ódio. Não sei precisar quantos, porque fui deletando na medida em que chegavam à caixa postal. Também surgiram centenas de textos me satanizando em blogs, sites e redes sociais.

    CC: E entre os fiéis da sua igreja? Houve algum constrangimento?
    RG:
    Alguns, influenciados pelo bafafá na internet, vieram me questionar. Então fiz questão de dar uma satisfação à minha comunidade. Após discursar, acabei aplaudido de pé, fiquei até meio constrangido diante daquela manifestação de apoio.

    Observação: Todos os comentários no site da CartaCapital estão submetidos a moderação. Não serão tolerados textos ofensivos, de teor preconceituoso ou com acusações injuriosas.

    Fonte: Carta Capital

    Despeço-me da Revista Ultimato - Ricardo Gondim

    Por Ricardo Gondim
    Após quase vinte anos, fui convidado a “des-continuar” minha coluna na revista Ultimato. Nesta semana, recebi a visita de Elben Lenz Cesar, Marcos Bomtempo e Klênia Fassoni em meu escritório, que me deram a notícia de que não mais escreverei para a Ultimato. Nessa tarde, encerrou-se um relacionamento que, ao longo de todos esses anos, me estimulou a dividir o coração com os leitores desta boa revista. Cada texto que redigi nasceu de minhas entranhas apaixonadas. 

    Fui devidamente alertado pelo rev. Elben de que meus posicionamentos expostos para a revista Carta Capital trariam ainda maior tensão para a Ultimato. Respeito o corpo editorial da Ultimato por não se sentir confortável com a minha posição sobre os direitos civis dos homossexuais. Todavia, reafirmo minhas palavras: em um estado laico, a lei não pode marginalizar, excluir ou distinguir como devassos, promíscuos ou pecadores, homens e mulheres que se declaram homoafetivos e buscam constituir relacionamentos estáveis. Minhas convicções teológicas ou pessoais não podem intervir no ordenamento das leis.

    O reverendo Elben Lenz Cesar, por quem tenho a maior estima, profundo respeito e eterna gratidão, acrescentou que discordava também sobre minha afirmação ao jornalista de que “Deus não está no controle”. Ressalto, jamais escondi minha fé no Deus que é amor e nos corolários que faço: amor e controle se contradizem. De fato, nunca aceitei a doutrina da providência como explicitada pelo calvinismo e não consigo encaixar no decreto divino: Auschwitz, Ruanda ou Realengo. Não há espaço em minhas reflexões para uma “vontade permissiva” de Deus que torne necessário o orgasmo do pedófilo ou a crueldade genocida.

    Por último, a Klênia Fassoni advertiu-me de que meus Tweets, somados a outros textos que postei em meu site, deixam a ideia de que sou tempestivo e inconsequente no que comunico. Falou que a minha resposta à Carta Capital sobre a condição das igrejas na Europa passa a sensação de que sou “humanista”. Sobre meu “humanismo”, sequer desejo reagir. Acolho, porém, a recomendação da Klênia sobre minha inconsequência. Peço perdão a todos os que me leram ao longo dos anos. Quaisquer desvarios e irresponsabilidades que tenham brotado de minha pena não foram intencionais. Meu único desejo ao escrever, repito, foi enriquecer, exortar e desafiar possíveis leitores. 

    Resta-me agradecer à revista Ultimato por todos os anos em que caminhamos juntos. Um pedaço de minha história está amputada. Mas a própria Bíblia avisa que há tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou. Meu amor e meu respeito pela família do rev. Elben, que compõe o corpo editorial da Ultimato, não diminuíram em nada. 

    Continuarei a escrever em outros veículos e a pastorear minha igreja com a mesma paixão que me motivou há 34 anos.

    Ricardo Gondim
    Soli Deo Gloria

    Um pastor moderno entre os radicais

    Um dos líderes da Assembleia de Deus, a maior e uma das mais conservadoras igrejas evangélicas do Brasil, Samuel Ferreira rompe tradições, libera costumes e atrai fiéis para o seu templo

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    Rodrigo Cardoso

    O evangélico desavisado que entrar no número 560 da ave­nida Celso Garcia, no bairro paulistano do Brás, poderá achar que não está entrando em um culto da Assembleia de Deus. Maior denominação pentecostal do País – estima-se que tenha 15 milhões de adeptos, cerca de metade dos protestantes brasileiros –, historicamente ela foi caracterizada pela postura austera, pelo comedimento na conduta e, principalmente, pelas vestimentas discretas de seus membros. Por conta dessa última particularidade, tornou-se folclórica por forçar seus fiéis a celebrarem sempre, no caso dos homens, de terno e gravata e, entre elas, de saia comprida, camisa fechada até o punho e cabelos longos que deveriam passar longe de tesouras e tinturas. Era a igreja do “não pode”. Não podia, só para citar algumas interdições extratemplo, ver tevê, praticar esporte e cultuar ritmos musicais brasileiros. A justificativa era ao mesmo tempo simples e definitiva: eram coisas do capeta.

    No templo do Brás, porém, às 19h30 do domingo 15, um grupo de cerca de vinte fiéis fazia coreografias, ao lado do púlpito, ao som de uma batida funkeada. Seus componentes – mulheres maquiadas e com cabelos curtos tingidos, calça jeans justa e joias combinando com o salto alto; homens usando camiseta e exibindo corte de cabelo black power – outrora sofreriam sanções, como uma expulsão, por conta de tais “ousadias”. Mas ali eram ovacionados por uma plateia formada por gente vestida de forma parecida, bem informal. Palmas, também proibidas nas celebrações tradicionais, eram requisitadas pelo pastor Samuel de Castro Ferreira, líder do templo e um dos responsáveis por essa mudança de mentalidade na estrutura da Assembleia de Deus, denominação nascida em Belém, no Pará, que irá festejar seu centenário no mês que vem. “Muitos chamam de revolução, mas o que eu faço é uma pregação de um evangelho puro, sem acessórios pesados”, afirma ele, 43 anos, casado há vinte com a pastora Keila, 39, e pai de Manoel, 18, e Marinna, 14. “A maior igreja evangélica do País está vivendo um redescobrimento.”
     
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    NOVOS TEMPOS
    Com roupas de grife, Ferreira lê a Bíblia
    e consulta o iPad no mesmo culto


    Sentado em uma cadeira logo ao lado do coral, Ferreira, que assistiu à televisão pela primeira vez na casa do vizinho, aos 7 anos, escondido do pai, Manoel Ferreira, pastor assembleiano, desliza o dedo indicador em um iPad segunda geração enquanto o culto se desenrola. Acessa a sua recém criada página no Twitter por meio da qual, em apenas um mês, amealhou mais de 110 mil seguidores. Quando se levanta para pregar a palavra, deixa visível o corte alinhado de seu terno e a gravata que combina com o conjunto social. Não que o pastor se furte em pregar de jeans, tênis e camisa esporte – tem predileção por peças da Hugo Boss –, como faz em encontros de jovens. “Samuel representa a Assembleia de Deus moderna, com cara de (Igreja) Renascer (em Cristo)”, opina o doutorando em ciências da religião Gedeon Alencar, autor de “Assembleias de Deus – Origem, Implantação e Militância” (1911-1946), editora Arte Editorial. “Os mais antigos, porém, acham o estilo dele abominável.”


    Natural de Garça, interior de São Paulo, formado em direito e com uma faculdade de psicologia incompleta, Ferreira é vice-presidente da Convenção de Madureira, que é comandada por seu pai há 25 anos e da qual fazem parte 25 mil templos no Brasil, entre eles o do Brás. Os assembleianos não são uma comunidade unificada em torno de um líder. Há, ainda, os que seguem a Convenção Geral, considerada o conglomerado mais poderoso, e o grupo formado por igrejas autônomas. Ferreira assumiu o templo da região central da capital paulista há cinco anos e passou a romper com as tradições. Ao mesmo tempo, encarou uma cirurgia de redução de estômago para perder parte dos 144 quilos. “Usar calça comprida é um pecado absurdo que recaía sobre as irmãs. Não agride a Deus, então liberei”, diz o pastor, 81 quilos, que até hoje não sabe nadar e andar de bicicleta porque, em nome da crença religiosa, foi proibido de praticar na infância e na adolescência.

    Sua Assembleia do “pode” tem agradado aos fiéis. “Meu pai não permitia que eu pintasse as unhas, raspasse os pelos ou cortasse o cabelo”, conta a dona de casa Jussara da Silva, 49 anos. “Furei as orelhas só depois dos 40 anos. Faz pouco tempo, também, que faço luzes”, afirma Raquel Monteiro Pedro, 47 anos, gerente administrativa. Devidamente maquiadas, as duas desfilavam seus cabelos curtos e tingidos adornados por joias pelo salão do Brás, cuja arquitetura, mais parecida com a de um anfiteatro, também se distingue das igrejas mais conservadoras.
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    ALÍVIO
    Os fiéis João Gilberto e Raquel: liberdade para cuidar da
    aparência sem sofrer sanções da igreja

    A relativização dos costumes da Assembleia de Deus se dá em uma época em que não é mais possível dizer aos fiéis que Deus não quer que eles tenham vaidade. A denominação trabalha para atender a novas demandas da burguesia assembleiana, que, se não faz parte da classe média, está muito perto dela, é urbana e frequenta universidades. É esse filão que está sendo disputado. Uma outra igreja paulista já promoveu show no Playcenter. No Rio de Janeiro, uma Assembleia de Deus organiza o que chama de Festa Jesuína, em alusão à Festa Junina. Segundo o estudioso Alencar, as antigas proibições davam sentido ao substrato de pobreza do qual faziam parte a grande maioria dos membros da Assembleia de Deus. “Era confortável para o fiel que não tinha condição de comprar uma televisão dizer que ela é coisa do diabo. Assim, ele vai satanizando o que não tem acesso.”

    Importante figura no mundo assembleiano, o pastor José Wellington Bezerra da Costa, 76 anos, presidente da Convenção Geral, não é adepto da corrente liberal. “Samuel é um menino bom, inteligente, mas é liberal na questão dos costumes e descambou a abrir a porta do comportamento”, afirma. Ferreira, por outro lado, se diz conservador, principalmente na questão dos dogmas. Em suas celebrações, há o momento do dízimo, do louvor, da adoração e um coral clássico. Ao mesmo tempo, é o torcedor do Corinthians que tuita pelo celular até de madrugada – dia desses, postou que saboreava um sorvete às 4h30 –, viaja de avião particular e não abre mão de roupas de grife. Um legítimo pastor do século XXI. 

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    Fonte: IstoÉ Independente

    Cresce procura por celebração homoafetiva na Zona Oeste

    Audrei e Jakeline: juntas há dez anos Foto: Extra/ Agência Globo / Thiago Lontra
    Bruno Cunha


    Se alguém for contra o casamento homoafetivo que não fale nada e cale-se para sempre porque, como todos sabem, o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a união estável de casais do mesmo sexo. Mas novidade mesmo para a população é que a troca de alianças entre homens ou mulheres está cada vez mais comum no Rio.

    Segundo o pastor Fabio Inacio, de 31 anos, um dos líderes da Igreja Cristã Contemporânea, o número de casórios na Zona Oeste da cidade cresceu mais de 50% este ano, número maior do que os 30% registrados em todo o estado.

    — Esse tipo de cerimônia ainda é novidade na Zona Oeste, pois a inauguração da igreja lá, em 2009, motivou a procura. A decisão do STF impulsionou ainda mais o casamento homoafetivo no Rio. Nosso telefone não para de tocar — observa o pastor.

    De acordo com ele, desde 2006, quando a igreja foi fundada, até maio, foram mais de 200 cerimônias de união gay nas sete unidades, uma delas em Belo Horizonte. Em 2009, 30 casais se casaram, mais de cem em 2010 e 15 até maio deste ano — 50% a mais do que no mesmo período do ano passado.
    — Já unimos evangélico com espírita e com católico — conta.

    As diaconisas Audrei de Freitas, 35 anos, e Jakeline Moreira, 41 anos, da igreja de Campo Grande, moram juntas há dez anos em uma casa de cinco cômodos no bairro. O casal se conheceu após a morte do marido de Audrei, em 1999, que a deixou grávida de um menino.

    — Eu a conheci grávida de nove meses. Mas o relacionamento só surgiu quando meu filho completou 1 ano. Ele sabe de tudo e sempre nos chama de “mãe 1” e “mãe 2”. Nossa relação é linda, formada por amor e fidelidade — diz Audrei.

    Sem preconceitos
    Como diaconisa, Jakeline confirma o aumento da procura pela celebração religiosa.
    — É uma igreja inclusiva, que leva o amor de Deus a todos, sem preconceitos. Há heteros e crianças entre os frequentadores — defende Jakeline.

    A vida em comum do casal é harmoniosa, segundo Audrei:
    — Dividimos as tarefas em casa. Cada dia uma lava e outra cozinha — exemplifica.

    Fonte: Extra

    // Tempos (pós)moderno?! NOT.

    sexta-feira, 20 de maio de 2011

    Acampamento: placas de alerta contra padres pedófilos


    Padres pedófilos
    Padres pedófilos
    Provoca polêmica na Áustria, nesta semana, um acampamento onde foram instaladas placas para alertar sobre o risco de ataques de padres pedófilos, no sul do país. Os sinais mostram um sacerdote de batina longa que corre atrás de um menino e uma menina, e foram fixados pelo dono do local, ao longo do caminho de um bosque, localizado nas proximidades de uma basílica católica.

    "Quero manifestar o meu protesto como um simples cidadão", explica o proprietário, Sepp Rothwangl, que disse ter sido abusado por um padre quando era criança. O fato tem atraído a atenção do país, e preocupa o clero austríaco. "A igreja católica romana parece incapaz de remover padres que abusam de suas funções", reclama.

    A mensagem ainda informa que religiosos são proibidos de entrar na floresta com crianças a menos que elas estejam acompanhadas pelos pais ou outros adultos autorizados. Segundo a agência AP, a arquidiocese de Viena avaliou as placas como "um ato bizarro que quer gerar atenção".

    No ano passado, a Igreja Católica austríaca foi alvo de um escândalo que envolvia pelo menos 30 investigações sobre pedofilia. Um arcebispo local pediu renúncia depois de admitir que abusou de uma criança durante 40 anos.

    Via Portal Correio
    Dica @mlmeira

    /// O detalhe da plaquinha...

    O mundo acaba amanhã, diz grupo americano



    Outdoors espalhados pelos Estados Unidos alertam: o mundo acaba amanhã

    Esta pode ser a sua última noite na Terra – se você acreditar que as previsões de uma rádio evangélica americana estão corretas.

    Segundo a Family Stations Inc, o mundo acaba amanhã, sábado, dia 21 de maio de 2011 (e não em 2012...).

    Em comunicados enérgicos na web e nas rádios, Harold Camping, 89, o líder do grupo, diz ter certeza de que um terremoto irá nos atingir amanhã para levar aqueles que realmente crêem na Bíblia aos céus e deixar o restante da humanidade para ser engolido pela destruição do mundo – um evento que deve durar ainda alguns meses.

    A Family Radio possui 66 estações de rádio nos Estados Unidos e realiza transmissões em mais de 30 idiomas para afiliadas internacionais. Sua página sobre o apocalipse de amanhã, inclusive, conta com uma versão em português. Um livro em PDF, intitulado Nós Estamos Quase Lá, também pode ser baixado no nosso idioma e explica porque é possível interpretar na Bíblia que o apocalipse acontece em 21 de maio de 2011.

    Além disso, segundo informações do Telegraph, centenas de seguidores de Camping estão cruzando os Estados Unidos para espalhar a notícia do fim do mundo de amanhã; eles já colocaram mais de 2200 outdoors no país alertando sobre a chegada do apocalipse.

    Vale ressaltar que o líder da Family Satations já previu anteriormente um acontecimento grandioso que deu errado ao anunciar a volta de Jesus Cristo em 1994.

    Página faz contagem regressiva

    Publicado originalmente na INFOExme

    /// Se alguém for vender alguma coisa, compro baratinho! Valeu. 
    /// Outra coisa, não tente ler o livro talvez não dê tempo :))

    Sexta de Pensamentos (20/05/2011)

    "A juventude não é uma época da vida, é um estado de espírito. " - Samuel Ullman

    "Cada dia traz sua alegria e sua pena, e também sua lição proveitosa." - José Saramago

    "Longo é o caminho ensinado pela teoria, curto e eficaz, o do exemplo." - Sêneca

    "Existem ocasiões em que, sem dúvida, é melhor ter prejuízo do que lucro." - Plauto

    quinta-feira, 19 de maio de 2011

    Case Com Seu Terceiro Namorado(a)

    Um livro que li há 30 anos sobre estatística e matemática apresentava este conselho frio e calculista, que funcionava mais ou menos assim: Case com a sua terceira namorada/o e ponto final.
    Embora este conselho pareça ridículo, do ponto de vista estatístico não é uma regra tão descabida assim.

    Sua primeira namorada ou namorado, provavelmente foi escolhido/a de uma amostra de seres humanos, algo entre 20 e 50 amigos.
    NamoradoEla ou ele é a/o melhor deste seu grupo de amigos, mas por ser uma amostra de um grupo pequeno, ela ou ele obviamente poderá não ser a melhor ou melhor que se tem no mundo como um todo.
    Mas estatisticamente podemos dizer que o escolhido/a está bem acima da média dos homens e mulheres, algo em torno do 95% percentil.
    Seu segundo namorada/o, se você de fato fez a sua lição de casa, deverá ser um pouco melhor do que o primeiro, já que você fez um upgrade.
    Seu segundo namorado ou namorada agora é melhor do que 97% de tudo que você poderia ter.
    Assim sendo, você deve ter melhorado a sua amostragem estatística, para alguém digamos no 97% percentil. 

    2_flecha
    Gráfico 2
    Faça isto mais uma vez, uma terceira namorada, que apesar de todos os seus defeitos estará no 99% percentil ou algo próximo disto.
    Gráfico 3:
    Você nunca poderá namorar todo mundo do mundo, antes de decidir, e portanto o 100% ou 99% normalmente é uma meta impossível. Além do mais é neste grupo que se encontram a Cameron Diaz e George Clooneys.

    Portanto diz a teoria, case-se com sua terceira namorada. Até porque não tem algo muito melhor dando sopa por aí.
    Mas tem outra razão para esta regra.
    3_flechaA melhoria que você poderia almejar continuando a sua busca pela mulher perfeita, não é uma melhora tão significante assim.

    Depois da terceira escolha, as chances de você piorar sua situação é grande, porque elas e eles não ficam dando sopa eternamente e seu universo poderá começar a diminuir à medida que todos forem se casando.

    As chances de você ficar com nenhuma esposa ou marido são maiores do que continuar à sua procura.

    Este é o atual problema de muitas mulheres de carreira que decidem se casar aos 34. Elas acabam tendo a sensação de que os homens não são como antigamente, e não aceitam casar com alguém inferior a algum antigo namorado.
    Não, os homens não estão se deteriorando, os melhores simplesmente estão se casando e saindo do mercado dos disponíveis.

    Eu só estou escrevendo isto, porque muitos leitores do meu artigo “O Contrato de Casamento”, publicado na Veja, ficaram com a impressão que eu estava sugerindo casamento sem fazer muita escolha, e concentrar em melhorar o relacionamento. 

    Escolha sim, mas não exagere, o príncipe perfeito não existe, nem a princesa, e trabalhar no relacionamento é a saída correta, quanto antes melhor. 

    Concentre-se em melhorar o relacionamento com a pessoa que já está ao seu lado, do que gastar a mesma energia tentando achar alguém perfeito. Estatisticamente dá na mesma. 

    Vi no Blog do Stephen Kanitz

    // O problema é se já perdeu a conta! 

    Uma opinião contrária à minha não é um teste de fé

    Texto de Mark Galli, editor da revista Christianity Today

    Tive uma série de conversas ultimamente nas quais acabávamos falando sobre o livro Love Wins, de Rob Bell. Todas as vezes, uma estranha dinâmica parecia se repetir. Se a pessoa havia lido minha resenha sobre a obra ou sabia das minhas críticas, hesitava em elogiar o livro. O primeiro passo nesse ponto é dizer: “Não concordo com tudo no livro, mas…” – e o que segue é entusiasmo quase total. Normalmente, nutrem simpatia maior por uma ou outra parte da obra. É como se alguém se sentisse culpado por ter gostado da leitura. Talvez as pessoas que realmente gostam do livro sequer se preocuparam em falar comigo, mas suspeito que haja algo mais acontecendo.

    Quem sabe seja algo que uma amiga jornalista e cristã me disse: é preciso ter cuidado toda vez que se escreve sobre Rob Bell, para que não o acusem de realmente gostar, ou de não gostar dele. Quando algumas pessoas falam sobre as ideias de Bell, parece que é preciso se desculpar por ler o livro ou concordar. Muitos parecem preocupados que, se gostarem do livro, sua teologia será questionada.
    Resumindo: parece que Rob Bell está se tornando a “prova dos nove” da fé atual. Se você gosta dele, sua ortodoxia pode ser questionada. Se você quiser provar suas credenciais ortodoxas, basta simplesmente condenar o livro.

    Esse fenômeno é real, mas é uma bobagem. Isso não significa que não seja uma corrente poderosa. E por mais que seja verdade, é uma corrente contra a qual devemos nadar contra.
    Em primeiro lugar, Rob Bell ama Jesus. Ele quer ver muita gente crendo no Senhor. Ele deseja ver o mundo transformado em nome de Jesus. Ele realmente pensa que a Bíblia é o livro através do qual Jesus fala com autoridade. Ele acredita em milagres. Ele acredita que Jesus voltará. Poderia continuar a lista… Rob Bell compartilha de muitas das crenças tão estimadas pelos evangélicos. Em suma, ele é um irmão em Cristo.

    Naturalmente, só porque alguém é irmão não significa que devemos aceitar tudo o que ele diz. Irmãos discordam, algumas vezes sobre coisas importantes. De vez em quando as maiores discórdias acontecem dentro das famílias. Entretanto, continuam sendo uma família – a não ser que uma parte decida repudiar o resto da família.

    Segundo, fazer de Bell uma “prova dos nove” é hipocrisia. Há alguns livros entre os best-sellers cristãos que ensinam algo estranho, mas não entramos em pânico como muitos fizeram em relação a Love Wins. Provavelmente, o material mais controverso recentemente foi A Cabana. Sem dúvida, existem algumas ideias teologicamente problemáticas naquele livro, mas na maioria das vezes os evangélicos têm “perdoado” Paul Young e sua teologia em favor da temática mais ampla do livro: a redenção em Cristo. Reconhecemos que um autor tentando contar uma velha história de novas maneiras algumas vezes ultrapassará os limites da teologia tradicional. Mas a maioria de nós não julga a ortodoxia alheia baseado apenas em sua reação ao livro A Cabana. Sabemos que as pessoas leem e reagem a livros como esse de diferentes maneiras, e não parecemos nos importar muito com isso.

    terça-feira, 17 de maio de 2011

    Artes em cheques




    Na Escolha do Cônjuge um dos fatores mais importante é Religião e Política

    Pesquisadores da Universidade Rice e da Universidade de Nebraska/Lincoln analisaram dados coletados entre mais de 5.000 casais, visando descobrir que fatores mais influenciam a escolha de um cônjuge. O estudo, denominado The Politics of Mate Choice [Os critérios de escolha de um parceiro], mostra que a ideia de que os “opostos se atraem”, na maioria das vezes acaba não se comprovando cientificamente:

    “Os cônjuges se assemelham em questões que vão desde características  físicas (altura, peso, cor da pele, circunferência do pescoço e o tamanho do lóbulo da orelha) passando por aspectos como nível educacional, renda, idade, tipo de ocupação e status socioeconômico, incluindo também características sociais e mentais como personalidade, inteligência e tipos de atitude”.

    A pesquisa foi publicada este mês na revista científica Journal of Politics. Os principais aspectos que definem a formação de um casal não são a aparência ou o dinheiro como se costuma acreditar, mas as visões sobre religião e política.  O terceiro aspecto mais importante é a freqüência que a pessoa ingere bebidas alcoólicas.

    Entre os casais entrevistados, os relacionamento duraram entre menos de um ano até 67 anos. Isso pode indicar que cada parceiro faz uma espécie de triagem no início do relacionamento, em vez de descobrir similaridades depois de algum tempo juntos.

    O professor de Ciência política John Hibbing, um dos pesquisadores, explica: “Ficamos surpresos ao descobrir que a concordância religiosa e política vem desde os primeiros anos de casamento, em vez de aumentar ao longo do tempo… Não sabemos se os casais que compartilham da mesma visão sobre religião e política são mais felizes, ou algo assim. Apenas concluímos que é algo que acontece com muito mais freqüência”.

    O estudo apresenta uma lista de características que se busca nos primeiros  encontros, dispostas em ordem de importância. Algo que deve ser lembrado quando você conhecer alguém em um bar ou no grupo religioso a que pertence:
    1. Frequência à igreja
    2. Opiniões políticas
    3. Freqüência na ingestão de álcool
    4. Educação
    5. Altura
    6. Frequência  no uso de cigarros ou  assemelhados
    7. Peso
    8. Quanto tempo dorme
    9. Tipo físico ideal
    10. Tipo físico real
    Outra lista com questões e atitudes específicas aproximou os casais entrevistados. São opiniões que eles compartilhavam, também em ordem de importância :
    1. Oração nas escolas
    2. Aborto
    3. Direitos dos homossexuais
    4. Filmes pornôs
    5. Pena de morte
    6. Divórcio
    7. Liberação das mulheres
    8. Energia nuclear
    9. Astrologia
    10. Disposição para usar drogas
    11. Arte moderna
    12. Censura
    13. Crença de que é melhor seguir as regras
    14. Gostar de intimidar outras pessoas
    15. Ter sido agradável aos pais quando criança
    Eu vi no InforGospe

    segunda-feira, 16 de maio de 2011

    Mãe profissional

    Família/Lição 54- Mauro Beting

    Images-27 Mauro Beting, filho do meu colega palestrante e jornalista Joelmir Beting, elogia:
    "Minha mãe resolveu ser mãe profissional.
    Aluna brilhante como o meu pai, largou a faculdade para cuidar de mim e de meu irmão mais velho. [...] Meu pai e minha mãe não são do tipo 'faça-isso' ou 'tira-o-pé-de-cima-da-mesa'. Eles fazem. Eles se amam e se respeitam.
    Eles transmitem essa lição de berço."


    sexta-feira, 13 de maio de 2011

    Mude as palavras...

    O vídeo é bem antigo, mas vale um clique...


    // Postando novamente após a falha do Blogger

    Perdido em Recife...


    // Seria cômico se não fosse trágico 
    // Postando novamente após a ressurreição do blogger...

    Sexta de Pensamentos (13/05/2011)

    "A verdade nunca é injusta; pode magoar, mas não deixa ferida." - Eduardo Girão
    "A verdade é sempre o argumento mais forte !" - Sófocles
    "Acredito que, em última análise, a função do líder é espalhar esperança." - Bob Galvin
    "As aparências não enganam. Para quem sabe observar, cada homem traz estampado no rosto a descrição de sua alma."

    quarta-feira, 11 de maio de 2011

    Casamento e independência financeira: o desafio do convívio

    Escrito por @Navarro do Dinheirama.com
    Publicado originalmente  na sua coluna "Você mais rico" na Você/SA

    Estou gostando muito do feedback dos leitores e leitoras sobre o especial envolvendo dinheiro e casamento. Escrever de forma tão sincera e receber de vocês opiniões e contribuições tão especiais só faz aumentar a certeza de que o melhor da vida são as experiências que vivemos, as tentativas de fazer mais e melhor e o prazer de criar seu próprio caminho. Acertar e errar são possibilidades. Decidir e agir são escolhas.

    São muitos os casais que apontam o convívio como um dos principais desafios do casamento. Muita gente concorda com esta visão, mas sequer conseguem definir claramente o que o convívio significa. Intrigado com esta realidade, decidi abordar alguns casais de amigos, em conversas informais, questionando-os:
    1. Qual o principal desafio do relacionamento?
    2. O que você considera ser o convívio na relação de vocês?
    3. Se você pudesse melhorar alguma coisa, o que seria?
    Duas respostas apareceram com certa frequência na primeira questão: o “dia a dia” (ou convívio, se você preferir) e “lidar com as expectativas e cobranças do outro e da família”. Ou seja, o desafio parece ser o simples fato de relacionar-se com o(a) parceiro(a). Impossível tirar qualquer conclusão sem entrar na segunda questão.

    O convívio, como eu já imaginava, ficou longe de um consenso. Palavras como “responsabilidade”, “compromisso” e “diálogo” surgiram nas mais diversas opiniões. Se não há uma resposta única, há um norte: o convívio é subjetivo e representa o estado do relacionamento, o que não tem, necessariamente, relação com a decisão de se casar ou viver juntos. Aqui percebi algo interessante: o casamento se transforma em uma “muleta”, servindo de justificativa para outras questões.

    O que melhorar, afinal? As respostas voltaram a convergir: “Passar mais tempo ao lado da família”, “Dialogar mais e melhor” e “Trabalhar por uma melhor situação financeira” foram afirmações comuns em muitos discursos. A justa busca por melhores condições de vida e felicidade também está presente no mea culpa dos casais. Ainda bem.

    Vamos interpretar melhor tudo isso?

    terça-feira, 10 de maio de 2011

    Confiança e coragem

    Nada é mais gratificante do que as experiências que temos durante nossa vida, sejam elas boas ou más, dolorosas ou prazerosas, sempre podemos tirar lições valiosas. Quando podemos então, compartilhar dessas lições com nossos filhos é algo que não tem preço, e ontem tive um desses momentos que parecem ser simples, mas acredito que tivemos uma lição de confiança mútua e coragem.

    Já fazia algum tempo que minha filha, a mais velha, estava com um dos seus dentes molinho, faltando muito pouco para cair, mas como a experiência da retirada do primeiro dente foi assistida pelo espelho (o que não deixou um boa impressão) a imagem estava bem real na sua mente, o segundo caiu praticamente só, o terceiro com a dentista e o quarto estava na guilhotina já havia um bom tempo, e não caia... O medo estava pairando sobre ele.

    Quando ela me mostrou a escova de dente com sangue, resolvi, precisamos retirar este dente agora! Houve hesitação da parte dela, "por favor papai, prometo, tiramos amanhã". "Filha..",disse eu, "precisamos retirar este dente hoje, já adiamos muito isso, confie em mim, já tem outro dentinho nascendo e precisamos retirar o mole para dar espaço para o novo.". Não por acaso, no domingo estivemos em uma situação que ela demonstrou medo, por conta de uma situação potencial de perigo, nada mais natural, mas precisava ensinar a ela também sobre coragem, e vi nesta situação o momento.

    Como não poderia ser diferente, choro e lágrimas, só pela imaginação da dor, do medo confesso de ter que enfrentar a 'auto-mutilação'. "Vamos colocar o fio-dental para retirá-lo?", ouvi um "Vamos..." bem tímido. Prometi que não ia eu mesmo retirá-lo, mas que eu precisava amarrar o fio bem na base do dente para que ela pudesse vencer esta luta, que já vinha sendo travada há algumas semanas, precisávamos encerrar a batalha com este dente. Este já foi o início de um processo de confiança, ela precisava acreditar que, de fato, eu não iria me aproveitar de uma distração sua e arrancá-lo subitamente.

    Ela olhou para mim, como que querendo desistir, e disse: "Estou com medo... vai doer?", segurei em suas pequenas mãos, olhei nos olhos dela dizendo: "Tenha coragem, vai doer um pouco, mas você é mais forte do que este dente. Vai ganhar esta luta, tenho certeza! Vou estar com você, e quando ganhar, verá que a alegria de ter vencido o dente será maior que a dor que sentiu".

    segunda-feira, 9 de maio de 2011

    A lista

    Faça uma lista de grandes amigos
    Quem você mais via há dez anos atrás
    Quantos você ainda vê todo dia
    Quantos você já não encontra mais...

    Faça uma lista dos sonhos que tinha
    Quantos você desistiu de sonhar!
    Quantos amores jurados pra sempre
    Quantos você conseguiu preservar...

    Onde você ainda se reconhece
    Na foto passada ou no espelho de agora?
    Hoje é do jeito que achou que seria
    Quantos amigos você jogou fora?

    Quantos mistérios que você sondava
    Quantos você conseguiu entender?
    Quantos segredos que você guardava
    Hoje são bobos ninguém quer saber?

    Quantas mentiras você condenava?
    Quantas você teve que cometer?
    Quantos defeitos sanados com o tempo
    Eram o melhor que havia em você?

    Quantas canções que você não cantava
    Hoje assobia pra sobreviver?
    Quantas pessoas que você amava
    Hoje acredita que amam você?

    Sexta de Pensamentos (09/05/2011) na Segunda #Especial

    Para estar JUNTOS, não é preciso estar PERTO, e sim DENTRO. (Leonardo da Vinci) 

    As mais lindas palavras de amor, são ditas no silêncio de um olhar. (Leonardo da Vinci)

    O homem não morre quando deixa de viver, mas sim quando deixa de amar". (Charles Chaplin )

    Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar se não fosse o medo de errar. (Willian Shakespeare)

    sexta-feira, 6 de maio de 2011

    Sexta de Pensamentos (06/05/2011)

    "A esperteza serve para tudo e não é suficiente para nada." - Henri-Frédéric

    "A repetição não transforma uma mentira numa verdade." - Roosevelt

    "Antes de desejarmos fortemente uma coisa, devemos examinar primeiro qual a felicidade daquele que a possui." - La Rochefoucald

    "Aquele que sabe falar sabe também quando fazê-lo." - Arquimedes

    quinta-feira, 5 de maio de 2011

    PEQUENOS exageros #Raincife

    Alguns comentários no twitter sobre as últimas chuvas no Recife:


    - Depois de tanta chuva, Eduardo Campos anunciou a construção da hidroelétrica de Casa Forte/Parnamirim/Torre.
     


    - Aqui em recife não se fala mais direita e esquerda... agora é bombordo e estibordo!

    - Se a corrida das pontes fosse agora, o Cesar Cielo ia humilhar!

    - Depois do Airbag, os coletes salva vidas são os opcionais mais
    importantes nos carros do Recife.

    - O melhor serviço de entrega da cidade é do Submarino.

    - Ninguém mais, passa fome, Bolinho de Chuva é o que não falta.
    - Vamos assistir a chuva lá em casa hoje??

    - Quem acha que a água do mundo está acabando não mora em Recife.

    - Meu passeio ciclístico de hoje fiz de pedalinho.
     

    - Agora, todo recifense tem casa com vista para o mar.

    - A Dilma está lançando o BALSA-familia aqui no Recife
     

    - Pelo menos a COMPESA cumpriu o prometido: água e esgoto na casa de todo mundo.

    - A Marta disse para João da Costa: Relaxa e bóia!!!

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