Natal, festa cristã, apesar do sincretismo religioso e o comércio ter assumido o lugar o verdadeiro objetivo da festa, o Cristo, e as luzes e os presentes tentarem tirar o foco do que de fato é importante nesta época. Prefiro que minhas filhas compreendam que Jesus nasceu do que Papai Noel desceu, precisamos ensinar e viver um verdadeiro natal sem embotarmos a mente, nem asfixiarmos a imaginação.
“O pior cárcere não é o que aprisiona o corpo, mas o que asfixia a mente e algema alma”
Augusto Cury
Não conseguiremos preencher nossa vida com uma expectativa comercial do Natal, com festas e presentes, mesmo sendo isto muito bom e recomendável. Isso passa, não podemos viver uma religiosidade enganosa e humanista. Mesmo em meio a tanta religiosidade, o ser humano busca sufocar a solidão da alma, sufocando a necessidade real do divino, tantando preencher o espaço que só pode ser ocupado por Deus.
Nesta tentativa de sufocar a necessidade humana do divno, vejo ateus fazendo uso da ciência para 'provar' que Deus não existe, vejo teólogos desmerecendo a ciência para provar a existência de Deus, e vejo Deus rindo de ambos. Creio no que a Bíblia revela sobre Deus, e ela atribui vários nomes e adjetivos a Jesus, que revelam fatos sobre sua natureza e a sua relação com o ser humano, como: Yeshua (O SENHOR salva), Emanuel (Deus conosco), rocha, advogado, pastor, luz do mundo, o caminho, a vedade, o amor...Todas estas ajundam a compreender a relação de Jesus com a humanidade, mas para mim, a mais profunda e reveladora é a colocada por Paulo:
“Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” Colossenses 1.15
O invisível se fez carne, preferiu nascer de uma mulher à surgir do nada como rei apocalpitico libertando o povo da opressão do corpo, preferiu vir como bebê indefeso, ser cuidado por uma mulher pecadora, ter uma manjedora como seu primeiro berço para libertar a alma. Como esperar um homem que come com pecadores, que frusta a expectativa de fariseus prestes a assassinar uma mulher adulltera, que não se coloca como juiz, mas como intersessor, seja um Deus? Um Deus que pega crianças no colo e afirma que das tais são o seu reino, e deveríamos aprender com elas para entrar neste reino. Assim, tornou-se escândalo para os Judeus e locura para os gregos.
A imagem visível deste Deus que não podemos ver, foi materializada num homem que permitiu uma mulher pecadora lavar seus pés com suas lágrimas e enchugá-los com seus cabelos. Este Deus que muitos insistem em não crer, e eu não me esforço em defendê-lo (pelo simples fato que ele não precisa de advogado), chorou ao ver seu amigo Lázaro sepultado, sentiu a dor de uma viúva consduzindo seu filho num caixão para ser sepultado, fazendo-o ressurgir para a vida com uma única palavra.
Não importa se alguns creem que o mundo surgiu de uma explosão ou se evoluímos de uma ameba, creio que Deus arquitetou toda sua criação e a sustenta com suas próprias mãos. Ele não está sujeito a escravidão do tempo como nós, ele nos conduzirá à eternidade rompendo com os conceitos humanos sobre a vida e a morte. O tempo entre o berço e a sepulltura é muito curto para compreendermos o invisível, o infinito, imutável, mas o verdadeiro Deus.
“Os céus declaram a glória de Deus; o firmamento proclamam a obra das suas mãos. Um dia fala disso a outro dia; uma noite o revela a outra noite. Sem discurso nem palavras, não se ouve a sua voz” Salmo 19.1-3
A própria criação anuncia seu poder, que por isto apenas, já poderíamos ser considerados indesculpáveis perante Ele. Pois o que se pode conhecer de Deus já está posto diante de nós desde a criação, e pensando ser sábios nos tornamos loucos e pensando ser livres nos tornamos escravos da incredulidade.
Não apelo para que ninguém reconheça e creia no meu Deus. Apenas o apresento, como apresento um amigo, e você é quem escoolhe ser amigo dEle ou não, agradeço e engrandeço ao Senhor por ter derramado seu amor sobre mim, como disse Maria: “Minha alma engrandece ao Senhor e meu espirito se alegra em Deus, meu Salvador”.
Feliz Natal!
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