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"Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever - inclusive a sua própria história." Bill Gates

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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

O #BussolaCrista está na FINAL do #TOPBlog2011

Brotheres, confesso que fiquei surpreso pela classificação. Me inscrevi de forma despretensiosa, e há 15 dias já tinha ficado feliz por estar entre os 100, mesmo que só tivessem 100 inscritos. Mas obrigado aos leitores que votaram no 1º e 2º turnos, mesmo não sendo escolhido pelo juri popular, fico muito feliz por ter sido escolhido pelo juri acadêmico.


Obrigado a todos os colaboradores, que escrevem no blog, que sugerem posts, os que emprestam seus posts e os que criticam também.

ESTAMOS NO #TOP3

Dia 17/12 em São Paulo ouviremos: 
THE OSCAR GO TO....

Espero que seja para o BÚSSOLA CRISTÃ. =))


Está no páreo um blog Islâmico: A Nova Cruzada
E um blog católico: Deus Lo Vult


PARA COMEMORAR.... PROMO NO AR!!!!
DEIXE SEU COMENTÁRIO AQUI, PARA CONCORRER A UM EXEMPLAR DO LIVRO:

"RELIGIÃO PARA ATEUS" de Alain de Botton, saiba mais sobre o autor aqui.
 

O LIVRO SERÁ SORTEADO NO DIA DO EVENTO: 17/12.


SOMOS #TOP2 - OBRIGADO A TODOS
 CONFIRA NOSSOS AGRADECIMENTOS AQUI


A SORTUDA FOI JULIANA FERREIRA


BOA LEITURA!!!

Diante do Trono é o destaque da primeira edição do Troféu Promessas

publicado originalmente no G1

Premiação celebrou músicos evangélicos brasileiros na noite de terça (29).
Banda mineira venceu em duas categorias. Cantor Asaph foi homenageado.


A cantora Ana Paula Valadão, do grupo mineiro Diante do Trono, recebe o prêmio de Melhor DVD/Blu-Ray durante a cermônia de entrega do Troféu Promessas realizada no Rio (Foto: Rudy Trindade/G1)A cantora Ana Paula Valadão, do grupo mineiro Diante do Trono, recebe o prêmio de Melhor DVD/Blu-Ray durante a cermônia de entrega do Troféu Promessas realizada no Rio (Foto: Rudy Trindade/G1)


A banda mineira Diante do Trono foi o grande destaque da primeira edição do Troféu Promessas, premiação voltada ao cenário musical evangélico brasileiro e realizada na noite desta terça-feira (29), no Rio. Indicado em quatro categorias, o grupo liderado pela cantora Ana Paula Valadão foi eleito Melhor DVD/Blu-Ray e Melhor Ministério do Louvor por votação popular — segundo os organizadores, mais de 5 milhões de pessoas elegeram seus artistas preferidos nas nove categorias do prêmio através da internet e mensagens enviadas por SMS.

Sites querem mostrar que ciência e religião não são incompatíveis

Os sites Quebrando o Neo-ateísmo e o Teismo.Net elaboraram uma série de banners para mostrar que não há incompatibilidade entre ciência e religião. Abaixo você poderá conferir uma série de personalidades que, apesar de cristãos, fizeram grandes contribuições a ciência.




Susipe faz primeiro batismo religioso em presídio de segurança máxima

O batismo religioso é uma das formas de fazer a
ressocialização dos internos, conforme prevê
a Lei de Execução Penal do Brasil



A emoção tomou conta da primeira cerimônia de batismo religioso feita no Brasil em uma penitenciária de segurança máxima. Foram batizados nesta terça-feira (29) 35 internos do Centro de Recuperação do Pará III, no município de Santa Isabel do Pará, nordeste do Estado. A conversão à religão evangélica é fruto de trabalho desenvolvido pela Superintendência do Sistema Penitenciário (Susipe) em parceria com as igrejas Assembleia de Deus, Deus é Amor e Igreja do Evangelho Quadrangular.
A celebração do batismo foi conduzida pelo pastor Adelson Martins, que representou o pastor Walber Duarte, líder da organização não-governamental (ONG) 100% Liberdade, que desenvolve trabalhos evangelísticos desde setembro de 2009, resgatando a fé e proporcionando novas perspectivas aos reclusos. Ele explicou aos internos que o batismo significa “nascer para uma nova vida”, uma simbologia que representa um ato de mudança e fé.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

'Pirataria é pecado, é crime', diz cantora gospel Fernanda Brum

publicado no G1
imagem: blog músicos cristãos

Além de responsável pelo sucesso de artistas como Aline Barros, Thalles e a banda Diante do Trono, a popularidade alcançada pela música gospel no Brasil vem ajudando os músicos também em relação à pirataria. É o que revela a cantora carioca Fernanda Brum, que participou de um chat no G1, na tarde desta segunda-feira (28), ao lado da também cantora evangélica Bruna Karla.
"Nosso público é muito fiel, que entende que pirataria é pecado, é crime. Essa nossa pregação é muito clara. O povo não quer comprar o que é ilegal", disse Fernanda, contando que a própria plateia denunciou a venda de CDs piratas durante uma apresentação no município de Açu, no Rio Grande do Norte, há dois dias: "Falaram que era uma promoçao minha", acrescentou.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Cristianismo cresce na Índia entre os menos favorecidos

vi no inforGospel

A igreja da Índia cresce de maneira vertiginosa. Hoje ,cerca de 70 milhões de indianos declaram-se evangélicos, segundo dados da missão Operação Mundial.-Clique, leia, ore pela Índia e glorifique a Deus pelo que Ele está fazendo neste país através do missionários. Amém…
A Índia possuí 1 bilhão de habitantes que em sua maioria professam a fé hindu, seguido por religiões indianas que possuem a mesma base como o sikhismo, jainismo e budismo. Mas o cenário religioso tem começado a mudar e hoje cerca de 70 milhões de indianos já se declaram como evangélicos, segundo dados da Missão Operação Mundial.
O salto do número de cristão se deve ao surgimento de uma igreja totalmente nacional que se adéqua aos costumes locais, fazendo com que a população seja atraída sem criar choques culturais. A recém-criada igreja cristã indiana tem crescido principalmente entre os mais pobres e analfabetos.
O crescimento de evangélicos é maior entre os indianos da casta dalit, que são considerados impuros pelos indianos e por esse motivo estão destinados a se humilharem diante das outras castas. A revista Cristianismo Hoje divulgou o dado de que há 150 milhões de pessoas que fazem parte desse grupo.
Bangarraju é missionário e faz parte desta casta, ele tem evangelizado os seus e tem criado uma nova cara para a índia cristã. Seu ministério começou em 1996 quando ele passou a evangelizar os moradores de vilas feitas de tubos de captação de água pluvial.
O missionário ensinava as crianças analfabetas formando uma escola informal que se reunia debaixo de uma árvore. Ele também organizava visitas médicas sem falar de Jesus logo de cara, e assim foi ganhando a confiança da população.

Pastor Silas Malafaia ofende jornalista Eliane Brum em entrevista ao The New York Times


fonte da imagem, o verbo


O pastor da Assembleia de Deus, Silas Malafaia, chamou a jornalista Eliane Brum de "vagabunda", em entrevista ao The New York Timespublicada na última sexta-feira (25).

Ele ofendeu Eliane em razão de um artigo no site de Época, em que a jornalista abordou a intolerância com pessoas ateístas por parte dos adeptos às "novas fés", referindo-se ao crescente número de fiéis às igrejas evangélicas, "em uma disputa cada vez mais agressiva por fatias no mercado entre as grandes igrejas".

Na entrevista ao NYT, que aconteceu em Fortaleza (CE), o líder evangélico insultou Eliane e disse que os "comunistas ateístas" na ex-União Soviética, Camboja e Vietnã foram responsáveis por "mais mortes" do que "qualquer guerra produzida por questões religiosas".

O artigo de Simon Romero, que menciona reportagens publicadas nas revistas Época Piauí sobre o "personagem", fala da figura controversa e influente, religiosa e política do pastor dentro do contexto de crescimento das fés pentacostais e das igrejas que constroem "impérios" no País.

Conselhos a um jovem escritor de teologia


20111128-111508.jpg
Tom Fernandes, no seu  blog
Este texto parte da paciente esperança de um amigo que há tempos me pede que escreva algo para os que estão começando a escrever. Como o foco principal dele é teologia, focarei também aqui em teologia. Demorei meses, ano talvez, para sentar e escrever este texto por ver nele uma tarefa sisífica. Mas, esta semana, as reações a outro texto meu (o amor não é docinho, bebê!) me deram a questão certa a ser discutida.
Pois bem, trabalho com livros há mais de dez anos, editei uma centena ou mais, revisei e preparei outras centenas de obras, grande parte de teologia e religião. De revisor freelance a gerente editorial, passando por empresário fracassado (publisher não é amor, mas também não é docinho) conheço todas as etapas e meandros da produção editorial. Defesa prévia feita (que sempre aparece um afiliado da herbalife com um “quem é você pra falar isso?”), darei os conselhos que meu amigo devoto de Santa Clara pediu.
Começo com o entendimento de que ninguém pode definir Deus, muito menos pode um teólogo definir a Deus. Como disse Ricardo Gondim: “Seu discurso sobre Deus não é Deus, é apenas seu discurso — e fala mais sobre você do que dele”. Assim, saiba que fazer e escrever teologia é sempre muito mais falar sobre você, sobre sua cultura, seus conceitos e preconceitos do que falar sobre Deus. Sua teologia nunca será a Palavra de Deus, assim como nenhuma é.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

As patricinhas de Beverly Heaven



Roselaine Peres


Eu tenho um inconveniente grito de alma que nunca sabe a hora certa de calar a boca.

Dia desses, um dia nada bom deixe-me lembrar, eu me sentia tão mal com a dor e a delícia de ser Pastora que saí desembestada pela web.

Parei num site e meus olhinhos se encheram de brilho esperançoso quando li: 

PARA ESPOSAS DE PASTORES E PASTORAS

Eu precisava encontrar alguém que me entendesse, nem que este ser estivesse nas Ilhas Galápagos ou em Marte, então comecei a ler na expectativa de achar apoio para as angústias que consumiam minha saúde física e emocional naquele dia.

Meo Deos, que decepção!

A cada fórum, a cada meditação eu comecei a perceber que o lixo era eu mesmo, que eu não era boa o bastante para estar entre mulheres tão espiritualizadas e perfeitinhas.

Tentei participar, perguntar, abrir meu coração, mas à medida que lia as respostas das “garotas do púlpito” me sentia pior.

Foi péssimo pra mim!

“Nós somos uma espécie ingrata”, diz filósofo Alain de Botton

Em entrevista a EXAME.com, o filósofo do cotidiano falou sobre o desejo de status e o paradoxo do sucesso material.


Alain de Botton, filósofo
Alain de Botton, filósofo do cotidiano, veio ao Brasil
para lançar seu novo livro "Religião para Ateus"
São Paulo – Sem frases altamente complexas ou raciocínios muito abstratos, o filósofo suíço Alain de Botton expõe as ideias que tem construído ao longo de quase duas décadas de carreira. Ele popularizou a filosofia com seus livros, focado nos problemas do cotidiano e sempre recorrendo a uma bagagem de diversos pensadores e artistas.

Nesta semana, de Botton veio ao Brasil para participar do ciclo de palestras Fronteiras do Pensamento e para lançar sua obra mais recente, “Religião para Ateus” (2011). No livro, ele fala sobre os ensinamentos que as religiões podem dar mesmo àqueles que não possuem uma crença. Antes, o filósofo escreveu outras nove publicações que foram best-sellers.

Sexta de Pensamentos (25/11/2011)


"Sempre encontre tempo para dizer o que está no coração." - Autor desconhecido
 
"Um coração alegre faz tanto bem quanto os remédios." - Sabedoria Oriental
 
" A felicidade é algo indefinível, mas indispensável!" - Autor desconhecido
 
"Os noticiários só falam de violência.
A violência faz vender.(...e faz mal)
Contudo, a natureza humana não é somente feita de ódio, de agressividade...
Seria mais justo se as mídias mostrassem uma visão mais equilibrada e harmoniosa do mundo e da sociedade." - Dalai Lama
 

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Jornalista ateu da Band diz que ouvintes tentam convertê-lo


Ricardo Boechat
é ateu assumido
Ricardo Boechat (foto), 59, da BandNews FM, tem recebido cartas de ouvintes que tentam converte-lo ao cristinanismo. O jornalista, que é ateu assumido há muitos anos, fez essa revelação durante conversa com Luiz Megale, correspondente da emissora nos Estados Unidos, onde, segundo o repórter, religiosos e ateus travam uma guerra de outdoors e nos livros, com a defesa de seus respectivos pontos de vista.

Boechat, que também apresenta o principal jornal da TV Band, disse que no Brasil, a exemplo do que ocorre nos Estados Unidos, o preconceito leva os políticos descrentes a se converterem rapidamente a uma religião porque, se não for assim, eles não conseguem se eleger para cargo algum. “[Declarar-se] ateu é uma sentença de morte para políticos”.



Globo: Quem te viu e quem te vê por aqui


DO F5 RICARDO FELTRIN

A música mais "endiabrada" dos últimos tempos (palavras do bispo Macedo, han?) será o prato de entrada dos especiais de fim de ano na Globo. Dia 18 de dezembro, às 22h30, a Globo exibe o show "Promessas". 
Obra do núcleo de Luiz Gleiser, o "especial" é, na verdade, um festival que será promovido e gravado no Aterro do Flamengo uma semana antes. Participam algumas das estrelas do gospel brasileiro, obviamente as que têm contrato ou parceria com a Som Livre Gospel. Exemplo, não tem ninguém da gravadora da Igreja Universal, certo? 
 Nunca antes neste país... 
Será o primeiro show gospel da história da Rede Globo e, logo de cara, uma superprodução em rede nacional. Entre os convidados estão David Sacer, Fernanda Brum, Fernandinho, Regis Danese, Damares, Ludmila, Pregador Luo e Eyshila. Um dos pontos altos deve ser a participação da "queridinha" do bispo Macedo, a cantora Ana Paula Valadão, do Diante do Trono. Brincadeira, ele não é fã dela, como sabem.
Globospel... 

Acho que estou começando a entender o que Paulo disse...


I Corintios 13

Aprendi que o reino de Deus são as pessoas e não as coisas, sejam elas quais forem. As pessoas são mais importantes que os templos, os eventos, o dinheiro e o que mais alguém conseguir enumerar. Mas, vivemos construindo e fazendo coisas. Sejam templos melhores, congressos, festas, acampamentos. Estamos montando peças teatrais, bandas, grupos de louvor... são coisas que não acabam mais.
Já vi gente ficar chateada por não ser chamada pra cantar no louvor, já vi gente que cantava mesmo sem ter o menor jeito porquê não queriam “ferir” a irmã que atrapalhava todo mundo. Vi gente sendo massacrada por um líder autoritário que levava ao pé da letra o “quem não é comigo é contra mim”. Todo mundo, se não passou, vai passar por alguma situação desse tipo.
Ultimamente tenho também visto muita gente reclamar da igreja, das reclamações mais diversas possíveis. O leitor pode gastar um pouco mais de tempo nesse blog e ver algumas dessas reclamações.
Lembro que Jesus certa vez citou que o inimigo plantaria o joio em meio ao trigo, e não seria responsabilidade da igreja separar um do outro, mas de Deus e no tempo dele. Lembro ainda que o mesmo inimigo trabalha para atrapalhar a igreja e para desviá-la do caminho a todo tempo.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Chegou a vez das mulheres


Consolidação da presença feminina no pastorado leva à busca por novos modelos de liderança.

Por Vanessa Portella
Desde os tempos em que cabia às mulheres a exclusiva tarefa de ficar em casa, cuidando dos afazeres domésticos e dos filhos, elas são maioria nas igrejas. Basta visitar um culto para se ter a impressão de que as mulheres são muito mais numerosas que os homens nas igrejas. Mas só há relativamente pouco tempo têm tido acesso ao local de mais destaque no templo: o púlpito. Ultimamente, o ministério feminino tem ganhado força, num mundo onde cada vez mais as mulheres se destacam. Em mais e mais igrejas evangélicas – tradicionais, pentecostais ou neopentecostais –, a figura das pastoras, diaconisas, presbíteras e até bispas já se tornou rotineira, situação bem diferente do que ocorria no passado, quando ao gênero feminino eram reservados cargos de menor visibilidade, como cuidar de crianças ou lecionar na Escola Dominical. A Igreja Evangélica brasileira chega à segunda década do século 21 com uma face mais feminina do que nunca.


Segundo as estatísticas da organização Servindo Pastores e Líderes (Sepal), quase 60% dos crentes brasileiros são mulheres. E, embora ninguém goste de assumir qualquer discriminação, é fato notório que a membresia feminina demorou bastante para sair das posições eclesiásticas periféricas e conseguir ascender à liderança. Mas que fique claro que não foi uma transformação consciente, planejada – como acontece com a maioria das mudanças de natureza social, a revolução feminina evangélica é parte de um todo. “A Igreja passou a responder às necessidades da sociedade e essa mudança de paradigma se deu na medida em que a sociedade abriu-se para a liderança feminina nas mais diversas áreas”, diz o missionário Luis André Bruneto, coordenador de pesquisas da organização Servindo Pastores e Líderes (Sepal).

Pastor inverte a ordem e dá US$ 100 a fiéis


Publicado no UOL
A gente se acostumou a ver igreja pedindo dinheiro para fiéis na televisão, vendendo toalhinha abençoada, livrinho da cura e um monte de outras lembrancinhas para lucrar um pouco mais. Por isso, quando o contrário acontece, chega a ser um pouco difícil de acreditar.
Mas, em Lancaster, no Estado de Nova York (EUA), os fiéis da igreja Vine Wesleyan Church ganharam um presentão do pastor local.
Christopher Baldwin deu para as 85 famílias que participaram do culto do último domingo (20), US$ 100 dentro de um envelope. As famílias só foram descobrir o presente quando já estavam em casa.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Funcionário é demitido por se recusar a usar adesivo "666"



Fernando Moreira, no Page not Found
vi no Pavablog

Um funcionário de uma fábrica de plástico na Geórgia (EUA) acionou a Justiça contra a empresa, acusada de tê-lo demitido por ele se recusar a usar um adesivo no uniforme com a inscrição “666″.

O adesivo fazia menção ao 666º dia sem acidente de trabalho na fábrica. Mas Billy E. Hyatt disse que não o usaria com medo de ser condenado à “danação eterna”. O “666″ é considerado a “marca da besta” no Livro das Revelações, da Bíblia.

Billy, que é cristão fervoroso, trabalhava na Pliant Corporation desde 2007. Dois anos depois, ele começou a se sentir desconfortável com o fato de o número de dias ter passado de 600. Ele comunicou o seu temor a um superior, dizendo que “forçá-lo a usar o 666 seria o mesmo que aceitar a marca da besta e ser condenado ao inferno”.

O acalentado conforto da proibição


Paulo Brabo

Só os grandes articuladores da fé, que vivem e pensam em esferas distantes da multidão, é que falam da sua religião em termos profundos e categorias teológicas. Para uma pessoa normal, ou para alguém que observa de fora, uma religião é mais claramente definida pelas suas proibições.

O cidadão comum, muito sensatamente, prefere não ter de sentir-se à vontade entre termos como atonement, parousia, kenosis, koinonia e kairos. O cristão médio vive muito bem sem conhecer as quatro teorias da redenção, sem ter lido a autobiografia de Agostinho, sem pausar diante das agonias de Kierkegaard e sem dobrar-se com as angústias de Bonhoeffer. Ele intui que é possível aproximar-se de Jesus sem saber exatamente o que é graça irresistível, pecado original, amilenismo, soteriologia, hermenêutica, exegese, escatologia realizada, depravação total, arminianismo, imanência, universalismo, teísmo aberto ou monergismo. Muitos cristãos tarimbados sentem-se pouco à vontade para manusear sem proteção até mesmo conceitos que são mencionados pelo nome na Bíblia, coisas como santificação, graça, justificação, eleição e arrependimento. Até mesmo, olha, fé.

Em contraste com isso, os mais despreparados dentre nós sentem-se em geral prontos para elencar as interdições que envolve a nossa fé particular – ou, no mínimo, para zelar nominalmente pela aplicação delas. De longe, “minha religião não permite” é a profissão de fé mais comumente proferida da Terra.

É desse modo, elencando proibições, que na vida real falamos aos outros da nossa religião e inquirimos os outros a respeito da deles. É falando de proibições que orientamos ou corrigimos o caminho dos que se agregam ao círculo da nossa crença.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Medida proíbe dízimos e revista íntima de religiosos em presídios

originalmente em Terra Notícias
Detentos do presídio de Águas Lindas, em Goiás. Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
Detentos do presídio de Águas Lindas, em Goiás
Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

Uma nova resolução do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP), órgão vinculado ao Ministério da Justiça, restringiu a prática religiosa dentro das cadeias brasileiras. A norma avança sobre pontos polêmicos e proíbe agora o recolhimento de dízimos. A venda de material religioso nas unidades prisionais também foi vetada.
A nova regra prevê também o cadastro das instituições, que devem comprovar um ano de existência, e também dos agentes religiosos, que passam a ser isentos de revista íntima. Também fica autorizado o uso de objetos para os cultos, desde que não apresentem risco para a segurança.
"A resolução efetiva o direito, deixando bem claro o direito da prática religiosa, mas sem abrir mão da segurança, porque estamos falando de presídios e não de locais abertos", afirma o presidente do CNPCP, Geder Luiz Rocha Gomes.
O Ministério da Justiça não possui um levantamento sobre as crenças religiosas dos presidiários. Os dados disponíveis são de pesquisas sócio-criminais realizadas nas penitenciárias federais de Catanduvas (PR) e Campo Grande (MS) que datam de 2005 e 2007. Na primeira unidade, entre os entrevistados, 57,3%, disseram ser católicos, 22,79%, evangélicos, 17,65%, sem religião, 1,47%, espíritas e, 0,74%, testemunhas de Jeová. Em Campo Grande, 53,15%, se disseram católicos, 27,19%, evangélicos, 4,5%, espíritas, 3,6%, mulçumanos e 8,1%, não respondeu.
Segundo o pastor Edvandro Machado Cavalcante, coordenador da Pastoral Carcerária da Igreja Metodista do Rio de Janeiro, que realiza o trabalho de assistência religiosa a presidiários há mais de 10 anos, o trabalho dentro dos presídios é realizado por entidades das mais diversas orientações religiosas: evangélicas, religiões afro-brasileiras, espíritas e católicas. "São diversas religiões, mas a grande maioria é evangélica, mas o espaço é plural, sim", afirma.

Filme brasileiro zomba de igrejas com stripper evangélica e pastor ladrão

Filme brasileiro zomba de igrejas com stripper evangélica e pastor ladrão
O filme “Um assalto de fé”, de Cibele Amaral, deve estrear em circuito comercial no dia 2 de dezembro. Trata-se de uma comédia com elementos de ação cuja matéria-prima principal é a ganância. O roteiro do filme é baseado no conto “Trabalho do Galinha Preta”, de Evandro Vieira, que foi premiado por um concurso literário do SESC e faz parte do livro “Grosseria Refinada”.
Desde 2004, Evandro e Cibele começaram a trabalhar no roteiro, que a princípio seria um curta-metragem. Porém, sendo uma produção cara, a diretora optou por transformá-lo em um longa.
A trama central são os pequenos roubos de um trio de amigos, cujo líder chama-se Galinha Preta, um seguidor de religiões afro. Depois de vários golpes frustrados, que levaram os três amigos a inclusive trabalhar como empacotadores num supermercado, Galinha Preta e Lapão aceitam participar do assalto a uma igreja evangélica, organizado por Jerônimo. Este personagem havia se afastado dos outros no passado, se infiltrou na igreja. Agora ele serve como tesoureiro, namora a filha do pastor e planeja o golpe justamente no dia de um grande show gospel.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Sexta de Pensamentos (18/11/2011)


"Não levante a espada sobre a cabeça de quem te pediu perdão." - Machado de Assis
 
"Há pessoas elegantes e pessoas enfeitadas." - Machado de Assis
 
"Nunca é cedo para uma gentileza, porque nunca se sabe quando poderá ser tarde demais."  - Ralph Waldo Emerson
 
"Nós poderíamos ser muito melhores se não quiséssemos ser tão bons..." - Sigmund Freud
 

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Os Perigos das Famílias Com Duas Rendas


Images (43)
A minha geração tinha o seguinte business model: uma renda, normalmente a do homem provedor, e uma mulher que ficava em casa cuidando da infinidade de filhos que a religião dizia que nós deveríamos ter.
Não éramos nós homens que mantínhamos as mulheres no lar, eram os filhos.
Casávamos cedo, tínhamos filhos cedo, e nosso fluxo de caixa virava negativo bem cedo.
Filhos custam uma fortuna, cada vez mais.
Antigamente, custavam cerca de uns R$ 200.000,00 por filho.
Hoje, se incluirmos o fato de que vivem em casa até os trinta anos, com mestrado e tudo, o custo total passa dos R$ 800.000,00 até um milhão.
O desembolso efetivo em caixa é menor do que isso, o que justifica o fato de alguns pais estranharem esse valor.
O valor que apresento aqui é o quanto você teria hoje a mais de patrimônio se todo o dinheiro que você gastou com um filho tivesse sido aplicado em ações ou títulos do governo nos últimos trinta anos.
Essa é uma forma de medir o custo de um filho, no sentido de quanto o filho lhe empobreceu, em vez de quanto lhe custou. É muito dinheiro, boa parte devido aos juros sobre juros que você deixou de receber.
Eu não trocaria os sorrisos e o prazer de ter um filho por juros, por nada neste mundo, mas é uma indicação do quanto custa uma família.
Quando vejo compararem a riqueza de uma família de classe média com dois filhos, e a pobreza de uma família do Nordeste com seis filhos e em seguida reclamarem da má distribuição de renda neste país, fica óbvio que algo está errado.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

A sombra do suicídio


publicado originalmente na Cristianismo hoje

Evangélica relata a dor de ver seu filho tirar a própria vida.

Por Christine A.Scheller
Quando tinha 13 meses de vida, meu filho Gabriel teve seu primeiro ataque de asma. Eu e minha mãe estávamos terminando as provas do vestido e das lembranças para o meu casamento, que se aproximava. Gabe, como o chamávamos, ficou muito mal – durante todo aquele dia, revezamo-nos em turnos para assisti-lo e dar-lhe remédios que o acalmassem e mantivessem respirando até que o levássemos ao médico. No cair da noite, nós estávamos na emergência do hospital vendo os milagres que podem ser forjados com substâncias como adrenalina e esteróides orais. Gabriel passou os cinco dias seguintes, incluindo o do meu casamento, recuperando-se da crise numa tenda de oxigênio.

Essa memória me lembra que alegria, dor e doença são experiências arraigadas na história de minha família. A começar pelo próprio nascimento de Gabriel. Ele é filho de um tanzaniano e fruto de um romance universitário falido. Não havia o que esconder a respeito das circunstâncias de sua concepção e vinda a este mundo, principalmente depois que me casei com um homem branco como eu. Também não havia remédio para a dor dessas circunstâncias, a não ser o eterno bálsamo do amor.

Por aproximadamente duas décadas, o amor deu rédeas a Gabriel, a seu irmão, a meu marido e eu, como se nós galopássemos lindamente pela vida. Então nós tivemos uma surpresa. Ao mesmo tempo que Gabe se formou na universidade, ele tinha sérias dificuldades em se relacionar com nossos amigos, e era solitário. Por outro lado, nossas experiências pessoais com a igreja tinham deixado eu e meu marido mancando e meus filhos, extremamente desmotivados em relação à vida cristã. Convenci a mim mesma que remédios em casa e o tempo iriam nos curar, e como autodemonstração de fé, contei para os outros que eu iria provar a supremacia do amor nas vidas dos meus filhos. Pois exatamente na época em que pensei estar retomando o controle da situação, meu filho Gabriel se suicidou. Ele tinha 23 anos.

A dura vida dos ateus em um Brasil cada vez mais evangélico





Por Eliane Brum***, em Época
A parábola do taxista e a intolerância. Reflexão a partir de uma conversa no trânsito de São Paulo. A expansão da fé evangélica está mudando “o homem cordial”?


O diálogo aconteceu entre uma jornalista e um taxista na última sexta-feira. Ela entrou no táxi do ponto do Shopping Villa Lobos, em São Paulo, por volta das 19h30. Como estava escuro demais para ler o jornal, como ela sempre faz, puxou conversa com o motorista de táxi, como ela nunca faz. Falaram do trânsito (inevitável em São Paulo) que, naquela sexta-feira chuvosa e às vésperas de um feriadão, contra todos os prognósticos, estava bom. Depois, outro taxista emparelhou o carro na Pedroso de Moraes para pedir um “Bom Ar” emprestado ao colega, porque tinha carregado um passageiro “com cheiro de jaula”. Continuaram, e ela comentou que trabalharia no feriado. Ele perguntou o que ela fazia. “Sou jornalista”, ela disse. E ele: “Eu quero muito melhorar o meu português. Estudei, mas escrevo tudo errado”. Ele era jovem, menos de 30 anos. “O melhor jeito de melhorar o português é lendo”, ela sugeriu. “Eu estou lendo mais agora, já li quatro livros neste ano. Para quem não lia nada...”, ele contou. “O importante é ler o que você gosta”, ela estimulou. “O que eu quero agora é ler a Bíblia”. Foi neste ponto que o diálogo conquistou o direito a seguir com travessões.
 - Você é evangélico? – ela perguntou.
 - Sou! – ele respondeu, animado.
 - De que igreja?
 - Tenho ido na Novidade de Vida. Mas já fui na Bola de Neve.
- Da Novidade de Vida eu nunca tinha ouvido falar, mas já li matérias sobre a Bola de Neve. É bacana a Novidade de Vida?
- Tou gostando muito. A Bola de Neve também é bem legal. De vez em quando eu vou lá.
- Legal.
- De que religião você é?
- Eu não tenho religião. Sou ateia.
- Deus me livre! Vai lá na Bola de Neve.
- Não, eu não sou religiosa. Sou ateia.
- Deus me livre!
- Engraçado isso. Eu respeito a sua escolha, mas você não respeita a minha.
- (riso nervoso).
- Eu sou uma pessoa decente, honesta, trato as pessoas com respeito, trabalho duro e tento fazer a minha parte para o mundo ser um lugar melhor. Por que eu seria pior por não ter uma fé?
- Por que as boas ações não salvam.
- Não?
- Só Jesus salva. Se você não aceitar Jesus, não será salva.
- Mas eu não quero ser salva.
- Deus me livre!
- Eu não acredito em salvação. Acredito em viver cada dia da melhor forma possível.
- Acho que você é espírita.
- Não, já disse a você. Sou ateia.
- É que Jesus não te pegou ainda. Mas ele vai pegar.
- Olha, sinceramente, acho difícil que Jesus vá me pegar. Mas sabe o que eu acho curioso? Que eu não queira tirar a sua fé, mas você queira tirar a minha não fé. Eu não acho que você seja pior do que eu por ser evangélico, mas você parece achar que é melhor do que eu porque é evangélico. Não era Jesus que pregava a tolerância?
- É, talvez seja melhor a gente mudar de assunto...

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