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"Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever - inclusive a sua própria história." Bill Gates

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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Uma Pastoral para a Decepção!

imagem da internet
por Ariovaldo Ramos, no seu blog

Quando, na década de 80, a teologia da prosperidade chegou ao Brasil, ela veio como uma nova tese sobre a fé, prometia o céu aqui para o que tivesse certo tipo de fé. As promessas eram as mais mirabolantes: garantia de saúde a toda prova, riqueza, carros maravilhosos, salários altíssimos, posições de liderança, prosperidade ampla, geral e irrestrita.

Lembro-me de, nessa época, ter ouvido de um ferrenho seguidor dessa teologia que, quem tivesse fé poderia, inclusive, negociar com Deus a data de sua morte, afirmava que, na nova condição de fé, em que se encontrava, Deus teria de negociar com ele a data de sua partida para mundo dos que aguardam a ressurreição do corpo.

Estamos, há mais de vinte anos convivendo com isso, talvez, por isso, a grande pergunta sobre essa teologia seja: Como têm conseguido permanecer por tanto tempo? A tentação é responder a questão com uma sonora declaração sobre a veracidade desta proposição, ou seja, permanece porque é verdade, quem tem fé tem tudo isso e muito mais. Entretanto, quando se faz uma pesquisa, por mais elementar, o que se constata é que as promessas da teologia da prosperidade não se cumpriram, e, de fato, nem o poderiam, quando as regras da exegese e da hermenêutica são respeitadas, percebe-se: não há respaldo bíblico. Então qual a razão para essa longevidade?

Em primeiro lugar, a vida longa se sustenta pela criatividade, os pregadores dessa mensagem estão sempre se reinventando, vivem de promover espetáculos ás custas da boa fé do povo. Mesmo os mais discretos estão sempre expondo o povo, em alguns casos, quando mais simplório melhor, em outros, quanto mais bonita, e note-se o feminino, melhor.

Além disso, é uma sucessão de invencionices: um dia é passar pela porta x, outro é tocar a trombeta y, ou empunhar a espada z, ou cobrir-se do manto x, e, por aí vai. Isso sem contar o sem número de amuletos ungidos, de águas fluidificadas e de bênçãos especiais. Suas igrejas são verdadeiros movimentos de massa, dirigidos por “pop stars” que tornam amadores os mais respeitados animadores de auditório da TV brasileira.

Em segundo lugar, a vida longa se mantém pela penitência; os pregadores dessa panacéia descobriram que o povo gosta de pagar pelos benefícios que recebe, algo como “não dever nada a ninguém”, fruto da cultura de penitência amplamente disseminada na igreja romana medieval, aliás, grande causadora da reforma protestante. Tudo nessas igrejas é pago. Ainda que cada movimento financeiro seja chamado de oferta, trata-se, na prática, de pagamento pela benção.

Deus foi transformado num gordo e avaro banqueiro que está pronto a repartir as suas benesses para quem pagar bem, assim, o fiel é aquele que paga e o faz pela fé; a oferta, nessas comunidades, é a única prova de fé que alguém pode apresentar.

Na idade média, como até hoje, entre os romanos, Deus podia ser pago com sacrifícios, tais como: carregar a cruz por um longo caminho num arremedo da via “crucis”, ou subir de joelhos um número absurdo de degraus, ou, em último caso, acender uma velinha qualquer, não é preciso dizer que a maioria escolhe a vela. Mas, isso é no romanismo!

Quem quer prosperidade, cura, promoções, carrões e outros beneplácitos similares tem de pagar em moeda corrente, afinal, dinheiro chama dinheiro, diz a crença popular. E tem de pagar antes de receber e, se não receber não pode reclamar, porque esse deus sabe o que faz e, se não liberou a bênção é porque não recebeu o suficiente ou não encontrou a fé meritória. Esses pregadores têm o consumidor ideal.

Em terceiro lugar são longevos porque justificam o pior do capitalismo, embora, segundo Weber, o capitalismo seja fruto da ética protestante, (aliás, a bem da verdade é preciso que se diga que o capitalismo descrito por Max Weber em seu livro “A ética protestante e o espírito do capitalismo” não é, nem de longe, o praticado hoje, que se sustenta no consumismo, enquanto aquele se erguia da poupança.); a fé cristã, de modo geral, não se dá bem com a busca pela riqueza como objetivo em si.

A chegada, porém, dessa teologia mudou o quadro, o pior do capital está, finalmente, justificado, foi promovido de grilhão que manieta a fé em troféu da mesma. Antes, o que se assenhoreava do capital tornava-se o avaro acumulador egoísta, agora, nessa tese, é o protótipo do ser humano de fé. Antes, o que corria atrás dos bens materiais era um mundano, hoje, para esses palradores, é o que busca o cumprimento das promessas celestiais.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Santa Maria e o pecado da moralização!


Gutierres Fernandes Siqueira, no blog Teologia Pentecostal
Eu particularmente não vi, mas muitos relataram que alguns evangélicos estavam postando nas redes sociais bobagens sobre a tragédia na boate Kiss de Santa Maria (RS). Uns diziam que se os jovens tivessem na igreja eles estariam vivos. Outros diziam que a tragédia é a manifestação da ira de Deus sobre a sociedade permissiva. É caso para chorar!
Deus sabe o quanto fiquei triste com essa tragédia. Cada rosto despertou em mim um sentimento de luto. Aquele jovem poderia ser um parente meu, quem sabe um irmão ou um primo. Ora, poderia ser um grande amigo ou um colega de faculdade. Números em tragédias são impessoais, mas rostos não! Dei graças a Deus que a minha congregação levantou um clamor pelo consolo das famílias. Infelizmente, em muitas tragédias a igreja esquece de orar, enquanto se apressa em explicar.
Mas por que esses evangélicos falaram besteiras? Em setembro de 2009, a jovem Gabriela Lacerda, 15 anos, morreu. Na balada? Não, ela morreu porque foi ao culto. Lacerda era uma das vítimas do desabamento do teto da Igreja Renascer em Cristo em São Paulo (SP). Em 1998, 25 pessoas morreram dentro de um templo da Igreja Universal em Osasco (SP). Se elas estivessem em suas casas não teriam morrido. Então, se você abriu a boca para falar “se eles tivessem na igreja estariam vivos” lembre, também, os templos sem manutenção provocam acidentes. A maioria de nós congregamos em templos sem nenhuma segurança. Sim, talvez você e eu corramos o mesmo perigo daqueles jovens. E há até igrejas que usam vereadores “evangélicos” para darem um “jeitinho” na prefeitura. Já pensou nisso?
O pecado da moralização
Todas as vezes que uso a expressão “eu avisei” ou “bem feito”, logo me sinto em pecado.  Desde cedo Deus me incomoda quando abro a boca para usar essas palavras. Jogar na cara de alguém o erro com certo prazer de “arauto eficaz” é iniquidade. Sim, é transgressão quando você diz “eu avisei” para jogar ao desobediente o seu prazer mórbido no desastre dele. Isso se chama vaidade. É orgulho, o orgulho dos fariseus. É o pecado da moralização.
Vamos falar do pecado alheio? Sim, é claro, mas com dor no coração. Quando Jesus profere um longo discurso sobre os pecados dos fariseus Ele encerra dizendo: “Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas, e apedrejas os que te são enviados! quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e tu não quiseste!” [Mateus 23.37]. Observe bem quanta lamentação, quanta dor no coração de Jesus com a incredulidade de Jerusalém. Se eu falo de pecado sem dor, eu peco. Motivo? Ora, estamos falando de seres humanos dos quais Cristo deu a Sua própria vida.
Portanto, nada dessas lições de moralismo de beato. Sejamos prudentes. Paulo disse a Tito: “Exorta semelhantemente os jovens a que sejam moderados”. [Tt 2.6 ARF], mas alguns versículos antes ele também exortou: “Ensine os homens mais velhos a serem sóbrios, dignos de respeito, sensatos, e sadios na fé, no amor e na perseverança” [Tt 2.2]. Será sobriedade, sensatez, fé sadia falar “bem feito” para jovens mortos em uma tragédia? Será amor e respeito mostrar o seu poder moralizador no calor da tragédia?
Tragédia não é para moralizar, é para chorar. Ah, mas foi juízo divino, diriam alguns. Bom, você sabe? Você conhece todos os caminhos de Deus? O pastor que morre de bala perdida dentro de um templo foi fulminado pelo juízo? Ou você pensa que quando pecas continuamente e nada acontece se isso não é uma forma terrível de juízo divino? Quando um grande terremoto destruiu a católica Lisboa de 1755, matando milhares, alguns religiosos descobriram os culpados que atraíram a ira divina: os protestantes!

Mães choram em Santa Maria! (imagem: Veja.com)
Sinceramente, é triste ter que escrever um texto como esse diante de tanta bobagem dita por evangélicos na instrumentalização de uma tragédia. Encerro com as sábias palavras de Jesus:

Tragédia em Santa Maria: A emoção útil e a charge infeliz


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Sylvia Debossan Moretzsohn, no Observatório da Imprensa
“A vida muda rápido. A vida muda num instante. Você senta para jantar e a vida que você conhecia acaba de repente.”
É assim que a escritora americana Joan Didion abre O ano do pensamento mágico, livro no qual relata e reflete sobre suas emoções diante da morte súbita do marido, numa véspera de Ano Novo, logo depois de chegarem em casa, de volta de uma visita à filha única, recém-internada, e que morreria também algum tempo depois. Quando o livro foi lançado no Brasil, em 2006, a escritora deu entrevista ao Globo em que reiterava o seu aprendizado com aquela dupla perda: “Eu perdi a ideia de que é possível controlar as coisas”.
Nas horas imediatamente seguintes ao incêndio que vitimou centenas de jovens numa boate em Santa Maria (RS), choveram explicações para o que poderia ter evitado a tragédia: se a banda não tivesse utilizado efeitos pirotécnicos, se a casa tivesse revestimento acústico não inflamável, se os extintores funcionassem, se houvesse saídas de emergência, se os seguranças tivessem liberado logo a porta, se houvesse ali um bombeiro civil, se houvesse fiscalização adequada… sem contar outros conselhos tolos supostamente resultantes da lição daquela madrugada: os clientes devem verificar as condições de segurança dos locais que frequentam, como se isto fosse possível, e como se esta não fosse uma óbvia responsabilidade do Estado.
Do lado dos sobreviventes, a culpa típica de quem não entende como nem por que escapou: como conseguiram sair e tantos outros ficaram?, como não voltaram para salvar amigos, parentes, namorados?, o que poderiam – deveriam? – ter feito para livrá-los da morte? Do lado dos pais, a culpa de sempre: pois os filhos sempre estariam vivos, felizes e saudáveis caso ouvissem seus conselhos.
Se a lista de fatores que concorreram para a tragédia é correta e contribui para a apuração das responsabilidades – embora, a rigor, não haja fiscalização que impeça um comportamento inconsequente capaz de detonar uma catástrofe num ambiente fechado e lotado –, se evidentemente o que ocorreu não foi uma fatalidade – como pretendem os advogados dos donos da boate –, ainda assim a conclusão de Joan Didion poderia servir ao mesmo tempo de consolo e esclarecimento a quem viu a vida mudar num instante, assim de repente, imprevisivelmente: não é possível controlar as coisas.
A emoção mobilizadora
Mas para pensar assim é preciso já ter sofrido o desespero e a dor lancinante da perda, e ter sobrevivido a ela. Não só por isso, mas também por isso, a cobertura jornalística – especialmente a televisiva – de tragédias como essa não pode abrir mão de expor o sofrimento, e a questão sempre estará na definição do limite tênue entre o que é lícito ou não exibir: entre o que a dor pode informar e revelar e a sua exploração sensacionalista e desvirtuadora da capacidade de reflexão e mobilização. Entre o que nos comove e convoca a agir e o que simplesmente nos leva a chorar e a manifestar condolências.
Recorro aqui às indagações do repórter português Carlos Fino, que se tornou conhecido dos brasileiros quando trabalhava na RTP – Rádio e Televisão de Portugal – e cobriu a invasão americana ao Iraque, em 2003:
“Como é que se transmite o horror da guerra? Esta é uma de nossas contradições, não é? Brecht dizia:‘homem, olha bem nos olhos do outro homem e verás nele um irmão. As contradições que te consomem não são boas nem más, são a tua própria condição’. E assim vivemos, quer dizer, como é que damos o horror da guerra sem imediatamente sermos acusados de estarmos a comungar da sociedade do espetáculo e a explorar o sentimento alheio? Eu vou pôr a mão que eu vi decepada no mercado de Bagdá quando os americanos provocaram mais uma vítima colateral? Ponho a mão pra provocar desgosto e repulsa ou escondo essa imagem, não a edito, para não ferir os sentimentos das pessoas? Como é que se transmite isso? Eu não sei dar uma resposta precisa.”
Do mesmo jeito que não se pode cobrir uma guerra de maneira estritamente racional, apresentando-a na lógica do jogo de poder – “a continuação da política por outros meios”, na famosa definição de Clausewitz –, excluindo o sofrimento humano que esse jogo provoca, não é possível pensar na cobertura de uma tragédia como a de Santa Maria sem a exposição do drama vivido pelas pessoas.
Não se trata, é claro, da exibição da desgraça e da formulação de perguntas que provocam a voz embargada e o choro para o previsível close, ou do recurso de supressão do som ao fim dos telejornais que, de tão utilizado, já se tornou clichê – ainda mais se acompanhado da sucessão das fotos daqueles jovens sorridentes que já não existem mais. Trata-se de

O download como religião

 

publicado no Link
O Kopimismo é uma fé que nasceu na Suécia. A congregação reivindica que copiar informação é uma virtude sagrada. A imagem do Ctrl C + Ctrl V é o símbolo da religião. No Brasil, a crença ganhou corpo oficial em dezembro do ano passado, no dia 12/12/12, e teve na Campus Party sua primeira aparição pública.
Durante o misto de palestra e culto realizado no evento, o operador (equivalente a um padre ou pastor no Kopimismo) Frederico Neto .jpg, alcunha dada na religião para identificar a ocupação da pessoa, explicou os preceitos básicos da religião.
Usando roupão e um vinil como auréola como traje oficial, Neto disse que a doutrina não tem vínculo direto com o Partido Pirata ou com qualquer grupo político similar. Se trata da representação religiosa do conceito da cópia, embora ele admita que não deixe de ser uma provocação política em tempos em que a religião e política estão fortemente associadas.
No Kopimismo todos podem colaborar para a evolução da religião, é uma crença em código aberto. Para participar não é preciso abandonar a religião e o batismo pode ser feito em casa. É o autobatismo, ou então autoboot, para usar a linguagem da rede.
Entre as dúvidas tiradas na palestra, o kopimismo pode realizar casamentos de maneira oficial e estuda aceitar o casamento entre pessoas do mesmo gênero. “Só a bigamia não permitida”, disse Frederico.
Na Suécia, cerca de 3 mil pessoas seguem a religião. No Brasil não existem números oficiais. Na movimentada Campus Party cerca de 20 pessoas viram a primeira palestra. O kopimismo não tem dízimo, mas aceita doações.
Neto encara que muito enxergam o kopimismo com zombaria, mas deixa claro que o trabalho deles é sério.
Os sete axiomas do kopimismo:
Cópia de informação é eticamente correto;

Adão era brasileiro?

1977

Carlos Ruas, em Um Sábado Qualquer

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Universal diz que a fé é a única riqueza do bispo Edir Macedo



Igreja emitiu nota para  negar que Macedo
tem patrimônio líquido de R$ 1,9 bilhão
A Igreja Universal do Reino de Deus declarou em nota oficial que a fé é “a única riqueza” do seu fundador, o bispo Edir Macedo (foto). 

A igreja emitiu a nota para desmentir a reportagem da revista americana Forbes segundo a qual Edir Macedo é o pastor evangélico mais rico do Brasil, com patrimônio líquido avaliado em R$ 1,9 bilhão, cerca de US$ 950 milhões. 

A nota afirma que se trata de uma “informação mentirosa” porque o único bem de Macedo é a Rede Record de Televisão, da qual não recebe salários nem lucros. 

“Ele nunca recebeu até hoje um centavo da empresa, [porque] não vive dessa atividade, mas é dependente do seu próprio trabalho como pastor evangélico.” 

Para a Universal, a reportagem da Forbes se baseou em “um apanhado de velhas mentiras publicadas na imprensa e repetidas por aqueles que fazem do preconceito contra a fé o motor de sua cobiça sem fim pelo poder.” 

A nota informou que a Universal e Macedo vão tomar “as medidas judiciais cabíveis”, porque a revista teve a “intenção de tirar a credibilidade de uma instituição honrada” e que seu líder “tem ajudado milhões de famílias em mais de 180 países”.

Segue a íntegra da nota:

A Verdade sempre prevalece


Tocada pela legítima indignação dos fiéis, a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) bem como seu fundador, bispo Edir Macedo, vêm a público apresentar algumas considerações e desmentir a reportagem “Bispo Edir Macedo é o pastor mais rico do Brasil com uma fortuna de US$ 950 milhões”, publicada pela revista “Forbes” e repercutida por vários veículos de comunicação.

1. A Rede Record de Televisão é o único bem do qual o Bispo Macedo é proprietário, como é de amplo conhecimento. A Record como empresa está confiada a ele com o aval das autoridades, dos seus milhares de funcionários e artistas, dos milhões de fieis da IURD, e dos seus telespectadores (de todas as religiões) que a tem feito a segunda emissora do país;

Fatos que teriam mudado o rumo da história...


Carlos Ruas, em Um sábado Qualquer

dica do Luiz Alberto.

Pulando o carnaval




por Miguel Uchoa, no seu blog

Na minha primeira juventude, já não sei mais em que juventude estou agora, eu pulei  carnavais. Na realidade nós nos preparávamos para esse período, sou do tempo que havia o corso no centro do Recife e os bailes dos clubes faziam o clímax da festa. Prévias eram "Carnaval em preto e branco" do cabanga iate Club e o "Mamãe quero voar" do clube de oficiais da aeronáutica. Olinda? Isso não fazia parte da agenda, carnaval de rua muito menos. Num segundo momento aconteceu.
Digo isso para que alguém não se antecipe e me julgue como sendo um daqueles que diz que o
livro não presta sem sequer ter lido o prefácio. Sim eu pulei intensamente alguns carnavais. Conheço bem mais do que o prefácio dessa festa.

Hoje eu PULO O CARNAVAL ( PULO_ do verbo pular, saltar por sobre ), sim desde o dia 21 de Dezembro de 1979, quando conheci a Cristo e por ele me apaixonei, pelas suas palavras decidi guiar a minha vida, pelo seu ensino decidi procurar viver, pela sua ética resolvi pautar a minha vida e assim por diante. Entendi que existe uma hierarquia nas coisas deste mundo e que elas devem estar relacionadas sempre com o mundo espiritual. Desde então passei a pensar da seguinte forma “ o que Jesus faria em meu lugar”  lembra do livro, filme, pulseira? Lembre então do evangelho : aquele que quiser vir após mim, negue a si mesmo, tome a sua cruz e me siga. Por isso entendi que não deveria gostar daquilo que Jesus não gosta, amar o que ele não ama, estar onde ele não estaria, me deleitar naquilo que ele repudia. Por isso eu hoje PULO O CARNAVAL.

PULO O CARNAVAL  porque não acredito mais na festa como uma expressão apenas cultural. Não costumo demonizar a cultura, mas presto atenção para ver onde o demônio está misturado na cultura, isso eu faço. O carnaval é uma festa ambígua, não posso deixar de ver o lado cultural de tantas manifestações, do espírito do artista brasileiro. É indiscutível que a criatividade do povo não se esgota. Muitos vão se lembrar da história daquele folião que vinha no meio da multidão puxando uma coleira e gritando vem Bob vem Bob!  As pessoas abriam caminho com receio de um cachorro para depois perceberem que ele apenas puxava um “bob” de cabelo e outras iniciativas hilárias.
No entanto é inegável que o carnaval não se restringe a isso,  há muito perdeu a ênfase folclórica e deu vez a uma busca por algo mais, um extravazamento do ser que persegue uma satisfação qualquer e que em nome disso esquece qualquer limite e se entrega a tudo e a todos. Como em tudo, não podemos generalizar, mas não há como negar que essa é a ênfase da grande maioria, o que vem tornando a festa cada vez menos segura e cada vez mais um terreno fértil para o uso exagerado de bebidas, o consumo de drogas e a prática de uma sexualidade desenfreada. Como cristão, esse não é o meu lugar, não preciso disso, não estou em busca dessa alegria regada a prazeres da carne que depois retornam com a depressão da alma. Se você é um cristão(ã), saiba que esse não é o seu lugar.

PULO O CARNAVAL  porque existe na festa uma componente espiritual muito forte e verdadeira. Nunca duvide disso. Não seja ingênuo(a) em dizer que “ se para você esse não é o sentido, não me atinge” ledo engano. Ninguém passa por uma carvoaria de roupa branca e sai sem estar manchado de preto. O espírito que domina este mundo está intensamente presente nessa festa. A maior prova está na dedicação da festa. Em todos os cantos com diferentes aparatos e mascaras culturais esta festa é entregue ao deuses e orixás. Ano passado, o líder de um dos grupos “folclóricos” disse em entrevista, falando sobre a noite dos tambores silenciosos “ este é um momento de entrega, um momento religioso, essa festa é uma festa religiosa para nós, estamos entregando a festa ao orixás” entrevista ao jornal NE TV da rede globo de televisão. Se você é um cristão(ã) esse é o angulo que você precisa observar essa festa. Não há como participar disso tudo e não ser parte disso tudo. Essas coisas são inseparáveis.

PULO O CARNAVAL porque quando conheci a Cristo decidi pela Escritura que somente a Ele prestaria culto, que somente a ele meus lábios louvariam. Você também pensa assim? Pois bem, portanto preste atenção nas letras das musicas do carnaval, que por detrás de um ritmo alucinante , contagiante estão repletas de louvações a deuses afros, frases de abominação a Deus. Talvez alguém lembre de um dos mais novos blocos do carnaval de Recife se chama “Culto a Baco”, criado em 2007 o grito de “fé” desse bloco irreverente é: Eu não vou ao culto orar, eu vou ao culto a Baco! Ora Baco é o mitológico Deus do vinho e não precisa ir mais adiante para perceber que isso vai além de uma simples irreverência. Talvez isso seja difícil de entender para alguém que não conhece a Cristo e confessa essa fé, mas  você que sabe disso, pode facilmente perceber o que de fato está por detrás dessa festa. Nada mais contagiante do que os desfiles das escolas de samba, especialmente do Rio de Janeiro. Mas seria ingenuidade ou cegueira eletiva tentar omitir de nossas mentes que por detrás de tudo aquilo está uma componente espiritual muito intensa. Muitas das letras dos sambas enredos,

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Crente neo-pentecostal na padaria...

1975c

Carlos Ruas, em Um Sábado Qualquer

Em programa sobre prostituição, ex-Ronaldinha conta como virou missionária


publicado no F5
Ernesto Rodrigues-24.jan.2002/Folhapress
A ex-modelo Viviane Brunieri, conhecida como Vivi Ronaldinha,
posa para foto no treino do Corinthians, em 2002
A ex-modelo Viviane Brunieri, 36, resolveu abrir o jogo em entrevista ao "SBT Repórter".
Em um programa dedicado ao "universo da prostituição", a moça vai contar por que resolveu largar tudo e se tornar missionária.
Ao programa, que será exibido na próxima segunda-feira (28), ela afirma que hoje prega a palavra de Deus.
Viviane ficou conhecida como Vivi Ronaldinha, por causa do namoro com o ex-jogador Ronaldo Nazário, 36, em 1996.
Após o rompimento, ela participou do grupo musical Ronaldinhas ao lado de Nádia França, também ex-namorada do Fenômeno.
Viviane também foi capa da "Playboy" ao lado da colega e, depois do fim do grupo, protagonizou filmes eróticos.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Carta aberta à minha filha


Por Byron Yawn
(E uma exortação velada a pais cristãos e a jovens adultos cristãos em todos os lugares)
Querida L.Y.,
Em uma caixa em algum lugar na garagem há um filme de nós dois. Apesar de estar jogado e perdido, ele continua passando em minha memória. Eu estou te segurando. Você cabe perfeitamente em minhas mãos. Meu coração se encaixa perfeitamente entre seus dedos – por menor que eles sejam. Foi há muito tempo. É a personificação daquela velha metáfora que usamos para descrever pais e filhas: “Presos em seus braços” ou algo parecido. Não há dúvida, estou entrelaçado. Sempre estive. Silenciosamente, eu me abaixo e sussuro algo para você. Fica difícil decifrar o que estou te dizendo nessa velha fita empoeirada. Mas eu sei exatamente o que eu disse: “Você sempre será essa criança aqui em minhas mãos. Nunca vou te abandonar nem te desamparar. Te amo”. Já faz quatorze anos, mas é como se fosse hoje.
Um dia, se Deus permitir, você saberá quão profundamente um pai ama seu filho. É a veia sem fim no coração de um pai. Mas você nunca saberá quão intensamente um pai ama uma filha. É difícil colocar em palavras. É uma mistura de força e suavidade que só existe nesse relacionamento. Um amor de pai paira como uma cidadela sobre o tesouro intocável da vida da sua filha. (É por isso que seu pai age como um suspeito atirador escondido à sua volta.) Uma filha cresce dentro de suas barreiras seguras. O amor de um pai pela sua filha é um preservador contra milhares de doenças tentando infectar a inocência da vida dela.
É de se espantar porque jovens são reduzidas às lágrimas quando elas olham para trás no filme de suas vidas e não conseguem ver a doçura de um pai? É profundamente lamentável… e desnecessário. Garotas precisam de pais. Negligência aqui é cruel. A pior coisa que um pai pode fazer às vezes é não fazer nada. Parece que eu aconselho a onipresente jovem com coração ferido toda semana. Ela é a jovem mulher perdida que busca valor próprio nas afeições de um rapaz – nunca tendo recebido isso do pai. A dor dela é profunda. A ternura é um poder sublime nas mãos de um pai. É impressionante ver o que o tempo investido mostrando amor aos oito anos faz a uma pequena garota quando ela tem vinte e oito. Ele constroi confiança como poucas coisas conseguem fazer. É uma fundação colocada dentro do coração.
Você não percebe completamente agora, mas um dia, em meio às dificuldades da vida, você verá o que eu tenho feito todos esses anos. Você verá o que eu sussurrei para você muitos anos atrás. Na escuridão da sua dor, você tocará o fundo e de repente sentirá uma fundação abaixo de você. Eu sei que você me ama. Sei que você me respeita mais do que qualquer outro homem nesse planeta. Mas eu não estive voltando seu coração para mim, tão quanto para o Meu Deus. Minha liderança em sua vida tem a intenção de te dar um pequeno vislumbre do incrível poder dEle sobre todas as coisas, incluindo você. Eu sei que o Meu Deus te sustentará.
Quando a hora chegar você sentirá uma firmeza que você nunca sentiu antes. Ali, naquele momento, o amor dEle será meu maior presente para você. Uma visão do poderoso Deus, que tenho diligentemente te mostrado conversa após conversar e carinho após carinho, aparecerá e te agarrará. Meu próprio amor, incompleto e imperfeito, agora fará sentido na infinita sombra dEle. Você se curvará calmamente sobre a sua vida e dirá: “Obrigado, papai. Deus é Grande. Ele nem me abandonou nem me desamparou”. Seu pai terreno ficará contente em ser ofuscado pelo seu Pai Celestial. Você não é minha. Você é dEle. Eu me alegrarei de dentro da fenda da grandeza dEle enquanto observo minha filha adorar com os joelhos que no passado eu colocava band-aids.
Oro para que meu cuidado por você revele nitidamente o amor do Nosso Salvador. Incondicional. Sacrificial. Paciente. Verdadeiro. Servil. Consistente. Presente. Oro para que meu sentimento sincero seja um contraste aos muitos enganos que se fazem passar por amor nesse mundo. Oro para que a visão de seu pai em adoração quebrantada por Cristo te dê a coragem para erguer o seu próprio coração em louvor diante da humanidade. Oro para que minha confissão transparente de pecado e fraqueza te incline a se refugiar na justiça de Cristo diante do seu pecado e fraqueza. Oro mais intensamente para que você não tenha meramente copiado a fé de seu pai, mas sinceramente tenha encontrado ao Senhor Jesus Cristo como o supremo objeto de sua própria fé.
Querida filha, não se acomode. Ame um homem que ame a Cristo mais do que a você – e a você mais do que ele mesmo. Seja atraída por ternura, humildade, abnegação, coerência e sacrifício. Busque aquele homem que carrega a marca da cruz do nosso Senhor na vida dele. Ame aquele homem que não vive no temor das suas emoções, mas no temor do seu Senhor. Não se case com um garoto… não importa quantos anos ele tenha. Não se apaixone pelo primeiro jovem que se aproxima de você e te dá atenção. Ao invés disso, siga aquele homem que se aproxima e se assemelha a graça incondicional do seu Senhor Jesus.
Lamento tanto pela condição geral da juventude masculina. Lamento por eles confundirem desejo sexual com amor. Entristeço-me por eles serem mais competentes em jogar do que em equilibrar o orçamento. Sofro por eles saberem mais sobre esportes do que doutrina. Desculpo-me por eles saberem melhor como manusear uma arma (o que é completamente respeitável em um sentido) do que eles sabem tratar uma mulher. Sei que piedade em um homem é difícil de achar. Mas ache-a. Senão, você vai passar sua vida criando o homem que você achava que tinha se casado. A igreja e essa cultura estão cheia de meninos disfarçados de homens. Deixe-os para lá.
O homem que você está procurando não é um menino. Ele é um servo. Ele se preocupa com suas necessidades acima das dele. Se sou pelo menos em parte o homem que afirmo ser, você deve olhar para o amor do seu pai pela sua mãe e saber o que estou descrevendo. Você deve ser capaz de reconhecer quando você o vir. Aquele homem que entregará a vida dele pela sua é o tipo de homem que você facilmente pode dar a sua vida por ele. O homem que se auto-sacrifica é fácil servir sacrificialmente.
Pela graça de Deus, eu pretendi apenas que meu próprio amor servisse como um limite máximo em sua alma. Nada, com exceção do amor de Cristo, será maior que o meu amor. Assim, quando aquele homem – por quem oro todos os dias – se aproximar e ultrapassar o amor do seu pai, você voluntariamente dará seu coração a ele. E eu (secretamente desejando atirar nele e enterrar seus restos em um lugar secreto) amorosamente darei meu tesouro a esse homem que derrubou a fortaleza do amor do seu pai com uma arma tão fina quanto um avental de servo.
Seu Pai.
***
Byron é o pastor sênior da Community Bible Church em Nashville/USA.
Traduzido por Alex Daher | iPródigo.com | Original aqui.
Capturado no Púlpito Cristão

Pesquisa revela o que as pessoas consideram “pecado” hoje em dia


Mudança na ética e tecnologia tem influenciado conceitos teológicos milenares

por Jarbas Aragão, no Gospel Notícias

Pesquisa revela o que as pessoas consideram “pecado” hoje em diaPesquisa revela o que as pessoas consideram “pecado” hoje em dia


Para os judeus existem centenas de pecados. Tradicionalmente, o catolicismo aponta os sete pecados “capitais”: inveja, gula, ira, soberba, luxúria, avareza e preguiça. Essa preocupação em estabelecer uma lista surgiu durante o Concílio de Trento (1545-1563), convocado por Felipe II, rei da Espanha, e coordenado pelo papa Paulo IV. O objetivo do concílio era fixar com clareza os dogmas da Igreja Católica.

Os tempos mudaram e parece que hoje em dia a lista de pecados é bem diferente. Um novo estudo do Instituto Barna examinou quais as tentações as pessoas parecem enfrentar mais comumente e como conseguem lidar com essas “iscas” morais e éticas. A pesquisa foi realizada em conjunto com um projeto de livro de Todd Hunter, chamado “Nossos Pecados Favoritos”.

Curiosamente, parece que a tecnologia tem gerado uma nova categoria de pecados. A pesquisa mostra quase metade dos entrevistados (44%) dizem que são tentados a gastar muito tempo com isso, incluindo vídeo games, internet, televisão e vídeo. Outra “nova” tentação relacionada à mídia é expressar raiva ou “detonar” alguém por mensagem de texto ou e-mail. Em geral, uma em cada nove pessoas (11%) diz que se sente tentado a fazer isso às vezes ou frequentemente.

Embora os pecados sexuais não sejam novos, ver pornografia online continua a crescer e assumir um papel de destaque. Cerca de um em cada cinco entrevistados (18%) diz que são tentados seguidamente a ver pornografia ou conteúdo sexual na internet. Os homens (28%) confessam sentirem-se mais tentados a ver pornografia que as mulheres (8%).

Não é de estranhar que os mais jovens, que nasceram em um mundo mais voltado à tecnologia, são mais propensos que a média a lidarem com essas tentações modernas. Mais da metade dos entrevistados com menos de 20 anos (53%) dizem que ser fortemente tentados a passar tempo demais online e um quarto (25%) diz sentir vontade de usar a tecnologia para expressar sua raiva contra as outras pessoas.

Pecados mais antigos como “comer muito” (gula) continua sendo um dos primeiros nas listas de tentações (55%). Já a conduta sexual imprópria é admitida por menos de um em cada dez pessoas (9%). Como era de se esperar, as pessoas mais velhas tem menos problemas com tentações relacionadas ao sexo (3%).

Por outro lado, cerca de um terço dos entrevistados admitem que gastam mais do que deviam (35%), um em cada quatro (26%), diz que fazer fofoca ou dizer coisas negativas sobre os outros é uma tentação comum. Inveja ou ciúme (24%) ainda é um pecado mais corriqueiro que mentir ou trapacear (12%) e logo após vem a tentação a usar álcool ou drogas (11%).

Enquanto as pessoas que viveram séculos atrás não considerariam a procrastinação e a ansiedade como atitudes pecaminosas, essas parecem ser as tentações que as pessoas estão mais propensas a admitir.

Três em cada cinco (60%) dizem que são tentados a se preocupar ou ficar ansiosos o tempo todo. O mesmo número diz que procrastinação é um grave tentação para eles. Na mesma linha, 41% admitem que são tentados a ser preguiçosos e não se dedicar tanto ao trabalho quanto deveriam. Curiosamente, nas tentações relacionadas com o trabalho, os evangélicos são mais propensos que os católicos a vê-las assim (57% dos protestantes acreditam que a procrastinação é uma tentação e 40% admitem ser preguiçosos os números de católicos são, respectivamente, 51% e 28%).

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David Kinnaman, presidente do Grupo Barna, foi um dos lideres do estudo e fez uma breve análise dos resultados, destacando quatro pontos:

Estudo lista as mentiras que os pais mais contam aos filhos


                                            Reuters via BBC
Para pesquisadores, mentiras 'instrumentais' podem
deixar marcas duradouras.
publicado no UOL

Para pesquisadores, mentiras 'instrumentais' podem deixar marcas duradouras

A maioria dos pais mente para os filhos em uma tentativa de mudar o seu comportamento, segundo um estudo feito entre famílias americanas e chinesas, que registrou as mentiras mais frequentes contadas nesses dois países.

O estudo, publicado no International Journal of Psychology, foi feito por pesquisadores dos departamentos de psicologia da Universidade da California, nos EUA, da Zhejiang Normal University, na China, e da Universidade de Toronto, no Canadá.

Ele analisou a utilização da "mentira instrumental" em cerca de 200 famílias, registrando histórias inventadas pelos adultos que vão desde a fada do dente até ameaças de que as crianças podem ficar cegas se não comerem alguns legumes.

A mentira mais frequente observada no estudo foi a de pais que ameaçavam abandonar os filhos sozinhos na rua ou outro local público se eles não se comportassem.

"A forte ocorrência dessa mentira pode estar relacionada ao fato de que um desafio universal enfrentado pelos pais é o de deixar um lugar contra a vontade dos filhos", os pesquisadores explicam.

Outra mentira comum tanto nos EUA quanto na China é a falsa promessa de comprar um brinquedo em um ponto indefinido no futuro: "Não trouxe dinheiro comigo hoje. Podemos voltar outro dia", costumam dizer alguns pais.

Categorias

No estudo, os pesquisadores estabeleceram diferentes categorias de mentiras.

Uma delas reúne "declarações falsas relacionadas ao mau comportamento". Podem ser, por exemplo, "Se você não se comportar, vou chamar a polícia" ou "Se você não se acalmar, aquela senhora ali vai ficar com raiva com você''.

No que foi registrado na categoria de "falsas declarações relacionadas com sair ou ficar", o pai de uma criança chegou a ser gravado dizendo: "Se você não for comigo, um sequestrador vai sequestrá-lo enquanto eu estiver fora".

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Veja os 20 versículos que provam que a teologia da prosperidade está certa


O colunista André Sanches após ler a matéria da revista Forbes a qual listava os 5 pastores mais “abençoado$$” do Brasil resolveu respaldar a Teologia da Prosperidade, exposta escancaradamente por muitos líderes evangélicos. Abaixo você verá, baseado na revela$ão do deu$ (Mamon), os argumentos irrefutáveis.
1- “Deus quer te abençoar, mas se você não ofertar, Ele não terá poder de fazer isso por você” (II Heresias 3. 16)
2 – “Você pode desonrar seu pai e sua mãe e até deixá-los passar necessidades, mas nunca seu apóstolo” (I Apostolicensses 1.1)
3 – “A oferta é a alavanca que move a mão de Deus a seu favor” (1 Cretinices 4. 3)
4 – “A fé sem ofertas é morta” ( 1 Dólar 1.8)
5 – “E Jesus entrou em Jerusalém montando seu jumentinho de dez mil talentos” (Juao 15. 23)
6 – “Disse o apóstolo, cheio do espírito, a todos que o ouviam: Minha conta corrente é 1.000/07” (II Conta Corrente 1. 71)
7 – “Assim que a oferta entrar na conta corrente deus dirá ao anjo Money: Destranque as janelas do céu e prenda o devorador na casinha” ( II Malaquias 3.15)
8 – “É com a semente que sai da sua carteira que a obra de deus é realizada na terra” ( I Heresias 2.8)
9 – “Participe das campanhas de vitória financeira e Deus tirará dos ricos e dará a você” (1 Robin Hood 2. 3)
10 – “E alguns paulistanos foram mais nobres que os de Boraceia, pois semearam nesse ministério em dólar.” ( 1 Tio Patinhas 1. 7)

Uniões contaminadas


Caio Fábio, no facebook

Tem gente que pensa que gente se entrega a outra gente e nada acontece. Tem gente que se dá a outra gente sem saber que a gente é feita de gente. Tem gente que se ilude com a idéia de que gente não transfere gente para outra gente. Tem gente que não entende que gente é contagiada quando se faz ‘um’ com outra gente. Tem gente que pensa que é brincadeira quando Deus diz pra gente não misturar o espírito com o espírito de certas gentes.

Sim, gente passa gente pra gente!

Serão os dois uma só carne...”

Faz-se um com ela...”

Grande é este mistério...”

Paulo disse que na união conjugal tais ‘misturas’ atingem seu clímax para o bem, mas também pode ser para o mal.

Ele diz: “...dela cuida como de sua própria carne...”

E mais: “... posto que já não são dois, porém um...”

E em outro lugar: “... a mulher crente, santifica o marido incrédulo... de outra sorte seriam impuros...”

Eu creio em vampiros psicológicos, em seres que comem você por dentro, em relacionamentos que são como o ‘bicho da goiaba”, o amazonense “tapurú”.

Ninguém se une a ninguém sem contágio, para o bem ou para o mal.

Uniões têm o poder de mudar interiores, alterar almas, atingir o espírito.

Se alguém sai de casa e contrata uma prostituta, e faz isso uma vez, corre o risco de contaminar-se fisicamente, e, pode desenvolver um vício para a alma.

Mas se alguém sai de casa sempre para se prostituir, essa pessoa, mesmo que mude de prostituta todas as vezes, será contaminada, não necessariamente no corpo, e não necessariamente pelo espírito de uma delas, mas com certeza o será pelo “espírito de prostituição”, que não é algo muito forte na prostituta—que não se entrega por prazer—, mas o é na alma do freguês, visto que ele sim, procura ‘algo’ com avidez física e psicológica.

Amizades longas com pessoas ruins podem acabar com a gente. Mas amizades curtas e breves também têm o poder de contaminar, e desviar um ser humano de seu caminho.

Nada, porém, é mais profundo no seu poder de contágio do que uma união conjugal.

Nesse caso, se as pessoas são de espírito bom, mesmo que não se amem, provavelmente não se façam mal.

Mas se ambas ou apenas uma delas for de ‘outro espírito’, então, é muito difícil que o parceiro não seja contaminado na alma.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

A percepção do tempo na perspectiva da eternidade


Por Hermes C. Fernandes,  no seu blog

“Quando eu era menino, falava como menino, pensava como menino, raciocinava como menino. Mas logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino”
(1 Co.13:11).

Em nossa infância, percebemos o tempo de maneira diferente de quando chegamos à idade adulta. A impressão que tínhamos era de que o tempo passava bem devagar. Quanto mais almejávamos a chegada das férias, mais elas pareciam distantes. Contávamos os dias e as horas, até que, depois de uma “eternidade”, elas finalmente chegavam. Qual a criança que nunca quis que o tempo passasse mais rápido pra que chegasse logo a idade adulta, em que ela pudesse sair sozinha, ou comprar o que quisesse? Porém, depois que alcançamos a maturidade, o tempo parece correr. Temos saudades de quando éramos crianças, e gostaríamos de ter a oportunidade de voltar no tempo e aproveitar mais nossa infância.

Quanto mais avançamos no tempo, mais rápido ele parece passar. De uma natal para o outro é um pulo. Se pudéssemos, pelo menos, congelar o tempo! Ou quem sabe, manter nossos filhos sempre crianças, e nosso cônjuge sempre jovem!

Embora pareça que o tempo se acelere com o passar do tempo (desculpe a redundância!), o fato é que nossos anos continuam tendo 365 dias, nossos dias continuam tendo 24 horas, e nossos minutos ainda têm 60 segundos. O tempo continua o seu percurso sem qualquer alteração. É nossa percepção que muda, devido a nossa consciência.

Para exemplificarmos a relatividade da percepção que temos do tempo, imagine os 50 segundos vividos numa montanha russa. Eles parecem uma eternidade. Ou ainda: quanto tempo pareceu durar sua última visita ao dentista? O barulho daquele motorzinho fez com o tempo se prolongasse. Mas quando você está numa atividade prazerosa, que você gostaria que se estendesse um pouco mais, parece que o tempo voa. Contudo, não é o tempo que se altera. Ele permanece o mesmo. O que muda é a percepção que se tem dele.

De acordo com Piaget, nossas idéias sobre o tempo não são inatas, mas resultam de construções lógicas que se originam da experiência e da ação. A construção do conceito de tempo é longa e complexa, atravessando etapas distintas. Quando crianças, começamos a elaborar nosso conceito de tempo a partir do desenvolvimento da linguagem. A criança só constrói a noção de tempo quando é capaz de perceber a duração e a sucessão do tempo (simultaneidade) e o fato de que não é possível parar o tempo (continuidade). Aos poucos ela vai entendendo o significado das palavras “ontem”, “hoje”, “amanhã”, “agora”, “depois”. Até que domine a linguagem, ela poderá cometer erros do tipo:

Pessoas religiosas agem por compaixão menos que ateus e agnósticos


Old Hand Care Elderly

Os resultados não querem dizer que pessoas que são altamente religiosas não fazem doações ou não ajudam, mas sim que a caridade é movida por outras coisas, que não a compaixão.
Quando se trata de ajudar o próximo, ateus e agnósticos são mais propensos a agir por compaixão do que pessoas religiosas. Pelo menos foi o que um novo estudo descobriu.
Segundo Robb Willer, coautor do trabalho e psicólogo social da Universidade da Califórnia, Berkeley (EUA), o estudo descobriu “que para pessoas menos religiosas, a força de suas conexões emocionais a outras pessoas é crítica para determinar se elas vão ajudar esta pessoa ou não. As pessoas mais religiosas, por outro lado, baseiam sua generosidade menos na emoção, e mais em outros fatores, como doutrina, identidade comunal, ou preocupações com a reputação”.
O interesse nesta questão partiu de Laura Saslow, uma das coautoras e atualmente estudante de pós-doutorado na Universidade da Califórnia, São Francisco. Um amigo não religioso se lamentou ter doado dinheiro para a recuperação do terremoto no Haiti somente depois de ver um vídeo emocionante de uma mulher sendo retirada dos escombros, e não por uma compreensão lógica de que a ajuda era necessária.
A experiência de ateus sendo influenciados por emoções para mostrar generosidade para estrangeiros fora então replicada em três grandes estudos sistemáticos.
No primeiro, Saslow e colegas analisaram dados de uma pesquisa nacional que consultou mais de 1.300 adultos em 2004. Nesta pesquisa, atitudes de compaixão foram ligadas a comportamentos generosos, e se descobriu que esta ligação era mais forte entre ateus e pessoas com religiosidade fraca do que entre as que eram bem religiosas.
No segundo experimento, 101 adultos viram um vídeo neutro ou emocional sobre crianças pobres. Elas receberam então 10 dólares falsos e lhes disseram que poderiam dar quanto quisessem para um estranho. Os menos religiosos eram os que davam mais depois de ter visto primeiro o vídeo emocional.
Finalmente, 200 estudantes relataram seu nível atual de compaixão e então jogaram jogos econômicos em que eles recebiam dinheiro para compartilhar ou não com um estrangeiro. Os que

Silas Malafaia diz que vai 'FERRAR' a Forbes

EM ENTREVISTA AO JORNAL FOLHA DE S. PAULO, MALAFAIA DIZ QUE SEU PATRIMÔNIO É MENOR DO QUE O REVELADO PELA REVISTA E QUE RANKING PREJUDICOU O RECEBIMENTO DE DÍZIMO

foto: internet
publicado na Época Negócios

O pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, disse que vai processar a revista americana Forbes após ser apontado pela publicação como o terceiro pastor mais rico do Brasil, com uma fortuna avaliada em US$ 150 milhões. Na semana passada, a Forbes fez um ranking mostrando o tamanho do patrimônio de pastores brasileiros que ficaram milionários. À frente de Malafaia, estão Edir Macedo, da Igreja Universal do Reino de Deus, e Valdemiro Santiago, fundador da Igreja Mundial do Poder de Deus.

"Vou ferrar esses caras (da Forbes)", declarou Malafaia em entrevista à coluna de Mônica Bergamo, no jornal Folha de S. Paulo. O pastor disse que estima seu patrimônio em R$ 6 milhões, o que não chegaria a 2% dos US$ 150 milhões que a Forbes atribuiu a ele. "Vivo de renda voluntária. Eles me prejudicaram. [O fiel] vê aquilo e pensa, 'ih, não vou [dar o dízimo], tá me roubando", afirmou Em sua página oficial no Facebook.

Malafaia se defendeu postando por várias vezes o link de um comunicado oficial emitido por ele sobre o assunto na sexta-feira (18/01) e publicado no site Verdade Gospel, no qual diz que vai se defender da “safadeza” inescrupulosa da Forbes. O texto, assinado por Malafaia, diz que "existe um jogo muito bem organizado para denegrir pastores evangélicos a fim de que a sociedade tenha uma ideia de que pastor é um malandro usurpando dinheiro de imbecis e idiotas." Malafaia disse que a maior parte do seu patrimônio é formada por nove imóveis, entre eles, uma casa na zona oeste do Rio de Janeiro, estimada em R$ 2,5 milhões, apartamentos para os três filhos avaliados em R$ 400 mil cada um, e um apartamento em Boca Raton, na Flórida, no valor de R$ 500 mil. O pastor disse ainda que doou uma Mercedes blindada à igreja que foi presente de um empresário rico e amigo.

O pastor diz que nunca negou informação a nenhum veículo de mídia, que todo o seu patrimônio foi constituído de forma legal e que há 25 anos não recebe salário pelo seu trabalho como pastor. "Se juntarmos a receita da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, que não é minha, mais a receita da

Bens de pastores da Maranata crescem 6 vezes

Foi a quanto chegou o aumento do patrimônio de alguns dos administradores da igreja, segundo investigação do Ministério Público

Foto da sede da Maranata, na Praia da Costa.
Um total de 26 pessoas, a maioria pastores 

da Maranata, está sendo investigado pelo desvio 
de dinheiro do dízimo doado por fiéis
As investigações que apuram o desvio do dinheiro do dízimo doado pelos fiéis da Maranata revelam que os pastores que administravam a igreja podem ter enriquecido de forma ilícita. Um exemplo vem do patrimônio deles, que, nos últimos cinco anos, chegou a engordar até seis vezes. E não fica só aí: a movimentação financeira em suas contas foi até dez vezes maior do que o rendimento declarado ao Imposto de Renda.

A análise das finanças faz parte das investigações que estão sendo conduzidas pelos promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e estão no processo que tramita na Vara de Inquéritos Criminais de Vitória, ao qual A GAZETA teve acesso.


O material serviu de respaldo para que a Justiça autorizasse a busca e a apreensão de documentos e equipamentos na igreja e na casa dos investigados, além do sequestro de bens da instituição e de seus pastores, no final do ano passado.
"Ressaltamos a corrida por retificações nas declarações de Imposto de Renda de boa parte das pessoas físicas alvos do processo, que fizeram acrescer transações, bens e valores até então omitidos para não demonstrar incompatibilidade."
"É possível extrair variadas descrições das práticas ilícitas adotadas por membros da igreja." Relato dos promotores no processo que tramita na Justiça


Clandestino

Foi a partir da quebra do sigilo fiscal dos investigados que o Laboratório de Tecnologia contra a Lavagem de Dinheiro, do Ministério Público Estadual, acabou confirmando as denúncias sobre a destinação clandestina do dinheiro doado pelos fiéis. "Era utilizado por determinados membros para investimento em bens e vantagens particulares", diz o relato dos promotores, no processo.

De acordo com as denúncias, com o dinheiro doado foram comprados apartamentos, casas, sítios, carros, e pagas contas de cartões de crédito. Até dólares foram enviados para o exterior na mala dos fiéis. O resultado, segundo relato dos promotores, é uma evolução patrimonial "considerável e incompatível" com a renda declarada.

Enriquecimento

Para exemplificar a situação à Justiça, foram utilizados cinco casos de pastores e suas respectivas situações patrimonial e financeira. "Há exemplos do súbito, injustificado e suspeito enriquecimento de alguns membros da igreja", relata o texto.

Um dos casos apontados é o de Gedelti Victalino Gueiros, um dos fundadores e presidente da Maranata, afastado do cargo no final do ano passado. A movimentação de dinheiro em sua conta foi sete vezes superior ao seu rendimento, "indicando clara incompatibilidade entre os anos de 2009 e 2011", diz o texto do processo.

Em 2009, por exemplo, seu rendimento bruto declarado foi de R$ 127 mil, mas a

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