A criação de Adão: Michelangelo |
por José Barbosa Junior, no Crer é também pensar
Creio num Deus que está de bem com a humanidade, para quem o problema do pecado já foi resolvido em e por Jesus…
Creio num Deus que, sendo Senhor e Soberano, prefere ser conhecido como amigo e pela fraqueza de Seu amor…
Creio num Deus que, saindo da virtualidade do texto bíblico, se deixou tocar, cheirar, beijar e abraçar em Jesus de Nazaré…
Creio num Deus que se sentia bem entre pecadores, e, o mais importante e impressionante, os pecadores sentiam-se bem perto dele…
Creio num Deus que prefere a festa do vinho ao ritual da purificação religiosa…
Creio num Deus que odeia a idolatria, principalmente quando Ele é transformado em ídolo, e, desta forma, manipulado por artífices da moderna idolatria…
Creio num Deus que se revela muito além das fronteiras de qualquer religião que arrogue para si o direito de ser a única verdadeira…
Creio num Deus que não pede nenhum dinheiro ou sacrifício em troca de bênçãos porque isso o ofende em seu maior prazer, que é o de amar e abençoar…
Creio no Deus que morre, não no Deus que manda matar…
Creio num Deus que chora quando uma mãe perde, prematuramente ou de forma violenta, um filho querido…
Creio num Deus que sofre junto com aqueles que experimentam as mais terríveis dores…
Creio num Deus que acolhe aqueles que ninguém acolhe, que abraça os “inabraçáveis”, que sorri para aqueles que se acostumaram às carrancas da vida…
Creio num Deus que dança…
Creio num Deus que continua me chamando pra uma conversa amigável no fim da tarde…
Creio num Deus que esquece o passado, que não anseia o futuro, e que, por pura graça, nos chama ao relacionamento no presente…
Creio… simplesmente creio… e é para esse Deus que vivo!