Texto publicado originalmente no Editorial da PIB-São José dos Campos
Pelo Pr. Carlito Paes (@carlitopaes)
Neste mês de janeiro estamos fazendo uma ponte entre a obra de ficção do cinema “As Crônicas de Nárnia” e a realidade espiritual do mundo que vivemos, e gostaria de refletir com você um pouco sobre algumas lições espirituais que descobrimos no filme.
Em geral todas as produções cinematográficas têm uma mensagem direta ao público, algumas, até duas ou mais, uma declarada e outras subliminares. Geralmente as subliminares são negativas, e por isto são apresentadas de forma indireta, o que não é o caso de “As Crônicas de Nárnia”. Embora a obra tenha uma mensagem maior por detrás do monstros, ogros, feitiços e metáforas, ela traz uma belíssima mensagem que precisa ser entendida pelas crianças e por todos nós e também precisa ser revelada e propagada pelos cristãos.
Nárnia representa a Terra, enquanto que os narnianos, somos nós. Como em nosso mundo temos sempre a opção entre o bem e o mal, o certo e o errado, e como em nosso mundo sempre seremos espreitados pelo mal, o Diabo (feiticeira branca), mas sempre haverá a opção soberana pelo bem, Jesus (O grande Aslan). Tudo será sempre uma questão de escolha. Veja algumas destas lições:
Vença suas trevas interiores. O sábio da mansão, chamado pelos anões de “opressor”, representa os pregadores, aqueles que estão sempre nos lembrando que precisamos vencer primeiro nossas trevas interiores para depois vencermos as exteriores, porque toda a batalha começa em nossa mente, dentro de nós mesmos. Todos nós precisamos entender que nosso primeiro inimigo está dentro de nós mesmos. Precisamos vencer nossas trevas pessoais do medo, da dúvida, do preconceito, da autocomiseração, do orgulho, da soberba, da vaidade, da infidelidade.
Seja sempre você. Uma outra lição preciosa do filme é sobre a auto-estima. Lucy, que deseja ser bela como a sua irmã Suzana, comete alguns erros graves, até que Aslan lhe aparece e lhe ensina a beleza da criação individual de Deus. Ela não só aprende como depois passa adiante o mesmo ensinamento.
Liberte-se do dragão que vive dentro de você. O processo de transformação que passa o jovem Eustáquio, é sem dúvida um ponto fortíssimo da obra. Ele que antes de conhecer Aslan era julgador, maldizente, egoísta, se deixa seduzir pelo pecado das riquezas e isto revela o seu dragão interior, até que um dia ferido.
Aslan o encontra e com movimentos da sua pata o ajuda a se livrar daquilo que o oprimia, e ele volta a ser menino.
Tenha um coração nobre. O ratinho Ripstick, recebeu a graça de ir conhecer o país de Aslan, porque como disse o grande Leão, o seu país foi feito para pessoas nobres, não importa o seu tamanho.
Tenha certeza que Jesus está ao teu lado sempre. E por fim, o apoteótico fim na praia com as paredes de onda que dividiam Nárnia do país de Aslan. Quando Edmundo -o Justo- e Lucy -a destemida princesa de Nárnia-, perguntam se retornariam a Nárnia, Aslan diz que não, mas afirma que estaria sempre com eles, e que deveriam aprender em nosso mundo o seu outro nome, uma referência direta ao nosso Emanuel, um dos nomes de Jesus, que quer dizer em hebraico Deus conosco!
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