Fazia quinze anos que Tibério era o Imperador romano. Nesse tempo Pôncio Pilatos era o governador da Judéia, Herodes governava a Galiléia, o seu irmão Filipe governava a região da Ituréia e Traconites, e Lisânias era o governador de Abilene. E Anás e Caifás eram os Grandes Sacerdotes. Foi nesse tempo que a mensagem de Deus foi dada, no deserto, a João, filho de Zacarias. E João atravessou toda a região do rio Jordão, anunciando esta mensagem: - Arrependam-se dos seus pecados e sejam batizados, que Deus perdoará vocês. Lucas 3.1-3 |
Então eles tornaram a pegar pedras para matar Jesus. E ele disse: - Eu fiz diante de vocês muitas coisas boas que o Pai me mandou fazer. Por causa de qual delas vocês querem me matar? Eles responderam: - Não é por causa de nenhuma coisa boa que queremos matá-lo, mas porque, ao dizer isso, você está blasfemando contra Deus. Pois você, que é apenas um ser humano, está se fazendo de Deus. |
Caifás, extremamente incomodado arma para Jesus. Já próximo a páscoa, no momento em que Jesus falava com seus discípulos sobre a sua crucificação, Caifás estava em sua casa reunido com outros oficiais religiosos discutindo um meio de prender e matar Jesus sem povo saber, mas não durante a páscoa. [Mateus 26]
Judas entrou de bode expiatório na história, satisfazendo os interesses dos 'santos' religioso, entregando Jesus por 30 moedas de prata. Assim, Jesus estava nas mão de Caifás para um julgamento irregular, noturno, com testemunhas falsas e contraditórias [Mateus 26]. O julgamento termina, não tendo do que lhe incriminar, o acusam de blasfêmia, mas não tinham o poder sobre a vida e a morte de Jesus. O levam para Pilatos afim de obterem a legalidade de sua morte...
A hipocrisia foi tamanha, para não se contaminar para a Páscoa, Caifás não quis entrar no palácio de Pilatos para entregar Jesus, mas ele já estava com sua alma contaminada... Assim como não quis colocar nas ofertas do Templo as moedas devolvidas por Judas após o seu remorso de entregar aquele que foi seu mestre por três anos.
Para Pilatos, executar mais um galileu seria uma tarefa até prazerosa, se não estivesse na Páscoa,e cerca de 2,5 milhões de judeus, peregrinos de todas as partes para relembrar a libertação de seu povo da escravidão egípcia. Agora subjugados por Roma, o que menos Pilatos queria era o sentimentos patriota e revolucionário dos judeus sendo aflorado por um assassinato promovido por Roma, em sua jurisdição. Assim, envia Jesus para Herodes (o mesmo que Jesus chamou de raposa [Lucas 13.31-32]), que não vê motivo também para condená-lo, devolve-o a Pilatos que lava suas mãos, ao som da turba que gritava: CRUCIFICA!
Não foi Caifás, Pilatos nem muito menos Herodes que o matou. Mas, o próprio Jesus se entregou como cordeiro manso ao seus algozes, predisse sua morte, afrontou intencional e conscientemente aquele que tinham distorcido a boa, perfeita e agradável vontade do Pai... Não temeu a morte, mas sofreu com ela, o sofrimento que nos trouxe a paz, paz que aponta para a eternidade, levantada ao terceiro! Doação, entrega total de sua vida pela minha vida, quando eu mesmo ainda não existia. Obrigado Senhor pela tua imerecida graça derramada sobre mim.
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