Vivendo uma fé sem muletas

Imagem: Raiz Cultural

“Ele ouvira Paulo falar. Quando Paulo olhou diretamente para ele e

viu que o homem tinha fé para ser curado, disse em alta voz: 'Levante-se!

Fique em pé!' Com isso, o homem deu um salto e começou a andar.

Costumo dizer que a vida é feita de ciclos (tenho certeza que alguém já disse isto antes de mim, mas não importa, digo assim mesmo), eles servem para nos dar a sensação de início e término das coisas, das fases, do trabalho ou do descanso, eles renovam nossas forças, clareiam nossa mente, nos fazem avaliar o que passou e refletir sobre o que pode ser. Assim são dos dias, as semanas, os meses e os anos, cada um com suas necessidades e ponderações, são os ciclos que foram estabelecidos para que não vivemos uma vida como zumbis de uma vida monótona e rotineira.

Mas quando o ano vai terminando qual a sensação que fica? Alguns podem ver o ano como algo que não que não deveria ter existido, outros estão satisfeitos com o que obtiveram e realizaram, mesmo que ainda fique o sentimento que poderia ter feito mais. Mas, alguns poucos se sentirão plenamente satisfeitos e realizados com tudo que viveram ao londo do ciclo que chamamos de ano. O pior de tudo é quando fazemos algo apoiados em algumas 'muletas', motivados por algo que é temporário, transitório, e definitivamente, não faz parte de nós, porque as muletas são apoio temporário.

Quando construímos nossa vida, nossa fé sobre muletas cairemos desajeitados quando estas muletas   falharem. Muitas dessas muletas nos impedem verdadeiramente de andar, mas nos agarramos nelas acreditando que só poderemos ter uma vida plena com ela. Pedimos até que Deus aja sobre as mesmas. Quer ver algumas dessas muletas? O dinheiro.

“Um certo homem importante lhe perguntou: 'Bom Mestre, que farei para

herdar a vida eterna?' 'Por que me chamas bom?' respondeu Jesus...

...Ao ouvir isso disse-lhe Jesus: 'Falta-lhe uma coisa ainda. Venda tudo o que

voccê tem e dê aos pobres, e você terá um tesouro nos céus. Depois venha  siga-me”

Lucas 18.18-23

Não precisa ser rico para ser apegado ao dinheiro, este sentimento não é exclusividade dos abastados financeiramente (muitos deles não possuem apego algum ao dinheiro), para muita gente a motivação de vida, de entrar em mais um ano é o dinheiro. Nada mais o motiva a não ser as possibilidade de fazer ele, o dinheiro, chegar mais rápido e maior número. Mas fiquem atentos, não estou falando da luta pela sobrevivência.

“Um homem chamado Ananias, com Safira, sua mulher, também vendeu sua propriedade. Ele reteve parte do dinheiro para si, sabendo disso também sua mulher; e o restante levou e colocou aos pés dos apóstolos. Então perguntou Pedro: 'Ananias, como você permitiu que Satanás enchesse o seu coração, ao ponto de você mentir ao Espírito Santo e guardar para si uma parte do dinheiro que recebeu pela propriedade? Ela não lhe pertencia? O dinheiro não era seu? O que o levou a fazer tal coisa? Você não mentiu aos homens, mas a Deus.'”

Atos 5.1-4

Ananias e Safira viviam sobre as muletas da mentira, não sustentamos uma aparência por muito tempo, não conseguimos enterrar o que de fatos somos por muito tempo. Se não gostamos do que somos é outra coisa, e eu acredito que Deus tem poder para realizar mudanças maravilhosas em nossass vidas, se de fato quisermos ver o milagre acontecer e largarmos nossas muletas,

Quer voltar a correr? Largue as muletas, sejam elas quais forem, lague-as! Saia saltando para um novo ano sem muletas. Uma fé sem muletas não espera ver coisas acontecerem, nem objetos serem ungidos para crer. A fé sem muleta não é baseada no que Deus pode lhe oferecer, ou no que você vê,  mas no que você espera. Um fé sem muletas é saber que mesmo após Deus realizar uma através de você, ser perseguido (Atos 5.17-42), ser humilhado, massacrado ou traído. Deus estará com você. Se você vence a luta interior e confia em Deus, você largou as muletas.

Até a próxima!