Google+

"Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever - inclusive a sua própria história." Bill Gates

Compartilhe

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Cresce procura por celebração homoafetiva na Zona Oeste

Audrei e Jakeline: juntas há dez anos Foto: Extra/ Agência Globo / Thiago Lontra
Bruno Cunha


Se alguém for contra o casamento homoafetivo que não fale nada e cale-se para sempre porque, como todos sabem, o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a união estável de casais do mesmo sexo. Mas novidade mesmo para a população é que a troca de alianças entre homens ou mulheres está cada vez mais comum no Rio.

Segundo o pastor Fabio Inacio, de 31 anos, um dos líderes da Igreja Cristã Contemporânea, o número de casórios na Zona Oeste da cidade cresceu mais de 50% este ano, número maior do que os 30% registrados em todo o estado.

— Esse tipo de cerimônia ainda é novidade na Zona Oeste, pois a inauguração da igreja lá, em 2009, motivou a procura. A decisão do STF impulsionou ainda mais o casamento homoafetivo no Rio. Nosso telefone não para de tocar — observa o pastor.

De acordo com ele, desde 2006, quando a igreja foi fundada, até maio, foram mais de 200 cerimônias de união gay nas sete unidades, uma delas em Belo Horizonte. Em 2009, 30 casais se casaram, mais de cem em 2010 e 15 até maio deste ano — 50% a mais do que no mesmo período do ano passado.
— Já unimos evangélico com espírita e com católico — conta.

As diaconisas Audrei de Freitas, 35 anos, e Jakeline Moreira, 41 anos, da igreja de Campo Grande, moram juntas há dez anos em uma casa de cinco cômodos no bairro. O casal se conheceu após a morte do marido de Audrei, em 1999, que a deixou grávida de um menino.

— Eu a conheci grávida de nove meses. Mas o relacionamento só surgiu quando meu filho completou 1 ano. Ele sabe de tudo e sempre nos chama de “mãe 1” e “mãe 2”. Nossa relação é linda, formada por amor e fidelidade — diz Audrei.

Sem preconceitos
Como diaconisa, Jakeline confirma o aumento da procura pela celebração religiosa.
— É uma igreja inclusiva, que leva o amor de Deus a todos, sem preconceitos. Há heteros e crianças entre os frequentadores — defende Jakeline.

A vida em comum do casal é harmoniosa, segundo Audrei:
— Dividimos as tarefas em casa. Cada dia uma lava e outra cozinha — exemplifica.

Fonte: Extra

// Tempos (pós)moderno?! NOT.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Compartilhe no Facebook

Related Posts with Thumbnails