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"Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever - inclusive a sua própria história." Bill Gates

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quarta-feira, 31 de julho de 2013

Após declaração do papa, padre excomungado por defender gays vai à Justiça contra punição


Cristina Camargo, na Folha de S.Paulo

Impulsionado pelas declarações do papa Francisco sobre homossexuais, o padre Beto, excomungado em abril deste ano após declarações de apoio a gays, decidiu recorrer à Justiça para tentar anular sua exclusão da Igreja Católica.

Roberto Francisco Daniel, 48, conhecido como padre Beto, contratou advogados e protocolou na segunda-feira uma medida cautelar contra a Diocese de Bauru (329 km de São Paulo). Questiona a forma como foi expulso da igreja, num tribunal em que, segundo ele, compareceu sem saber do que se tratava e sem direito à defesa.

Ele estudava a possibilidade de ir à Justiça desde a época do excomunhão, mas diz que a postura do papa Francisco o estimulou ainda mais. No final de sua visita ao Brasil, o papa fez a mais ousada declaração de um pontífice sobre o homossexualismo. "Se uma pessoa é gay e busca Deus, quem sou eu para julgá-la?", disse.

A ação judicial tramita na 6ª Vara Cível de Bauru. O religioso alega que tratado assinado entre o Vaticano e o governo brasileiro determina que o sistema constitucional e as leis brasileiras sejam seguidos pela igreja. Beto afirma que, além de não ter tido direito de defesa, a decisão foi publicada no mesmo dia em que foi tomada, no site da diocese.

"Fui tratado como um adolescente. Fui exposto publicamente", diz. "Essa ação judicial é também para que todo brasileiro entenda que nenhuma instituição pode fazer isso com uma pessoa".

Roberto Francisco Daniel foi excomungado da Igreja Católica por dizer
que pode haver amor em relacionamentos bissexuais
Denise Guimarães - 3.mai.13/Folhapress

O ex-padre disse que acreditava que seu processo de excomunhão não estivesse encerrado e ainda teria de ser assinado pelo Vaticano. Ao estudar o caso, descobriu que a decisão da Diocese de Bauru é definitiva na igreja. Por isso resolveu tentar revertê-la na Justiça.

"Não movo uma ação contra a Igreja Católica. Existe igreja e igreja. A ação é contra a diocese", ressalta.

Antes da excomunhão, Beto havia decidido pedir um afastamento temporário de suas funções. Isso aconteceu depois que o bispo de Bauru, Dom Caetano Ferrari, 70, determinou uma retratação por causa de entrevistas em que o religioso falava sobre os homossexuais e questionava o conservadorismo da Igreja Católica.

domingo, 28 de julho de 2013

A cor do trigo

O desespero da perda traz muitas tentações. A mais perigosa é a tentação de abrir mão da esperança. Porque sem esperança não se experimenta dor. Mas sem esperança também não se experimenta a vida. Pra resistir a essa tentação, a gente tem que fazer um caminho duro, difícil, tortuoso: o exercício de construir sobre os escombros dos sonhos algum sentido. 

Conheço um bichinho que sabe bem como é isso.

Então o Pequeno Príncipe cativou a raposa. Na hora da partida, a raposa disse:

"Ah! Eu vou chorar!"

"A culpa é sua!", disse o Príncipe, "você quis que eu lhe cativasse!"

"Quis, sim!"

"Mas agora você vai chorar!"

"Vou, sim!"

"Mas então você não ganhou nada!"

"Ganhei sim - disse a raposa - ganhei a cor do trigo."

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Francisco bota fé no povo

O Papa ensinou a um país de tropas de choque que as ruas são um lugar de todos e não é nelas que mora o perigo
foto: Agência Reuters

Elio Gaspari, em O Globo

No primeiro dia de sua visita Francisco lavou a alma do Brasil. Engarrafado na Presidente Vargas, num carro com a janela aberta, acariciou uma criança. Era apenas um homem que não tem medo do povo. Percorreu a muy leal cidade de São Sebastião em cenas inesquecíveis. Seu percurso não foi demarcado pelos batalhões de choque, mas por cordões de jovens voluntários, com camisetas amarelas (oh, que saudades da cor das Diretas Já).

Pouco depois, o Papa estava no jardim do Palácio Guanabara, num cenário cavernoso, com o prédio protegido pelo Batalhão de Choque. Submeteram-no a um protocolo redundante, obrigando-o a apertar as mãos de pessoas que já havia cumprimentado na Base Aérea. Havia hierarcas que ganhavam beijinho da doutora Dilma e ai daqueles que saíram só com o aperto de mão. (Noves fora o ministro Joaquim Barbosa, que passou batido pela chefe do Poder Executivo. Ele não faria isso com o prefeito de Miami.) No Guanabara estava a turma do andar de cima. Nela havia gente que, tendo ouro e prata, anda protegida por seguranças pagos pela patuleia da Presidente Vargas.

Até o momento em que Francisco chegou ao Rio o país viveu o clima neurastênico, no qual confundia-se uma peregrinação da fé com uma operação militar que, avaliada pela sua própria pretensão, foi uma catedral de inépcia. Vinte e cinco mil homens da polícia e das Forças Armadas para proteger o Papa. De quem? Num dos momentos mais ridículos já ocorridos em visitas do gênero, um soldado foi fotografado verificando o nível de radioatividade do quarto de Francisco em Aparecida. Os sábios da demofobia planejaram tudo e, como sucede a milhares de cariocas, o Papa acabou engarrafado na Presidente Vargas. Evidentemente, a prefeitura responsabilizou a Polícia Federal e a Polícia Federal reponsabilizou a prefeitura, mas isso não é novidade. Para alegria de quem estava na avenida, deu tudo errado e eles puderam ver o Papa de perto.

Todos os detalhes da neurastenia foram conscientes, da divulgação do aparato de segurança à exposição de temores com manifestações. Nenhuma das duas iniciativas era necessária. A exaltação da máquina policial é uma indiscrição, a menos que seu objetivo seja apenas causar temor. Os distúrbios ocorridos nas cercanias do Palácio Guanabara faziam parte do cotidiano do governador Sérgio Cabral, não da rotina de Francisco. Nesse sentido, a janela aberta do carro, o papamóvel com as laterais livres e o cordão dos voluntários vinham da agenda da Igreja, botando fé no povo e nos jovens.

Num discurso impróprio, a doutora Dilma referiu-se às “mudanças que iniciamos há dez anos”. Louvava a década de pontificado petista diante de um pastor cujo mandato começou há 2013 anos. Não entenderam nada.

O alvorecer da vida

imagem: Internet

Ricardo Gondim, no seu site

Lugar comum é aquele tipo de expressão desgastada, massificada, repetida a torto e a direito. Lugar comum é chavão que pode vir como frase ou combinação de palavras, mas que de tão repetido, perde sua força original. Vira expressão vazia de conteúdo, superada, sem imaginação.
Quando se soma linguagem religiosa à dimensões da vida, o chão fica fértil para brotarem palavras desgastadas.
Religioso adora falar de esperança sem saber exatamente ao que se refere. Com a banalização da teologia da prosperidade, menciona bênção sem desdobrá-la em miúdos. Nos cultos impregnados de culpa, repete o lugar comum das cobranças e das listas de compromissos: orar mais, ler disciplinadamente a Bíblia, fazer regime, voltar a cantar no coral. Promessas e mais promessas são feitas mesmo sabendo, de antemão, que tudo será engavetado no decorrer da semana. Piedade instrumentalizada pelo lugar comum não passa de platitude, voto vazio.
A vida vem e passa. O janeiro de hoje é igualzinho ao do ano passado, ou do retrasado. Em meados de maio os anseios do reveillon envelhecem tanto que só resta o tédio. Repetem-se em agosto, todos os agostos já vividos. Carlos Drummond de Andrade adverte: Para ganhar um ano novo que mereça este nome/ Você, meu caro, tem de merecê-lo/ Tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil/ Mas tente, experimente, consciente/ É dentro de você que o ano novo cochila e espera desde sempre.
Acomodar a vida a chavões abre espaço para o fatalismo. Quem sabe, as engrenagens do destino se revertam e a Fortuna, deusa da sorte, bata na porta da vida. O problema é que Fortuna premia indiscriminadamente. A maioria dos mortais acorda todos os dias tendo que enfrentar a mais dura realidade – viver, para muitos, custa mais que o suor do rosto.

Um Deus que sofre

amor-de-pai
Ed René Kivitz
O relacionamento entre Deus e a pessoa – raça humana, baseado no paradigma salvação e danação – ir para o céu ou para o inferno, pode ser interpretado pelo menos de duas maneiras. A maneira mais tradicional foi bem caricaturada pelo meu amigo Ricardo Gondim em sua “metáfora da festa”, que apresenta um Deus furioso dizendo à raça humana algo mais ou menos assim: “Vocês estragaram a minha festa, e eu vou estragar a festa de vocês. Sairei atrás de vocês com um chicote em punho, ferindo de morte todos os que se rebelaram contra mim e mostrarei quem tem a autoridade e o poder no mundo. Pouparei alguns poucos para dar ao universo um vislumbre da minha misericórdia, bondade e graça, e não terei piedade do restante da raça, que amargará no inferno, por toda a eternidade, a escolha errada que fez ao abandonar a minha festa”. Essa descrição tradicional, que chamo de “paradigma moral”, compreende o pecado como um ato de desobediência que desperta a ira de Deus.
Mas há outra maneira de perceber a relação entre Deus e a pessoa humana, que chamo “paradigma ontológico”. A metáfora do corpo pode ajudar. Imagine que Deus e a raça humana são uma unidade em que Cristo é o/a cabeça e a raça humana é o corpo. Imagine também que cada membro do corpo tem um cérebro, e que, portanto, a harmonia do corpo depende do alinhamento de todos os pequenos cérebros (dos membros) com o grande cérebro (do/da cabeça).
Caso o cérebro do braço direito se rebele e comece a esbofetear o rosto, isso seria uma rebelião moral. Mas se o cérebro do braço direito reivindicasse ser amputado do corpo para viver de maneira autônoma, isso seria uma rebelião ontológica: uma pretensão de viver como ser auto suficiente, à parte do corpo, rompendo a unidade original do corpo e gerando, então, dois seres.
O grande cérebro diria ao braço: “Você não conseguirá sobreviver, você não tem vida em si mesmo, sua vida depende de estar no corpo”. Mas o braço insistente se amputaria do corpo e, ao debater-se no chão com energia residual, imaginaria ainda estar vivo, mesmo separado do corpo. Até que morresse. Nessa metáfora (quase grotesca, desculpe), Deus não estaria ocupado em punir, destruir ou condenar o braço rebelde, mas faria todo o possível para reimplantar o braço no corpo.
A “metáfora da festa”, mais popular, é bem simbolizada no famoso sermão de Jonathan Edwards, no movimento puritano da Inglaterra do século XVI, intitulado: “Pecadores nas mãos de um Deus irado”. Alguém precisa oferecer outro sermão, que bem poderia receber como título: “Pecadores nas mãos de um Deus ferido de amor”. Nele estaria um Deus que sofre ao perceber suas criaturas se rebelando contra o amor, a verdade, a compaixão, a justiça e a solidariedade, por exemplo, e ferindo-se umas às outras.

terça-feira, 23 de julho de 2013

Modelo evangélica Aline Franzoi será capa da Playboy de Setembro

via Púlpito Cristão
A revista Playboy tem o hábito de anunciar antecipadamente quem estará em suas páginas como estratégia de testar a receptividade do público. Já houve casos em que ela antecipou ou postergou algumas capas.
O anúncio de hoje surpreende. A estrela da edição de setembro será a modelo Aline Franzoi. Evangélica, a musa já participou de concursos de Miss e fez uma participação na novela “Guerra dos sexos”. Mas seu sucesso mesmo foi pelo fato de ser a primeira brasileira a trabalhar como ring girl nas competições de UFC.
Com apenas 20 anos, Franzoi já fez um ensaio sensual para a revista “Vip”. Quando perguntada se posaria nua ela alegou que por ser evangélica nunca o faria, mas mudou de ideia.
Quem segue a bela nas redes sociais sabe que ela costuma postar, além das fotos que faz como modelo, muitas mensagens religiosas. Ainda não se sabe se a revista dará destaque ao fato dela ser evangélica.
Em maio deu uma entrevista ao UOL e declarou “Sou evangélica e uso meu Facebook para dizer o quanto Deus foi e é poderoso em minha vida. E, afinal, o que tem de errado? É muito relativo o que é certo e errado, concilio não só essa nova carreira, como a carreira de modelo também, pois, na minha concepção, Deus olha o nosso coração e a nossa intenção”.

Os chifres do Papa





Por Hermes C. Fernandes, no Cristianismo Subversivo


Ele está entre nós. O primeiro Papa latino-americano. Logo em seu primeiro pronunciamento à nação, Francisco disse: “Não tenho outro nem prata, mas trago o que de mais precioso me foi dado: Jesus Cristo!”. Sou tentado a acreditar que, embora jesuíta, este papa tem mesmo o coração de um franciscano, revelado em sua postura despojada e humilde. Conta-se que certa vez Tomás de Aquino, o grande teólogo, foi convidado pelo papa a visitar sua catedral em Roma. Enquanto apontava-lhe todo o ouro e a prata que havia no teto e nos muros, Tomás teria comentado: “Você se lembra que o nosso primeiro papa, Pedro, disse: Não tenho ouro nem prata?”. Pelo que o papa respondeu: “O nosso primeiro papa disse isso, mas hoje já não dizemos isso. Olhe o teto, os muros; agora temos ouro e temos prata”. Sem titubear, Tomás de Aquino responder: “Sim, agora temos ouro e prata, mas já não podemos dizer “em nome de Jesus, levanta-te e anda!”. Tomás de Aquino constatou que o poder terreno havia substituído o poder do Espírito Santo.



Ouvir do papa Francisco aquela frase me encheu de esperança quanto ao futuro dos mais de um bilhão de católicos no mundo. Quem sabe este papa não protagonizará uma revolução sem precedentes na história eclesiástica?


Já há quem queira demonizá-lo, apontando-o como forte candidato a anticristo. Pastores de renome criticam aos colegas que demonstram qualquer apoio à vinda do papa ao Brasil ou à Jornada Mundial  a Juventude, como se os tais estivessem traindo a causa do evangelho. Alguns até identificaram chifres nas pontas do M da TIMES, que se insinua por trás da imagem do papa na capa da revista. Talvez desconheçam o fato de que nem mesmo Billy Graham, o maior evangelista da história protestante, escapou desta irônica coincidência.



Dizem: Como podem apoiar uma instituição responsável pela morte de milhões de pessoas durante a Inquisição?


Não se pode negar que a história da igreja católica está pontilhada de fatos vergonhosos. Todavia, o mesmo pode se dizer da história de qualquer outra religião, inclusive da protestante. Também tivemos nossa própria Inquisição. Perseguimos e matamos bruxas em Salém, Estados Unidos, e em diversas partes do mundo. E o que dizer de regimes como do Apartheid criados por protestantes de origem holandesa na África do Sul, responsável pela segregação dos negros em sua própria terra? E a Ku Klux Klan formada por cristãos brancos que espalharam o ódio contra os negros nos EUA, incendiando suas casas e igrejas?


É triste verificar a barbaridade praticada contra cristãos por muçulmanos radicais em pleno século XXI. Recentemente assisti a um vídeo em que um jovem cristão era decapitado a sangue frio. Porém, não posso me esquecer que barbaridades parecidas foram praticas por cristãos ao longo dos séculos. As cruzadas patrocinadas pela igreja católica foram responsáveis pela morte de milhares de muçulmanos, sem contar os estupros, as torturas e a pilhagem.


Ora, se todos temos telhados de vidro, que tal virar a página e acreditar que mesmo uma instituição milenar como a igreja católica possa sofrer uma guinada?


As mesmas tradições religiosas que protagonizaram capítulos execráveis também foram responsáveis por muitos avanços. Se os cristãos criaram a universidade, foram os seguidores do Corão que criaram o hospital. Se os protestantes têm tão grande apreço pelas Escrituras, deveriam agradecer aos mosteiros católicos que as preservaram por séculos. Todas as tradições nos legaram anjos e demônios, gênios e monstros. Hitler era católico! Gandhi era hindu. Luther King, protestante. Madre Teresa, católica. Mandela, protestante. Malcolm X, muçulmano. Einsten, judeu. Charles Chaplin, ateu. Oscar Niemeyer, ateu. Monteiro Lobato, ateu. C.S.Lewis, protestante. R.R.Tolkien, católico. Pablo Picasso, ateu. Leonardo da Vinci, católico. Che Guevara, ateu. Pinochet, católico. Osama Bin Laden, muçulmano. Michael Jackson, testemunha de Jeová. Elvis Presley, protestante.


Qualquer um pode usar sua crença para justificar sua falta de caráter e amor. Mas esta mesma crença pode servir como estímulo para que o homem faça o bem.


Portanto, não julguemos alguém pelo credo que professa, mas pelo caráter que revela.


Achar, por exemplo, que o Brasil se tornaria uma nação mais justa se tão-somente tivéssemos um presidente evangélico é, no mínimo, ingenuidade e falta de conhecimento histórico. Já tivemos dois presidentes evangélicos, um presbiteriano (Café Filho) e outro luterano (Ernesto Geisel). O último foi um dos ditadores militares linha dura. Também tivemos um presidente ateu, Fernando Henrique Cardoso, que foi o responsável por colocar o Brasil de volta nos trilhos do desenvolvimento econômico.

Fotos com animais em circos expõem fatalismo russo


ANDREW E. KRAMER

DO "NEW YORK TIMES", na Folha de S.Paulo

O pai se ajoelhou ao lado da filha e gentilmente a encorajou a pôr de lado seus medos.

"Não se preocupe", sussurrou. "É só um gatinho."

Mas, na verdade, deitada em um pedestal no saguão do circo Nikulin, em Moscou, balançando preguiçosamente a longa cauda amarronzada, a tigresa chamada Chanel não era uma gatinha.

Era um tigre-siberiano adulto, cujos treinadores usam em um dos mais assustadores rituais do circo russo: a prática de fotografar crianças com predadores durante o intervalo dos espetáculos.

Nesse momento, Chanel se senta. Enquanto as crianças se agrupam ao seu redor, seus enormes e iridescentes olhos amarelos continuam, inescrutáveis e selvagens, totalmente misteriosos sobre a pergunta premente que uma jovem preocupada faz a sua mãe: "Você acha que ela já comeu?"
James Hill/The New York Times
Sessões de fotos com animais de circo, como esta em Moscou, são populares na
Rússia; às vezes, a iniciativa pode dar errado

Colocar crianças ao lado de feras carnívoras para uma foto -mesmo que por um segundo, enquanto o treinador se afasta- ilustra uma qualidade disseminada e profunda da cultura do país: a Rússia pertence a inveterados assumidores de risco. Nos negócios, na política, nas finanças e na aviação, uma atitude de desafio ao perigo está profundamente enraizada. Em apenas uma comparação, a Organização Mundial de Saúde disse em 2010 que o índice de mortalidade nas estradas da Rússia é de 55,4 por 100 mil veículos, já na Itália, era de 12 por 100 mil.

No século 19, o autor Mikhail Lermontov ficou tão surpreso com essa espécie de fatalismo que criou um personagem na novela "Um Herói de Nosso Tempo" que fazia roleta-russa com uma pistola de um só tiro. O personagem se salva porque a arma falha.

Quando perguntado sobre o perigo no circo, Andrei Y. Logulov, engenheiro químico magro e arrumado que incentivava sua filha Diana, de 11 anos, a se aproximar de Chanel para uma foto, encolheu os ombros como tantos outros russos.

Tudo isso torna a Rússia a terra do acidente evitável, do resultado trágico e da aposta que deu errado, no circo e em outros lugares.

E tem havido "acidentes". No ano passado, um tigre de um circo itinerante mordeu a cabeça de um menino de dois anos durante uma sessão de fotos na cidade de Blagoveshchensk, no extremo oriente. O menino sobreviveu, apesar de a mordida ter fraturado seu crânio.

"É claro que isto é arriscado", disse Logulov, "mas há riscos em todo lugar na vida. Um tijolo pode cair na sua cabeça na rua, por exemplo. Este é apenas um pequeno risco."

Nos últimos anos, um leopardo-da-neve arranhou uma garota em um circo itinerante perto de Moscou e um tigre mordeu um espectador no balneário de Sochi, no mar Negro. Das cerca de 90 espécies de animais usadas em circos, uma dúzia é considerada pelos treinadores particularmente perigosa: macacos, tigres, leões, linces, pumas, ursos, leões-marinhos, morsas, águias, cangurus, hipopótamos, rinocerontes e elefantes.

17 coisas que geralmente ninguém te fala

Publicado por Daguito Rodrigues, capturado no Pavablog
1. Seu salário não determina o quão bom você é como pessoa
AlexNoriega011
2. As coisas que são difíceis de serem ditas, geralmente são as mais importantes
AlexNoriega02
3. Você ainda é fraco se só é bom em uma única coisa
AlexNoriega04
4. Encontre alguém com quem você possa rir de praticamente tudo e o resto ficará bem
AlexNoriega06
5. Ninguém vai conceder seus desejos, é melhor que você os faça acontecer
AlexNoriega07
6. Separe um tempo para ser preguiçoso, faz bem pra você
AlexNoriega08
7. Devagar é o novo rápido…e incrível também
AlexNoriega09

8. Fato: grandes empresas vão sugar seu sangue e sua alma…tente evitá-las
AlexNoriega10
9. Pensar muito sobre um problema não vai, necessariamente, torná-lo mais fácil de resolver
AlexNoriega11
10. “Olá” é a palavra mais poderosa contra a solidão
AlexNoriega12
11. Você não pode se livrar dos seus medos…mas pode aprender a viver com eles
AlexNoriega13

Evangélica se emociona ao ver filha segurada por Francisco


publicado originalmente na Folha de S.Paulo

A evangélica Thaís Albuquerque Ramos se emocionou ao ver a filha de um ano e oito meses nos braços do papa Francisco, na tarde de ontem, durante desfile do pontífice pelo centro do Rio. A jovem acompanhava uma amiga católica quando foi surpreendida com o pedido do papa para segurar a menina.

"É muito emocionante. Não sei explicar a sensação. As minhas pernas começaram a tremer", disse, chorando, a mãe.

O papa apontou a criança e seguranças a levaram até ele. Francisco levantou a menina, a beijou e a abraçou, na esquina da rua Araújo Porto Alegre com a rua México.

Izadora adormeceu, em seguida, no colo da mãe.

Fiéis quiseram tocar e fotografar a criança, que virou símbolo de "boas vibrações".

De família humilde, Thaís vive na Pavuna (zona norte). Ela trabalha como cabeleireira e diz que passa por um momento de crise no casamento. Deixou o marido em Brasília há cerca de um mês para voltar a morar com o pai no Rio.

"Minha amiga falou pra gente ficar pertinho do gradil para quando o papa viesse eu levantar minha filha", disse.

Internautas acusam revista "Time" de colocar chifres no papa

publicado originalmente na Folha de S.Paulo

A capa da última edição da revista americana 'Time', que destaca o papa Francisco e sua viagem ao Brasil para a Jornada Mundial da Juventude, causou polêmica nas redes sociais. O motivo: o papa teria ficado com "chifres".

Na capa da revista na edição para Europa, Ásia e América do Sul, Francisco é descrito como o "papa do povo", que está redefinindo o papado com "humildade e candura". A capa da edição americana traz reportagem sobre o caso do garoto negro Treyvon Martin, morto por um segurança que foi absolvido na semana passada.

O problema da capa está na imagem do papa, que foi sobreposta ao título da revista. Com isso, as pontas da letra "M" ficaram acima da cabeça de Francisco, formando algo parecido com um chifre (veja imagem abaixo).


Desde ontem o assunto é discutido nas redes sociais, questionando se teria sido coincidência ou não, ou fazendo brincadeiras sobre o tema.

"Como os editores [da revista] não perceberam isso?", perguntou, por exemplo, um internauta americano pelo Twitter na noite de ontem.

Coincidência ou não, não é a primeira vez que a revista dá um ar diabólico aos personagens de suas capas. Entre  as "vítimas" da "Time" estão figuras como o presidente da Rússia, Vladimir Putin, a ex-premiê britânica Margareth Thatcher, o criador da Microsoft, Bill Gates, o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, e o ex-presidente americano Bill Clinton --este último por duas vezes.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

'Deus é brasileiro e vocês queriam um papa?', diz Francisco no voo ao Brasil

O papa Francisco no helicóptero que o levou ao aeroporto de Roma
FABIANO MAISSONAVE, Folha de S.Paulo
A BORDO DO AVIÃO DO PAPA

Em encontro com jornalistas no voo ao Rio de Janeiro, o papa Francisco brincou com a expressão "Deus é brasileiro" ao dizer que, por este motivo, o pontífice não poderia ser do Brasil.

"Deus já é brasileiro e vocês queriam um papa?", ironizou ele ao cumprimentar uma jornalista brasileira presente no voo.

Após expressar preocupação com os jovens sem emprego e lembrar os idosos, Francisco, de pé no corredor, cumprimentou todos os jornalistas individualmente, sempre com um sorriso no rosto.

Em discurso aos profissionais da imprensa presentes, o papa surpreendeu ao falar dos idosos. Chamou-os de "o futuro de um país" e afirmou que, assim como os jovens, sofrem com uma "cultura descartável".

"Os jovens, neste momento, estão em crise. Estamos acostumados a uma cultura descartável. Fazemos isso frequentemente com os idosos e, agora, com essa crise, estamos fazendo o mesmo com os jovens", disse o papa a um grupo de 70 jornalistas que disputavam espaço entre cadeiras da classe econômica para vê-lo e ouvi-lo.

"Algumas vezes, fomos injustos com os mais idosos, que deixamos de lado, como se não tivessem nada para nos dar. É verdade que os jovens são o futuro de um povo porque têm energia, mas não são o único futuro. Os jovens são o futuro porque são jovens e, os idosos, porque têm a sabedoria da vida".
Com relação à sua viagem como papa, Francisco disse que o motivo é encontrar os jovens em seu "contexto social". "Eles pertencem a uma família, a um país e a uma fé. Não devemos isolá-los, especialmente da sociedade".

DESEMPREGADOS

Francisco disse que está preocupado com a falta de trabalho entre os jovens: "corremos o risco de criar uma geração que nunca terá trabalhado. O trabalho dá dignidade à pessoa e a habilidade para ganhar o pão".

Avesso à impressa, o papa não aceitou perguntas, rompendo uma prática de Bento 16 e João Paulo 2º. Ele riu quando uma repórter mexicana, escolhida para falar em nome do grupo, disse que os jornalistas não eram seu "santo de devoção".

"E agora você está na jaula do leão", brincou ela, arrancando risos do papa Francisco.

"É verdade que não dou entrevistas, eu não sei o motivo, simplesmente não posso, é cansativo", disse, depois de negar que se sentia "enjaulado".

Conversando com outro brasileiro, perguntou: "vocês dizem que a Argentina tem um papa argentino. E vocês o que tem?"

Rocinha (RJ) tem sete igrejas católicas e quase 40 evangélicas

A Igreja Católica teve a maior redução proporcional de adeptos na última década. GloboNews Especial mostra a importância da visita do Papa Francisco ao país para tentar conter esse processo.


publicado originalmente no Globo News

A Rocinha, Zona Sul do Rio de Janeiro, representa um retrato do desafio vivido pela Igreja Católica no Brasil. De acordo com o último Censo, de 2010, na comunidade vivem cerca de 70 mil pessoas. Existem sete capelas católicas e quase 40 templos evangélicos.

“Três padres em uma realidade tão grande como a Rocinha é pouco, mas a gente insiste, investe, na formação do leigo, para que ele tenha maturidade na fé e possa assumir a sua fé também como missionário, como evangelizador”, diz o Padre James.

Para fazer frente à multiplicação de igrejas pentecostais na comunidade, os evangelizadores da Rocinha mudaram de estratégia. “A ideia é acolher esse povo. É um povo sofrido, um povo carente, que precisa de carinho e atenção. Assim como nas igrejas evangélicas eles fazem isso, eu acho que a gente está redescobrindo esse novo modelo de fazer essa acolhida”, afirma a catequista e cabeleireira Lia Barbosa.

O Papa Francisco quer a igreja mais próxima das comunidades, das periferias. É uma das estratégias para tentar conter a perda de católicos, que foi acentuada nas últimas décadas.

“Houve uma perda significativa de 600 ou 700 mil fiéis por ano, em duas décadas. Houve também a evasão dos que não eram católicos”, afirma o teólogo Fernando Aytemeyer.

A perda de fiéis tem suas raízes no processo de urbanização do país, que ganhou impulso no final dos anos 70. “Até a década de 70, a população era majoritariamente católica. Mais de 90% da população se declarava católica. Com as mudanças que marcam esse período no Brasil, com migrações para o Sul e Sudeste, houve uma mudança socioeconômica. É um período que marca um declínio proporcional dos fiéis católicos e aumento do número de evangélicos”, explica o gerente de estimativas populacionais do IBGE Cláudio Crespo.

“Nossas cidades incharam. Nós tínhamos um número limitado de sacerdotes e de religiosos em geral. O número de vocações não cresceu - para os padres e para as religiosas - proporcionalmente ao crescimento da população. Então é claro que parte dessa população ficou descoberta no atendimento espiritual, no atendimento pastoral. E é claro que, normalmente, as igrejas evangélicas, sobretudo neopentecostais, se dirigiram para as periferias das nossas cidades”, explica Dom Raymundo Damasceno, presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e cardeal de Aparecida.

Número de católicos caiu e de evangélicos subiu
nos últimos 60 anos (Reprodução/GloboNews)
O fenômeno se traduz em números impressionantes. Em 1950, o Brasil tinha 93,5% da população de católicos e 3,4% de evangélicos. Em 2010, esse número chegou a 64,6% de católicos e 22,2% de evangélicos.

O cardeal Dom Geraldo Majella, arcebispo emérito de Salvador, faz um 'mea culpa': “É uma acomodação da parte nossa, de nossos presbíteros, que não foram suficientemente à periferia. É possível reverter essa acomodação, desde que o próprio sacerdote se empenhe, tome consciência, e comece a falar. Ele será bem sucedido”, ressalta.

É um momento delicado para a Igreja de Roma. O Brasil, que reúne o maior número de católicos no mundo, não é o único país da América Latina a sofrer uma perda acentuada de fiéis. Isso foi levado em conta no conclave que escolheu o Papa Francisco, em março deste ano.
Esse papa, que é daqui da América Latina, conhece, portanto, todo esse fenômeno novo"
Dom Cláudio Hummes

O fato de o pontífice ser da região significa uma vantagem, na visão do cardeal Dom Cláudio Hummes. “Esse papa, que é daqui da América Latina, que conhece, portanto, todo esse fenômeno novo na América Latina, está muito por dentro e conhece bem, tem o discernimento sobre esse fenômeno. Claro que não se trata, e ele também mostra isso claramente, de fazer qualquer tipo de competição ou muito menos de confronto com as outras igrejas. A Igreja Católica sempre defendeu a liberdade religiosa, a liberdade de consciência, isso é sagrado pra nós”, destaca.

Já nos seus primeiros momentos de pontificado, ele manda uma nova mensagem para a Igreja, para que vá às periferias. Para Dom Cláudio Hummes, isso significa que ele começou dando os primeiros sinais fortes do seu modo de querer governar a igreja quando ele assumiu o nome de Francisco: “Ele explicou logo depois que queria muito uma Igreja pobre e para os pobres. Mas não apenas onde os pobres são uma estatística, onde eles são pessoas. Ele fala muito das periferias, que a igreja que deve se aproximar, deve sair, ir na direção sobretudo dos pobres”.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

‘Eu era gay e estou curado’

S.R., 48 anos, porteiro: "Já consegui oito gays para Jesus, inclusive um que foi meu namorado" (foto: Edvaldo Santos)
S.R., 48 anos, porteiro: “Já consegui oito gays para Jesus, inclusive um que foi meu namorado” (foto: Edvaldo Santos)

Allan de Abreu, no Diário Web
via Pavablog

O porteiro rio-pretense S.R., 48 anos, divide sua vida em duas partes. Na primeira delas, era o homossexual assumido, garoto de programa, namorado do chefão do tráfico na Rocinha. Na segunda, o evangélico hétero, casado, pai de dois filhos. Um ex-gay. “Eu nasci daquele jeito”, diz, sobre sua homossexualidade. “Mas hoje estou curado.”

A história de S.R., que preferiu não se identificar, joga luz na polêmica sobre a denominada “cura gay”. Algo possível para os evangélicos, que encaram como “pecado condenável” passível de reversão, e absurdo para os psicólogos, defensores da liberdade sexual. Uns e outros se digladiam há duas semanas, desde que a comissão de direitos humanos da Câmara Federal, presidida pelo deputado Marco Feliciano (PSC), da bancada evangélica, aprovou projeto que autoriza psicólogos a tratar a homossexualidade.

Nesse debate, cada um apresenta as suas armas. Para o pastor Jesus José dos Santos, a homossexualidade é um vício, fruto de um “espírito maligno que escraviza a pessoa”, passível de reversão. “A partir do momento em que a pessoa conhece a palavra de Deus e aceita Jesus, ela pode mudar”, afirma o pastor rio-pretense. Na Igreja Apostólica Cristã, o pastor Denilson Donizeti Anselmo afirma ter convertido seis homossexuais. “A vida cristã é de renúncia a determinados comportamentos, e a homossexualidade é um deles”, argumenta.

Já o Conselho Regional de Psicologia (CRP) condena a tentativa de alterar a lei. “Há duas décadas o homossexualismo deixou de ser doença no mundo. Por isso aprovar essa lei é um retrocesso incabível”, afirma Luís Fernando de Oliveira Saraiva, presidente do comitê de ética do conselho. Para ele, o tratamento psicológico da homossexualidade pode gerar efeitos colaterais graves no paciente, como angústia e sensação de inadequação.

“Cada um deve viver a sexualidade à sua maneira”, argumenta Saraiva. Entidades ligadas aos gays, como o Grupo de Amparo ao Doente de Aids (Gada), em Rio Preto, fazem coro aos psicólogos. “Homossexualidade não é e nunca foi doença. Pensar assim é pura homofobia”, afirma Fábio Takahashi, coordenador de projetos da ONG.

Prova viva

A alegada mudança de sexualidade de S.R. reforça os argumentos dos evangélicos de que é possível a “cura gay”. “Sou a prova viva de que é possível aceitar Jesus e mudar.” O porteiro diz que sempre se viu diferente dos outros meninos. “Eu gostava de brincar de boneca com as garotas”, lembra. Adolescente, assumiu sua homossexualidade, e passou a fazer programas em Rio Preto e São Paulo, no início dos anos de 1980. Nesse tempo, foi para o Rio de Janeiro, e acabou na favela da Rocinha, onde se tornou namorado do maior traficante da comunidade.

“Um dia a polícia subiu o morro, e tive de fugir com a roupa do corpo”, lembra. Voltou para Rio Preto na boleia de caminhões. “Fazia programa em troca de carona.” A vida do porteiro começou a mudar quando, dias depois do Carnaval de 1992, uma vizinha da família, no bairro Boa Vista, convidou ele e a mãe para irem a um culto evangélico. S.R. foi. “Fiquei tocado com as palavras do pastor. E pensei na minha condição de gay, nos casamentos que eu destruí. Não queria mais aquela vida errada.”

Mas a transformação não veio do dia para a noite. S.R. teve recaídas, e só teve o que chama de “libertação total” da homossexualidade um ano depois. “Todo aquele prazer saiu de mim.” O porteiro casou-se e teve dois filhos, hoje adolescentes. Mas o casamento durou apenas cinco anos. Após o divórcio, S.R. mudou-se para Brasília, e admite que a “tentação” da homossexualidade voltou com força.

“Mas não cheguei a sair com homens. Foi apenas no pensamento.” Hoje, “curado”, ele dá seu testemunho em igrejas evangélicas Brasil afora. “Já consegui oito gays para Jesus, inclusive um que foi meu namorado. Hoje são obreiros e pastores.”


Odivaldo e Adriana: ideia é atrair públicos homossexual (foto: Johnny Torres)

Pastor planeja criar ‘igreja gay’ em Rio Preto

Evangélico, Odivaldo Silva Manhozzo, 37 anos, lutou durante anos contra sua homossexualidade. Até que desistiu. “Não achei essa libertação de que falam”, diz. Agora, a Bíblia com detalhes em rosa revela seus propósitos. Ele e a pastora Adriana Senna Bracioli, 41 anos, planejam a fundação da primeira igreja evangélica gay de Rio Preto: a Missão Livres para Adorar.

“Seremos abertos para todos os públicos, inclusive os homossexuais. Se outras igrejas não toleram, nós aceitamos a pessoa do jeito que ela é, sem nenhuma pressão para abandonar a homossexualidade. Ele só deixa de ser gay se quiser”, afirma Odivaldo. Ele e Adriana já imprimiram folhetos para distribuir na próxima parada gay de Rio Preto, prevista para o fim de julho.

Bíblia com dedicatória de Albert Einstein é vendida por R$ 150 mil

Fernando Moreira, no Page not Found

Um exemplar da Bíblia que contém uma dedicatória assinada pelo físico alemão Albert Einstein e a sua esposa foi vendido por R$ 150 mil em um leilão na Bonham’s, em Nova York (EUA).

O livro foi presenteado pelo casal a uma amiga americana, Harriett Hamilton, em fevereiro de 1932.

Na dedicatória, Einstein escreveu que a Bíblia “é uma grande fonte de sabedoria e consolo que deve ser lida frequentemente”, de acordo com o “NY Times”.

O nome do comprador não foi revelado.

Einstein formulou a teoria da relatividade e venceu o prêmio Nobel de Física. Morreu em 1955.

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