“Quando o viram andando sobre o mar, ficaram atemorizados
e disseram: ‘É um fantasma’ E gritaram de medo.
Mateus 14.26
(Foto: chongas.com.br) |
Como não poderia ser diferente, nossa crença também é influenciada, muitos acreditam em Paipai Noel, duende, gnomos, em extras terrestres ou até mesmos em fantasmas. Os discípulos, no mar da Galiléia, foram surpreendidos por alguém andando sobre as águas que não poderam identificar, quando estavam à uma distância de 5 ou 6 km da costa. Acreditavam ser um fantasma. Só identificaram que era o mestre quando ele disse: ‘Não tenham medo, sou eu’.
Um caso semelhante ocorreu no domingo de páscoa, quando Jesus ressuscitou, os discípulos foram procurar por ele no sepulcro e não o encontraram, daí Jesus trava um diálogo com Maria Madelana:
Então Jesus perguntou: - Mulher, por que você está chorando? Quem é que você está procurando? Ela pensou que ele era o jardineiro e por isso respondeu: - Se o senhor o tirou daqui, diga onde o colocou, e eu irei buscá-lo.
- Maria! - disse Jesus. Ela virou e respondeu em hebraico: - "Rabôni!" (Esta palavra quer dizer "Mestre".)
Jesus disse: - Não me segure, pois ainda não subi para o meu Pai. Vá se encontrar com os meus irmãos e diga a eles que eu vou subir para aquele que é o meu Pai e o Pai deles, o meu Deus e o Deus deles.
João 20.15-20
Tanto os discípulos no Mar da Galileia quanto Maria Madalena, no jardim do sepulcro de Jesus, viram coisas que não eram a realidade, não a realidade de fato, mas o que os seus olhos projetaram, confundiram o mestre com um fantasma e depois com um jardineiro. Hoje em dia, devido à influência da religiosidade, tem gente confundindo Jesus com Genésio, graça com recompensa, amor com luxúria, perdão com favor ou troca. Além do misticismo que tem invadido as igrejas tentando fazer do evangelho mais concreto através de sal grosso, rosa ungida e copo d’água em cima do rádio e da televisão, mas posso lhe afirmar que isso não se parece nem é evangelho.
Sabendo que nem tudo que parece é, pois nossos olhos podem incobrir a realidade, projetando a apenas o subconsciente coletivo da nossa mente. O difícil não é fugir da aparência do mal, este é mais fácil de ser reconhecido. O difícil é fugir do que aparece ser inofensivo, e em algumas vezes até bom. Para isto, precisamos olhar para a cruz, pois nela são revelados nossos vícios transvestidos de aparentes virtudes, justificadas pela capa de religiosidade.
O cerne do cristianismo não se encontra nos trejeitos evangélicos, nem nas suas ‘mandingas’ ungindo objetos sem vida, muito menos na caricatura de santidade, ou na padronização da multiforme graça de Deus. O centro é amor, nele não existe medo de condenação mas a certeza do aperfeiçoamento em Cristo.
“No amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo
Ora, o medo produz tormento; logo, aquele que teme não é aperfeiçoado no amor”
I João 4.18
“Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo”
Filipenses 2.5
Não basta parecer ser cristão, precisamos ser, pois nem tudo é o que parece ser. Descubra o que está lhe influenciando e impedindo de ser um cristão autentico, identifique, domine e elimine.
Em Cristo!
Até a próxima.
Paz Rodrigo! Muito bom esse tema. Tenho parado pra pensar nisso ultimaente. Muitas vezes acreditamos tanto que somos uma coisa que não somos, que fica difícil de alguém conseguir provar o contrário. Uma vez que conseguimos dismistificar esse equívoco a cerca de nós mesmos, devemos pedir a Deus dicernimento para saber identificar isso nos outros. Já me deparei muitas vezes com pessoas que pareciam ser uma coisa mas que de perto não era nada daquilo. Mesmo assim ainda consigo me chocar algumas vezes. Deus continue abençoando você e sua família.
ResponderExcluirOi Mari, seus comentários são sempre pertinentes e bem-vindos. Obriagado pela interação.
ResponderExcluirDeus abençoe!