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"Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever - inclusive a sua própria história." Bill Gates

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segunda-feira, 8 de novembro de 2010

EBD, arte e mediocridade

Meus alunos adolescentes da EBD estão terminando de ler "Viciados em mediocridade". Chegaram a um mesmo impasse que eu cheguei quando li: cada capítulo passa a repetir insistentemente: vida espiritual é sua vida inteira; tudo que você fizer, faça seu melhor.

Agora nos aproximamos de uma encruzilhada: como isso se aplica na vida deles? E na minha? Como a preocupação com a qualidade, com a ética e a estética, com o conteúdo e a forma pode ser aplicada às atividades da igreja?

E agora, Frank?

Findo o livro, os meninos vão perceber que o mais difícil não terá sido a leitura em si, com todas as suas referências históricas. O pior ainda vem: como fazer uma ponte entre a nossa leitura e nossa vida? Qual o papel da arte na igreja? Qual o papel da arte comigo fora da igreja?

Semana que vem, vamos conversar sobre isso. Espero ver "question mark faces" em todos os rostos. Quero vê-los na dúvida, dando respostas que não vão satisfazê-los. Esse é o ponto perfeito pra atuação do professor: o momento breve da desequilibração, quando as verdades são questionadas e a mente se posiciona como um gato se preparando pra perseguir uma fitinha.

Somente depois que estivermos nesse ponto, vamos assistir a "O clube de leitura de Jane Austen". Mas antes, vou perguntar a eles:

  1. qual a arte em foco no filme?
  2. qual o papel dessa arte na vida dos personagens?
  3. como os personagens se observam uns aos outros e a si próprios?
  4. qual a importância dessa arte pro desfecho de cada personagem?
Não vou colocar nenhum spoiler aqui agora, ok? Depois da aula eu explico tudo direitinho!

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