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"Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever - inclusive a sua própria história." Bill Gates

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terça-feira, 18 de outubro de 2011

Não sou o único




Tony Bellotto, na Veja Online / vi no Pavablog
Imagine um mundo sem religião. É fácil se você tentar. Ok, talvez eu esteja pedindo demais (eu e o John Lennon). Imagine então um mundo em que não se doutrinariam as crianças nas escolas, deixando que elas, depois de adultas e intelectualmente formadas, escolhessem seus próprios caminhos. Isso não é pedir demais, é? Leio consternado que o prefeito do Rio, Eduardo Paes, está prestes a sancionar um projeto de lei que prevê a contratação de 600 professores para darem aulas de religião em escolas municipais. Isso é um retrocesso, e uma violência intelectual contra as crianças do Rio de Janeiro.

Aulas de religião? Qual religião? O que são religiões, afinal de contas? Códigos de conduta moral e de intolerância? Por que confundir as cabeças das crianças com conceitos arcaicos que misturam delírios com noções rudimentares (e quase sempre errôneas) de ciência? Por exemplo: o que tem a explicação da ciência sobre o surgimento da matéria – o Big Bang – a ver com a história de Adão e Eva? Nada. Adultos de bom senso podem discernir o que é real e o que é pura alegoria nas histórias bíblicas. Mas talvez isso seja confuso para as crianças, sem falar nas cavernosas noções de pecado e culpa, conceitos de que ninguém, muito menos uma criança, precisa para compreender o mundo.
Eu não sou contra as religiões, embora discorde radicalmente delas. Mas sou totalmente contra o ensino da religião em escolas, pois ele é nefasto e pernicioso. Imagine um mundo sem religião. É fácil se você tentar. Você pode dizer que eu sou um sonhador, mas não sou o único (John Lennon e Bertrand Russell estão comigo). Espero que algum dia você se junte a nós.

/// É caro Tony, vamos deixar que as crianças decidam ir a escola quando estiverem intelectualmente formadas, vamos deixá-las decidirem intuitivamente o que é melhor para elas, vamos deixar que seleção natural mostre que apenas os fortes sobrevivem, vamos deixar de passar nossas crenças e valores para nossos filhos, vamos deixar.... há! deixa pra lá.

2 comentários:

  1. Pessoalmente acho que o melhor do Tony é a Malu.
    Um intelectualoide de merda, um músico que na qualidade de instrumentista é no máximo sofrível, beirando o medíocre.
    Contudo, aprendi que a nossa constituição qualifica o Estado é laico.
    Partindo deste princípio o ensino de "religião" é uma ofensa ao nosso código maior.
    Em lugar disso, deveriam incluir o ensino de Ética. A ética está em todas as religiões e culturas. O respeito pelo próximo, a defesa do coletivo e a valorização dos direitos básicos do ser humano teriam que fazer parte de qualquer currículo escolar, do primeiro ao último ano de estudo.

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  2. Acredito num estado laico, a história não deixa mentir, sempre a religão se mistura com o estado não sai coisa muto boa. Mas acredito que se os valores cristão são vividos de maneira pura e simples, teremos um mundo melhor.

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