Malafaia disse a Gabi que ama os gays como ama os bandidos |
O pastor levou a sua declaração do Imposto de Renda ao programa "De Frente com Gabi", apresentado ontem pelo SBT, para mostrar que seus bens dão o total de R$ 4,5 milhões, em valores atualizados.
Afirmou que, por isso, vai processar a revista americana Forbes por ter lhe atribuído uma fortuna de R$ 300 milhões, quantia que o colocaria na terceira posição na lista de pastores mais ricos do Brasil, abaixo apenas de Edir Macedo e Valdemiro Santiago.
Malafaia chamou o jornalista que escreveu a reportagem de “safado, sem vergonha, caluniador”, porque, disse, quem paga o dízimo poderá achar que “esse vagabundo tem R$ 300 milhões porque roubou os fiéis”. “O jornalista vai perder o emprego”, disse. “Vou processar a Forbes nos Estados Unidos.”
O pastor defendeu a teologia da prosperidade, mas explicou que não prega “besteirol”, do tipo “venha para igreja e fique rico”. “O que eu digo para as pessoas [que pagam dízimo] é que Deus vai abençoá-las.”
A jornalista observou que essa teologia tem dado mais resultados para as igrejas e pastores, que ficam ricos, do que para os fiéis. Gabi citou como exemplo o próprio Malafaia, que tem um avião à sua disposição.
O pastor respondeu que quem paga dízimo por 30 anos não é idiota porque de alguma forma ele está sendo recompensado por Deus.
Afirmou que a prosperidade não significa apenas bens materiais, mas também bem estar. Nesse sentido, argumentou, uma pessoa que vive com R$ 1.000 por ser mais próspera em relação a quem ganha mais.
Além disso, “prosperidade é obedecer às leis de Deus”, disse, citando o Salmos 1:3 [“pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará”].
O pastor reafirmou que defende a instituição da família tradicional (homem casado com mulher), sobre a qual “está alicerçada toda a história”.
“Não acredito que dois homens possam criar uma criança perfeita”, afirmou. “[Não acredito que] tenham capacidade para desenvolver um ser humano.”
Falou que, em sua Igreja, pastor homossexual perde o cargo, mas, argumentou, não se trata de um prejulgamento porque ele se baseia na Bíblia, que “condena o pecado, mas não os pecadores”.
É por isso, afirmou, que ele “ama os homossexuais como ama os bandidos”.
via Paulopes