via Christian Post
- Foto: ACLJ
A declaração começa com a expressão ‘Em nome de Deus’ e diz que a Constituição do Irã “reconhece os seguidores das grandes religiões celestiais, incluindo cristãos, como minorias religiosas aceitando e enfatizando os seus direitos de cidadãos (…) estão livres para realizar cultos e ensinamentos religiosos e praticar estados cívicos, baseados em sua formação.”
A nota veio ratificar o que o embaixador iraniano, Mohamad Ali Ghahezadeh, já havia tratado em uma reunião com a Frente Parlamentar Evangélica do Brasil, na Embaixada do Irã, na terça-feira (7), em que afirmou que a Nadarkhani não teria sido preso por apostasia - por ter se convertido e praticado evangelismo entre os muçulmanos locais - mas sim por outros delitos, como roubo e prostituição.
O texto do corpo diplomático do país persa ainda afirmou que os cristãos, ainda que minoria no quadro religioso local, são representados no Parlamento do país e que lá existe uma “convivência pacífica entre os seguidores das religiões divinas”.
A reviravolta no caso Nadarkhani foi considerada uma vitória da atuação internacional e brasileira, que por meio da bancada evangélica, realizou intensa mobilização junto a autoridades brasileiras e iranianas reivindicando a libertação do líder religioso.
"Para nós, que estamos preocupados com a garantia da vida deste cristão e que temos lutado, desde a moção apresentada no ano passado, para descobrir notícias sobre seu paradeiro e prisão, essa resposta rápida da Embaixada do Irã é uma conquista", disse o deputado federal Marcelo Aguiar (PSD/SP).
A Lei Civil iraniana não prevê pena de morte e, se Nadarkhani estiver preso por causa de outros delitos, não poderá haver uma sentença de morte.
"Enfatizamos a independência do Poder Judiciário, relembrando que o indivíduo referido foi preso baseado nas Leis e regulamentos da República Islâmica do lrã, ele possui advogado e goza de todos os seus direitos legais incluindo o contato com a sua família", termina a declaração assinada por Mohamad Ali Ghahezadeh.
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