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"Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever - inclusive a sua própria história." Bill Gates

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domingo, 4 de março de 2012

Esposa do vocalista do Oficina G3, Jacky descansa após batalha contra o câncer


Antognoni Misael, no blog Arte de chocar
Que humano saberá conviver em paz com a morte? Quem tornará tal tragédia em vida? Quem sorrirá em plena dor? Quem!?
Longe de ser quimera, algo chamado Graça nos desafia a lógica da morte e nos faz refletir, chorar e ao mesmo tempo se alegrar em Deus pelo exemplo de fé e gratidão na vida de Jacky.
Hoje tive a triste notícia do falecimento dessa querida irmã, esposa de Mauro Henrique, vocalista do Oficina G3. E a notícia me levou a tristeza. Tristeza porque em toda partida uma lágrima cai ao chão; no adeus, a vida se parte e logo vira grão… Tristeza porque a voz e os movimentos se vão… Tristeza porque a dor da ida é deriva do coração. Sim, tristeza.
Agora é momento de reflexão. Abraço demorado. Olhar periférico. Barulho na alma. Silêncio no vão…
São sensações que nos indicam a mais pura verdade terrena: somos humanos, portanto normal é chorar com os que choram! São demonstrações de perto, de longe, de verdade, de pêsames por Mauro e família.
Enquanto nosso lamento, como em bravios e intempestivos mares por dentro de nós se agitam, gritam e argumentam com o Mestre: – “Por quê Senhor? Por quê?” O Espírito de Deus em suave tom e quietude nos transfere para uma outra dimensão e nos apazigua dizendo que a morte não tem poder sobre Jacky. Enquanto isso as palavras do Mestre ecoam em nosso interior: “Eu Sou a ressurreição e a vida! Quem crê em mim ainda que morra viverá”! (Jo 11.25)
Queridos, a Jacky está com o Senhor. Ela não nos deu adeus. Deus apenas a tomou para Si. O que precisamos de verdade é cada vez mais compreender que estamos aqui de passagem. Melhor que as aflições e descaminhos deste mundo é descansar nos braços do Pai.
Quando Jacky cantava e adorava ao Senhor Jesus naquele hospital nos ensinando a prática da verdadeira fé eu lembrava de Paulo cantando na prisão.
As raras demonstrações de fé, piedade e gratidão a Deus acima das circunstâncias me alegrava o coração quando via aquele vídeo dela com o seu esposo. Enquanto no cenário comum da atualidade a multidão busca uma vida com Deus em troca de bênçãos materiais, Jacky falava profundamente a igreja brasileira ao dizer que a Sua presença lhe bastava independente da cura que ela solicitava; mesmo assim ela não parou de lutar contra o câncer nestes últimos dois anos, porém sem demonstrar murmuração alguma.
Contudo não tenho dúvidas que através daquela enfermidade o Nome do Senhor Jesus foi glorificado, pois a Palavra nos ensina que tudo coopera para o bem daqueles que amam a Deus (Rm 8.28), até mesmo a aflição e o padecer! No mais, peço mais Graça para que no dia da dor e da provação Ele me dê seu Consolo, Paz e assim como Jacky o fez, eu também possa fazer: oferecer minha vida em gratidão independente das circunstâncias.
Mas enquanto enxugo as lágrimas, uma profunda alegria vem ao meu coração ao cantarolar aquela canção que diz: “Ó Pai eu queria tanto ouvir o som que vai abrir o encontro triunfal. Rever amigos que um dia em Cristo foram feitos meus irmãos, e agora sim, podemos dar as mãos…” Sim! Espero ansiosamente este grande dia!
Oremos pelos familiares de Jacky, principalmente por Mauro. Que o Senhor console profundamente os seus corações.

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