Por Hermes C. Fernandes, no Cristianismo Subversivo
Disse Jesus: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; e todo aquele que vive e crê em mim, nunca morrerá. Crês isto? Disse ela: Sim, Senhor, creio que tu és o Cristo, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo” (vv.25-27). Finalmente, Marta começava a enxergar as coisas na perspectiva certa. Daí sua confissão de fé. Todos os argumentos dos judeus caíram por terra ao som desta confissão.
“Depois que ela disse isso, voltou e chamou Maria, sua irmã, em particular, dizendo: O Mestre está aqui e te chama” (v.28).
Repare nos detalhes que o texto oferece. Agora que ela sabia a verdade, e não apenas uma versão pervertida da verdade, ela tinha que compartilhar com sua irmã, que também estava sob a influência dos judeus “consoladores” (ou seriam “agitadores”?). Sabiamente, pra não causar mais tumulto, Marta chamou sua irmã em particular.
Ao referir-se a Jesus como “o Mestre”, Marta estava dizendo a Maria: Ele ainda tem muito que nos ensinar. Será que esquecemos de tudo o que aprendemos com Ele? Vamos parar pra ouvi-lO, e saber o que Ele tem a dizer. Vamos parar de ouvir a versão da turma do contra, e ouvir Àquele que é a Verdade, JESUS.
“Quando Maria ouviu isso, levantou-se depressa e foi encontrar-se com Jesus. Ora, Jesus ainda não tinha entrado na aldeia, mas estava no lugar onde Marta o encontrara. Quando os judeus que estavam com Maria em casa e a consolavam, perceberam quão rapidamente ela se levantara e saíra, seguiram-na, supondo que ia ao túmulo para chorar ali” (vv.29-31).
Maria não ficou argumentando com Marta. Não alegou que havia resolvido dar um tempo. Pelo contrário, ela se apressou em atender ao convite do Mestre. Deixou os judeus pra trás, e saiu ao encontro de Jesus. Os judeus ficaram atordoados. Acharam que ela tinha ido ao cemitério chorar a morte do irmão, e por isso, decidiram segui-la.
“Quando Maria chegou ao lugar onde Jesus estava e o viu, caiu-lhe aos pés, dizendo: Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido” (v.32).
Jesus já ouvira isso antes. Maria fazia coro com sua irmã, pois ambas haviam bebido da mesma fonte de indignação: os judeus que queriam a destruição do ministério de Jesus.
“Jesus, vendo-a chorar, e também chorando os judeus que com ela vinham, comoveu-se profundamente em espírito, e perturbou-se” (v.33).
“Jesus, vendo-a chorar, e também chorando os judeus que com ela vinham, comoveu-se profundamente em espírito, e perturbou-se” (v.33).
A maneira como este versículo está disposto, dá a entender que Jesus reagiu de maneira diferente diante de cada choro. Ele comoveu-Se com o choro de Maria, mas “perturbou-se” com o choro forçado dos judeus.
“Perguntou ele: Onde o pusestes? Responderam: Senhor, vem e vê. Jesus chorou”(vv.34-35).
“Perguntou ele: Onde o pusestes? Responderam: Senhor, vem e vê. Jesus chorou”(vv.34-35).
O que teria levado Jesus à essa reação emocional? Por que Ele chorou ante o túmulo de Lázaro? Impotência diante da morte? Não! Seu choro foi um misto de comoção e perturbação. Comoção com o sofrimento das irmãs de Lázaro, e perturbação diante da hipocrisia dos judeus.
Para fazer uma média, os judeus disseram: “Vede como o amava! Mas alguns disseram: Não podia ele, que abriu os olhos ao cego, fazer também que este não morresse?" (vv.36-37). Agora fica claro de baixo de que influência Marta e Maria estavam, e de onde elas tiraram aquelas conclusões acerca de Jesus.
Os judeus já espreitavam a Cristo em busca de algo para incriminá-lO. Porém, Jesus não lhes dava chance. Tentaram acusá-lO de blasfêmia, mas seus argumentos foram jogados por terra. Não havia como acusá-lO de adultério, de mentira, de roubo, então, o único trunfo que conseguiram foi esse: acusá-lO de incoerência entre o que pregava e vivia.
Já que pedradas vindas de fora não O atingiam, o melhor a fazer era promover uma rebelião entre os de dentro, levando-os a duvidar do caráter e do amor do Mestre.
Por um momento, eles conseguiram influenciar até pessoas do círculo íntimo de Jesus, como eram Marta e Maria. Mas a erva dadinha da dúvida estava prestes a ser arrancada.
“Jesus, comovendo-se profundamente outra vez, dirigiu-se ao sepulcro. Era uma gruta, como uma pedra posta sobre ela. Disse Jesus: Tirai a pedra. Disse Marta, irmã do morto: Senhor, já cheira mal, pois é o quarto dia. Então Jesus lhe disse: Não te disse que se creres verás a glória de Deus?” (vv.38-39).
Observe: Jesus comoveu-Se outra vez. A diferença é que agora Sua comoção era voltada inteiramente para as irmãs de Lázaro. Em nenhum momento Jesus apresentou uma defesa, e nem Se preocupou em provar nada pra ninguém. O que o movia não era o prazer do espetáculo, mas a compaixão pelo sofrimento alheio.
Tirai a pedra! Não seria a pedra do sepulcro uma perfeita alegoria para a pedra em que se tornou o coração daquele povo? Deus promete em Sua Palavra, que removeria do nosso peito o coração de pedra, e nos daria um coração de carne.
Em outras palavras, Jesus estava dizendo aos Seus acusadores: Em vez de me atirar pedras, tirem a pedra de seus corações. O que incomodava mais a Jesus não eram as pedras que traziam nas mãos, mas a pedra que havia em seus peitos.
Espíritos armados inibem a manifestação da glória de Deus. A pedra tem que ser removida. A parede de separação tem que ser destruída, para que a glória do Senhor seja vista entre nós.
Primeiro, Jesus Se dirige ao Pai, dando-Lhe graças por sempre Lhe ouvir. Depois é que se dirige ao túmulo aberto, exalando mau cheiro, clamando em alta voz: “Lázaro, vem para fora!” (v.43).
Para fazer uma média, os judeus disseram: “Vede como o amava! Mas alguns disseram: Não podia ele, que abriu os olhos ao cego, fazer também que este não morresse?" (vv.36-37). Agora fica claro de baixo de que influência Marta e Maria estavam, e de onde elas tiraram aquelas conclusões acerca de Jesus.
Os judeus já espreitavam a Cristo em busca de algo para incriminá-lO. Porém, Jesus não lhes dava chance. Tentaram acusá-lO de blasfêmia, mas seus argumentos foram jogados por terra. Não havia como acusá-lO de adultério, de mentira, de roubo, então, o único trunfo que conseguiram foi esse: acusá-lO de incoerência entre o que pregava e vivia.
Já que pedradas vindas de fora não O atingiam, o melhor a fazer era promover uma rebelião entre os de dentro, levando-os a duvidar do caráter e do amor do Mestre.
Por um momento, eles conseguiram influenciar até pessoas do círculo íntimo de Jesus, como eram Marta e Maria. Mas a erva dadinha da dúvida estava prestes a ser arrancada.
“Jesus, comovendo-se profundamente outra vez, dirigiu-se ao sepulcro. Era uma gruta, como uma pedra posta sobre ela. Disse Jesus: Tirai a pedra. Disse Marta, irmã do morto: Senhor, já cheira mal, pois é o quarto dia. Então Jesus lhe disse: Não te disse que se creres verás a glória de Deus?” (vv.38-39).
Observe: Jesus comoveu-Se outra vez. A diferença é que agora Sua comoção era voltada inteiramente para as irmãs de Lázaro. Em nenhum momento Jesus apresentou uma defesa, e nem Se preocupou em provar nada pra ninguém. O que o movia não era o prazer do espetáculo, mas a compaixão pelo sofrimento alheio.
Tirai a pedra! Não seria a pedra do sepulcro uma perfeita alegoria para a pedra em que se tornou o coração daquele povo? Deus promete em Sua Palavra, que removeria do nosso peito o coração de pedra, e nos daria um coração de carne.
Em outras palavras, Jesus estava dizendo aos Seus acusadores: Em vez de me atirar pedras, tirem a pedra de seus corações. O que incomodava mais a Jesus não eram as pedras que traziam nas mãos, mas a pedra que havia em seus peitos.
Espíritos armados inibem a manifestação da glória de Deus. A pedra tem que ser removida. A parede de separação tem que ser destruída, para que a glória do Senhor seja vista entre nós.
Primeiro, Jesus Se dirige ao Pai, dando-Lhe graças por sempre Lhe ouvir. Depois é que se dirige ao túmulo aberto, exalando mau cheiro, clamando em alta voz: “Lázaro, vem para fora!” (v.43).
Você pode imaginar a cena? Já assistiu a algum filme de múmia? Pois é. “O morto saiu, tendo as mãos e os pés enfaixados, e o rosto envolto num lenço. Disse Jesus: Desatai-o e deixai-o ir” (v.44). Cada vez que leio esta passagem, ela se renova em meu entendimento e fico admirado com a atitude de Jesus.
A ordem de Jesus foi “desatai-o e deixai-o ir”. Este é o Espírito do Evangelho! Liberdade! Jesus não constrange ninguém a segui-Lo. Ele jamais usou argumentos humanos para tentar cativar as pessoas. Ele sempre as deixou bem à vontade.
E sabe qual foi o resultado disso? Basta ler o capítulo seguinte, e verificaremos que o mesmo Lázaro promoveu, juntamente de suas irmãs, um banquete para receber Jesus em seu lar. Jesus os cativou pelo amor. Não foi com argumentos, nem Se defendendo das injúrias e acusações dos judeus, mas simplesmente, amando. Esse é o nosso Jesus! Quem O conhece, reconhece a Sua voz! Ele nos atrai com “cordas de amor” (Os.11:4) e diz: “Com amor eterno te amei; com benignidade te atraí”(Jer.31:3).
Quem conseguirá nos separar deste amor? Que argumentos seriam convincentes o suficiente para nos remover dos Seus braços? E é por confiar inteiramente em Seu amor por nós, que Ele nos dá liberdade. Gosto de uma frase dita por John Lennon:“Amo a liberdade, por isso deixo as coisas que amo livres. Se elas voltarem é porque as conquistei. Se não voltarem é porque nunca as possuí.”
Portanto, sintam-se desatados!
Se não nos virmos mais por esses dias, quem sabe um dia, a gente se reencontra.
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