Via Christian Post
Depois do massacre na Noruega, cometido pelo declarado cristão Anders
Behring Breivik, preocupações começaram a surgir com uma ultra-direita
religiosa no Brasil.
Anders Behring Breivik, que se auto declarou um cristão conservador,
foi o responsável pelo massacre que deixou pelo menos 76 pessoas mortas
na Noruega, um país de maioria protestante.
O Brasil, que tem um dos crescimentos mais rápidos do protestantismo
no mundo, apresenta um quadro em que políticos religiosos fazem grande
resistência à temas polêmicos e anti-bíblicos, a citar como exemplo, o
homossexualismo.
Na defesa de princípios bíblicos tendendo a uma exigência de
comportamentos mais puros por evangélicos bem como católicos, alguns
associam os casos de assassinatos aos homossexuais no país com um
ultra-direitismo religioso. Uma organização gay chegou alegar que o
Brasil se coloca entre os país onde mais se matam os homossexuais.
Deputados como Jair Bolsonaro são os primeiros a serem mencionados.
Famoso por seu discurso anti-homossexual, em uma entrevista, a Terra
Magazine pergunta ao deputado se suas declarações não incitam a
violência ou servem de inspiração aos mais radicais.
A revista menciona que ele é frequentemente referido como tendo
discurso reacionário, a revista questiona várias vezes se suas
declarações não incitam a violência.
Bolsonaro alega que os grupos homossexuais (no Brasil) querem se
transformar em uma classe com superdireitos e isso é o que estimula a
violência.
Com o foco da questão girando em torno da violência contra os
homossexuais, a revista faz relação dos discursos do deputado evangélico
com a violência sendo propagada contra os homossexuais.
Condutas como falar de sexo em relações homoafetivas, demonstrações
de carinho entre homossexuais em meio público, foram alguns dos pontos
das quais Bolsonaro disse que baseia o seu discurso.
O caso foi levantado devido aos recentes eventos de manifestações
tanto homossexuais quanto evangélicas, combatendo um ao outro por causa
das alegações de direitos pretendidas pelo grupo LGBT.
Em meio à controvérsia um caso ficou marcado, em que um pai abraçado
ao seu filho foram agredidos por serem confundidos com homossexuais. O
pai teve uma parte de sua orelha decepada durante a agressão.
Alguns blogs, publicando a notícia, agradeceram ao deputado ironicamente por causa de seus discursos anti-homossexuais.
A conversa levantou o polêmico PLC 122, um projeto de lei que visa
criminalizar a homofobia pretendido pelo grupo LGBT. Segundo o deputado o
projeto afeta a liberdade de expressão e religiosa. Ele apontou que o
projeto coloca os homossexuais em situações de privilégios em diversas
circunstâncias que levaria uma pessoa à cadeia injustamente.
Atualmente o Brasil tem apresentado uma resistência cada vez maior
dentro da política e em setores sociais contra condutas polêmicas
consideradas anti-bíblicas.
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