Por Carlito Paes, no site da PIB São José do s Campos
Será mesmo que quem tem fé vive mais? Vive melhor? Cada vez mais pesquisadores chegam à conclusão que sim. Publicam suas teses e livros afirmando que a fé melhora a qualidade de vida das pessoas, a despeito de todo preconceito que o tema ainda tenha no meio intelectual e acadêmico.
Ela ajuda as pessoas a viverem mais e melhor. Sinto isto em minha própria qualidade de vida e também percebo nas pessoas que encontro. Todavia eu não sou cientista ou pesquisador técnico do tema. Na revista Veja da semana passada, edição 2.290 de 10 de outubro, li com muito interesse a entrevista do Dr. Harold G. Koening. Sua tese é lúcida e brilhante. Ele foi cirúrgico em suas respostas, abordando o tema de forma muito lógica e convincente para todo tipo de leitor. O Dr. Harold já escreveu mais de 300 artigos sobre o tema e publicou mais de 40 livros a respeito. Afirma que a fé ajuda as pessoas em diversos aspectos da vida prática do cotidiano como: reduzir o estresse, gerando conforto em momentos difíceis e levando o indivíduo a assimilar hábitos saudáveis.
Em síntese, suas teses afirmam que a fé nos ajuda a viver melhor porque:
1. A fé atribui significado à vida! Isto é, gera uma vida com propósitos. Entendemos que estamos aqui neste mundo não simplesmente para ter, consumir e reter, mas para viver e construir, deixar um legado para vida de outras pessoas. Ele está absolutamente certo. A fé em Deus nos leva a entender que estamos aqui não por acaso, fomos criados por Deus para servir. Em particular para a fé cristã, nosso modelo é Jesus, que mesmo sendo Deus, veio à Terra para servir e nos ensinar que devemos ser altruístas. A fé nos ajuda nas decisões e escolhas diárias, facilitando a vida e assim reduzindo os esforços desnecessários.
2. A fé reúne e gera relacionamento e sociabilidade! O segundo fato que o Dr. Harold defende é muito coerente também. Pessoas de fé tendem a se unir em grupos para ajudar em causas comuns, o que gera apoio social para si e para o próximo. Com isso elas acreditam nas mesmas coisas, criam apoios mútuos como espiritual e financeiro. O que gera uma vida melhor para todos que desfrutam destes relacionamentos comuns.
3. A fé proporciona em geral hábitos mais saudáveis de qualidade de vida! Como ingerir menos álcool, evitar o fumo, não realizar sexo de risco e promíscuo com múltiplos parceiros e o sedentarismo. A fé faz as pessoas se mexerem mais! É fato que os mandamentos da vida comunitária estimulam a boa saúde. Mais uma vez, faço a apologia direta à fé cristã, devido aos benefícios gerados pela vida de hábitos emocionais saudáveis como perdoar, ser uma pessoa amorosa, paciente, perseverante e equilibrada.
Essas são recomendações feitas a exaustão nos escritos do Novo Testamento bíblico. Seja nos evangelhos de Jesus Cristo ou nas cartas do Apóstolo Paulo, que são elementos que contribuem diretamente para uma vida mais saudável.
Outra questão apontada pelo Dr. Harold, é que não basta ter fé, necessitamos também ter um compromisso com a Igreja. Precisamos acordar cedo para ir aos cultos, fazer parte da comunidade e servir nos ministérios. A cura também vem da nossa decisão de se envolver, a passividade não é positiva. É necessário expressar a fé, fazer as orações diárias em casa, influenciar e se comprometer! Contudo, o autor também adverte que a fé religiosa precisa ser refletida e questionada.
Deve apontar para um Deus amoroso e misericordioso. Se houver uma liderança humana que não a represente de forma verdadeira, o meio de cura pode se transformar em instrumento de culpa, medo, estresse e doenças psicossomáticas. A visão de um Deus punitivo, condenador, que apoia o uso da força, que tira a liberdade e mata em nome da fé, não ajuda e sim destrói a vida.
Outra questão muito interessante é que uma pesquisa feita na Santa Casa de Porto Alegre revelou que 70% dos pacientes gostariam que o médico falasse sobre Deus com eles, mas apenas 15% dos médicos o fazem. Isso mostra que a maioria dos profissionais revela uma ignorância ou desinteresse sobre o ser humano como um todo, gerando uma lacuna entre corpo e espírito, vontade e espírito. Somos completos, temos necessidades do corpo, da alma e do espírito e precisamos conversar sobre tudo que envolve a vida. Assim, cuide do seu físico, mas não descuide do seu espírito e da sua alma.
Portanto, viva mais e melhor. Viva diariamente professando uma fé verdadeira, saudável e comunitária. Ame a Deus servindo as pessoas. Doe de si e do seu em prol de uma causa verdadeira de fé, esperança e amor, onde o maior beneficiado de tudo isso é você mesmo!
Pense bem nisso e viva melhor!
Ela ajuda as pessoas a viverem mais e melhor. Sinto isto em minha própria qualidade de vida e também percebo nas pessoas que encontro. Todavia eu não sou cientista ou pesquisador técnico do tema. Na revista Veja da semana passada, edição 2.290 de 10 de outubro, li com muito interesse a entrevista do Dr. Harold G. Koening. Sua tese é lúcida e brilhante. Ele foi cirúrgico em suas respostas, abordando o tema de forma muito lógica e convincente para todo tipo de leitor. O Dr. Harold já escreveu mais de 300 artigos sobre o tema e publicou mais de 40 livros a respeito. Afirma que a fé ajuda as pessoas em diversos aspectos da vida prática do cotidiano como: reduzir o estresse, gerando conforto em momentos difíceis e levando o indivíduo a assimilar hábitos saudáveis.
Em síntese, suas teses afirmam que a fé nos ajuda a viver melhor porque:
1. A fé atribui significado à vida! Isto é, gera uma vida com propósitos. Entendemos que estamos aqui neste mundo não simplesmente para ter, consumir e reter, mas para viver e construir, deixar um legado para vida de outras pessoas. Ele está absolutamente certo. A fé em Deus nos leva a entender que estamos aqui não por acaso, fomos criados por Deus para servir. Em particular para a fé cristã, nosso modelo é Jesus, que mesmo sendo Deus, veio à Terra para servir e nos ensinar que devemos ser altruístas. A fé nos ajuda nas decisões e escolhas diárias, facilitando a vida e assim reduzindo os esforços desnecessários.
2. A fé reúne e gera relacionamento e sociabilidade! O segundo fato que o Dr. Harold defende é muito coerente também. Pessoas de fé tendem a se unir em grupos para ajudar em causas comuns, o que gera apoio social para si e para o próximo. Com isso elas acreditam nas mesmas coisas, criam apoios mútuos como espiritual e financeiro. O que gera uma vida melhor para todos que desfrutam destes relacionamentos comuns.
3. A fé proporciona em geral hábitos mais saudáveis de qualidade de vida! Como ingerir menos álcool, evitar o fumo, não realizar sexo de risco e promíscuo com múltiplos parceiros e o sedentarismo. A fé faz as pessoas se mexerem mais! É fato que os mandamentos da vida comunitária estimulam a boa saúde. Mais uma vez, faço a apologia direta à fé cristã, devido aos benefícios gerados pela vida de hábitos emocionais saudáveis como perdoar, ser uma pessoa amorosa, paciente, perseverante e equilibrada.
Essas são recomendações feitas a exaustão nos escritos do Novo Testamento bíblico. Seja nos evangelhos de Jesus Cristo ou nas cartas do Apóstolo Paulo, que são elementos que contribuem diretamente para uma vida mais saudável.
Outra questão apontada pelo Dr. Harold, é que não basta ter fé, necessitamos também ter um compromisso com a Igreja. Precisamos acordar cedo para ir aos cultos, fazer parte da comunidade e servir nos ministérios. A cura também vem da nossa decisão de se envolver, a passividade não é positiva. É necessário expressar a fé, fazer as orações diárias em casa, influenciar e se comprometer! Contudo, o autor também adverte que a fé religiosa precisa ser refletida e questionada.
Deve apontar para um Deus amoroso e misericordioso. Se houver uma liderança humana que não a represente de forma verdadeira, o meio de cura pode se transformar em instrumento de culpa, medo, estresse e doenças psicossomáticas. A visão de um Deus punitivo, condenador, que apoia o uso da força, que tira a liberdade e mata em nome da fé, não ajuda e sim destrói a vida.
Outra questão muito interessante é que uma pesquisa feita na Santa Casa de Porto Alegre revelou que 70% dos pacientes gostariam que o médico falasse sobre Deus com eles, mas apenas 15% dos médicos o fazem. Isso mostra que a maioria dos profissionais revela uma ignorância ou desinteresse sobre o ser humano como um todo, gerando uma lacuna entre corpo e espírito, vontade e espírito. Somos completos, temos necessidades do corpo, da alma e do espírito e precisamos conversar sobre tudo que envolve a vida. Assim, cuide do seu físico, mas não descuide do seu espírito e da sua alma.
Portanto, viva mais e melhor. Viva diariamente professando uma fé verdadeira, saudável e comunitária. Ame a Deus servindo as pessoas. Doe de si e do seu em prol de uma causa verdadeira de fé, esperança e amor, onde o maior beneficiado de tudo isso é você mesmo!
Pense bem nisso e viva melhor!