De vez em quando, um corvo ou outro vai lá, pousa sobre o espantalho inerte e sem vida, pica-lhe um olho, ri-se e vai colher milhos furtados. Mas, quando conta aos demais corvos que o espantalho é um boneco posto lá pelos donos da roça, a maioria não acredita e, ainda temente, ainda temerosa, ainda crédula, ainda crente, permanece nos galhos, observando o campo...
Nada mais direi...
Pense você, corvo, sobre quem são os corvos, quem são os espantalhos e quem os pôs lá...
Osvaldo Luiz Ribeiro, no peroratio
Nenhum comentário:
Postar um comentário