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Ricardo Gondim, no seu site
“Não falei em segredo, nem em lugar algum de trevas da terra; não disse à descendência de Jacó: Buscai-me em vão; eu, o Senhor, falo a verdade, e proclamo o que é direito”. Isaías 45.19Algumas vezes diálogos suscitam dúvidas. Não raro, a motivação por detrás de qualquer afirmação ficar sob judice. Alguém fala e logo vem a pergunta: “Qual agenda escondida nessa convicção? Quais conveniências sustentam essa certezas?” As dúvidas permanecem.
A Bíblia diz que Deus é luz. Falar de Deus como luz não traduz apenas a ideia de que seu ser seja luminoso. A narrativa bíblica deseja revelar que em Deus nada é questionável. Seu caráter suporta qualquer investigação. Não há sombra nas atitudes ou decisões divinas. Quando ele fala não gera suspeita. A revelação de Deus nunca vem escamoteada por interesses escusos (bons ou ruins). Deus, íntegro, não suscita insegurança ao falar. Jamais teremos surpresas quanto a retidão divina. Daí Paulo, o apóstolo, pontificar: “Seja Deus verdadeiro e todo o homem mentiroso”.
Daí expressão mais bonita de fé vir de uma confiança inabalável no caráter de Deus. Ao dizer que nos quer bem, mesmo quando as circunstâncias apontam no sentido oposto, podemos descansar no cuidado divino. Confiamos nele mesmo quando fala por hipérbole: “vocês são a menina dos meus olhos”; “eu farei de cada filho e filha rei e rainha”. Se declara que seus caminhos são sábios, sem ter como provar empiricamente, atrevemo-nos orientar a existência em seus princípios. Se o caráter de Deus é confiável, todos podem navegar em oceanos turbulentos, noites escuras, corredores frios, vales de morte. Se tudo parecer instável e tenebroso, seu amor permanecerá âncora, bússola, regaço.
Soli Deo Gloria
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