Bigardi agiu em defesa da laicidade do Estado |
Jundiaí tem mais de 370 mil habitantes e fica a 60 km de São Paulo.
Bigardi, que é do PCdoB, reconheceu que muitos pacientes precisam de uma assistência espiritual, mas, acrescentou, a prefeitura não pode contratar um pastor para tal demanda porque o Estado brasileiro é laico.
Ele disse que as portas do hospital estão abertas para os religiosos que desejarem dar um conforto espiritual aos pacientes, mas tem de ser um trabalho voluntário, sem pagamento.
O padre Jorge Demarchi não ganha nada da prefeitura para cuidar da capela do hospital. É a Arquidiocese de Jundiaí que dá ajuda de custo de R$ 700.
Quem contratou o pastor foi o secretário e médico Cláudio Miranda (da Saúde), na foto abaixo, sob a alegação de que o hospital tem a necessidade de conselheiros espirituais de outros credos.
Uma petição criada na internet contra contratação do pastor argumentou que, se Miranda está de fato preocupado em acabar com o exclusivismo católico, ele deveria, sem nenhum custo, convidar religiosos das várias crenças praticadas no país, e não apenas um sacerdote evangélico.
Miranda contratou pastor para ter votos evangélicos |
Rita Corroul, por exemplo, escreveu: “O senhor está longe de ser aquele dr. Cláudio que eu conheci antes de ser político. Pagar pastor pra dar benção em hospital municipal é o fim dos tempos! Ridículo.”
Miranda já foi candidato a prefeito e, de acordo com seus adversários, ele contratou o pastor para obter votos dos evangélicos nas próximas eleições.
O vereador Rafael Antonucci (PSDB) disse que Miranda deveria gastar recursos para resolver o problema da falta de leitos no hospital, e não contratar um pastor.
via Paulopes
Nenhum comentário:
Postar um comentário