Fotos sem data de Tamerlan Tsarnaev (à esquerda) e seu irmão, Djokhar (Foto: The Lowell Sun & Robin Young/AP) |
Djokhar Tsarnaev, acusado do atentado em Boston disse a investigadores que ele e seu irmão, Tamerlan, que agiram sozinhos e por motivos religiosos. Eles são acusados de detonar duas bombas no dia 15 durante a maratona da cidade americana, matando três pessoas e ferindo mais de 180.
Nesta segunda-feira (22), um juiz federal foi ao hospital onde Djokhar, de 19 anos de idade, recebe atendimento por ferimentos que sofreu em seus confrontos com a polícia, leu seus direitos e o acusou formalmente pelo "uso de arma de destruição em massa" contra pessoas e propriedades.
Tamerlan, de 26 anos, morreu na semana passada durante um confronto com a polícia.
De acordo com um funcionário do governo, Djokhar disse aos investigadores, por meio de declarações por escrito e gestos com a cabeça, que ele e seu irmão não tinham contato com grupos terroristas. Djokhar, que sofreu ferimentos na boca que o impedem de falar, também indicou que ele e seu irmão planejaram os ataques por conta própria e motivados pelo fervor religioso. Eles agiram, segundo Djokhar, em defesa do Islã.
A entrevista preliminar sugere que a dupla se encaixava na classificação de jihadistas auto-radicalizados. Mas o discurso ainda será checado pelos investigadores.
Desde a semana passada, pessoas que conheciam os irmãos disseram à imprensa que Tamerlan havia adotado há cerca de cinco anos uma posição islâmica extremista.
O FBI informou que os dois suspeitos, que detonaram nas ruas de Boston duas bombas confeccionadas com panelas de pressão, tinham armas de fogo, munição e outros artefatos explosivos. O arsenal sugere que os suspeitos planejavam outros ataques.
Acusação
Se Djokhar Tsarnaev for considerado culpado, ele pode ser condenado à morte ou à prisão perpétua.
Ele não será tratado como "combatente inimigo" e será julgado em um tribunal civil, disse ontem o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney. O funcionário argumentou que quando se trata de cidadãos americanos, como é o caso de Djokhar Tsarnaev, "é contra a lei" aplicar esse status de "combatente inimigo", como defendem alguns republicanos. "Vamos processar este terrorista através de nosso sistema de justiça civil", disse Carney à imprensa.
O porta-voz lembrou que desde os atentados de 11 de setembro de 2001 "foi usada, a justiça federal" para "condenar e prender centenas de terroristas".
Nesta segunda-feira (22), um juiz federal foi ao hospital onde Djokhar, de 19 anos de idade, recebe atendimento por ferimentos que sofreu em seus confrontos com a polícia, leu seus direitos e o acusou formalmente pelo "uso de arma de destruição em massa" contra pessoas e propriedades.
Tamerlan, de 26 anos, morreu na semana passada durante um confronto com a polícia.
De acordo com um funcionário do governo, Djokhar disse aos investigadores, por meio de declarações por escrito e gestos com a cabeça, que ele e seu irmão não tinham contato com grupos terroristas. Djokhar, que sofreu ferimentos na boca que o impedem de falar, também indicou que ele e seu irmão planejaram os ataques por conta própria e motivados pelo fervor religioso. Eles agiram, segundo Djokhar, em defesa do Islã.
A entrevista preliminar sugere que a dupla se encaixava na classificação de jihadistas auto-radicalizados. Mas o discurso ainda será checado pelos investigadores.
Desde a semana passada, pessoas que conheciam os irmãos disseram à imprensa que Tamerlan havia adotado há cerca de cinco anos uma posição islâmica extremista.
O FBI informou que os dois suspeitos, que detonaram nas ruas de Boston duas bombas confeccionadas com panelas de pressão, tinham armas de fogo, munição e outros artefatos explosivos. O arsenal sugere que os suspeitos planejavam outros ataques.
Acusação
Se Djokhar Tsarnaev for considerado culpado, ele pode ser condenado à morte ou à prisão perpétua.
Ele não será tratado como "combatente inimigo" e será julgado em um tribunal civil, disse ontem o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney. O funcionário argumentou que quando se trata de cidadãos americanos, como é o caso de Djokhar Tsarnaev, "é contra a lei" aplicar esse status de "combatente inimigo", como defendem alguns republicanos. "Vamos processar este terrorista através de nosso sistema de justiça civil", disse Carney à imprensa.
O porta-voz lembrou que desde os atentados de 11 de setembro de 2001 "foi usada, a justiça federal" para "condenar e prender centenas de terroristas".
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