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quinta-feira, 28 de março de 2013

Marco Feliciano, os artistas, os políticos e a Comissão De Direitos Humanos


marco feliciano
Por Renato Vargens, no Púlpito Cristão
Eu já tinha decidido não escrever mais sobre assunto, mesmo porque, não se faz outra coisa no Brasil além de se criticar o deputado paulista Marco Feliciano. No entanto, depois das últimas manifestações públicas por parte de alguns políticos, artistas e membros da sociedade civil, resolvi mais uma vez escrever sobre o tema.
Ora, como falei anteriormente eu não tenho nenhuma relação com o Marco Feliciano. Na verdade eu sou um daqueles que discorda de sua teologia e doutrina, considerando os seus ensinos absolutamente antagônicos aos ensinamentos cristãos. Além disso eu nunca votei em Feliciano e mesmo que morasse no estado de São Paulo, nele não votaria, portanto, posso afirmar sem a menor sombra de dúvidas que ele não me representa no Congresso Nacional. Todavia, por questão de justiça, uso deste espaço para manifestar minha preocupação com a forma agressiva com que algumas pessoas tem se dirigido ao politico paulista.
Caro leitor, na minha opinião a perseguição a Feliciano tem em muito extrapolado o bom senso. Ora, por favor, pare, pense e responda: Por que será que os “apedrejadores” de Feliciano não agiram com o mesmo rigor com José Genuíno, Paulo Maluf e João Paulo Cunha que tornaram-se membros de uma das mais importantes comissões do congresso, a comissão de constituição e justiça? Por qual motivo os artistas, políticos e membros da sociedade civil não tentaram invadir o gabinete de Renan Calheiros quando este foi eleito presidente do senado? Ora, será que “pau que bate em chico, não deveria também bater em Francisco? Pois é, parece que não, não é verdade? Mesmo porque, para alguns Feliciano se tornou a própria encarnação do capeta.
Prezado amigo, como afirmei anteriormente eu não votei em Feliciano, no entanto, se ele eleito foi, deve cumprir o seu papel sim, obedecendo assim as regras democráticas estabelecidas pela constituição do Brasil. Isto posto, reitero que sou contra a todo aquele que de forma arbitrária queira tirar Feliciano da presidência da comissão dos direitos humanos do Congresso Nacional.
Sinceramente eu gostaria de ver em alguns do povo brasileiro a mesma veemência em protestar contra o mensalão que cobriu de vergonha o país, ou contra a “privataria tucana”, ou até mesmo contra os roubos e desvios financeiros feitos pelos deputados que envergonham a nação brasileira. Ficaria feliz em ver a população saindo as ruas exigindo honestidade e decência por parte dos governantes, como também exigindo do Estado politicas públicas que tratem o tão sofrido cidadão brasileiro com respeito e dignidade.
Diante do exposto afirmo que muitos dos ataques sofridos por Feliciano são exagerados. Ouso afirmar que boa parte destes aparentam ser de cunho religioso. Digo mais, se outra pessoa diferente do pastor paulista tivesse sido eleito presidente da comissão de direitos humanos, a pressão não seria a mesma.
Aproveito o ensejo para fazer coro com a ex-senadora Marina Silva que ao falar do pastor Feliciano, disse que um deputado deve ser analisado com base em suas posições políticas e não em sua religião.
Que Deus misericórdia da nação brasileira.
Em Cristo,
Renato Vargens

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