No comando da Comissão de Direitos Humanos, Feliciano volta a dizer que não renuncia ao cargo, apesar das pressões do partido e do presidente da Câmara
Pastor e deputado Marco Feliciano: "só saio se eu morrer". |
Em entrevista ao programa "Pânico!", da Rede Bandeirantes, veiculada neste domingo, o deputado Marco Feliciano (PSC-SP) voltou a dizer que não renuncia à presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados.
Desde que foi eleito ao cargo pelo PSC, diversas manifestações, incluindo abaixo-assinados online e manifestações de rua, pedem sua saída. Neste domingo, um "Beijaço do Repúdio" reuniu simpatizantes da causa gay contra Feliciano em São Paulo.
O pastor é acusado de homofobia e racismo, mas nega as acusações e afirma que renunciar seria "assinar atestado de confissão".
O presidente do PSC na Câmara, Henrique Alves, já afirmou que acredita que o pastor não tem mais condições de presidir a Comissão, cujas reuniões seguem conturbadas e repletas de manifestações. Segundo o blog Radar On-line, Alves planeja se reunir com Feliciano amanhã e fazer novo apelo para que o pastor renuncie.
A conversa promete ser polêmica, já que Feliciano reiterou que permanece. Na entrevista para o "Pânico!", ele decretou: "Fui eleito por um colegiado. É um acordo partidário e acordo partidário não se quebra. Só se eu morrer".
Confira o quadro completo:
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